segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Feliciano é expulso por assédio e corrupção

Por Altamiro Borges

O jornal Estadão dá destaque nesta segunda-feira (9) em seu site: “O Podemos expulsou o deputado Marco Feliciano do partido. A decisão foi tomada pelo comando da legenda em São Paulo por oito votos unânimes... A denúncia que originou a expulsão cita uma série de acusações ao deputado. Entre elas, estão os gastos de R$ 157 mil referentes a tratamento odontológico reembolsados pela Câmara, apoio irrestrito ao presidente Jair Bolsonaro, acusações de assédio sexual no gabinete, recebimento de propina, pagamento a supostos funcionários fantasmas e até comentários sobre o cantor Caetano Veloso”.

TV Globo esconde absolvição de Lula e Dilma

Maia sobe o tom nas críticas a Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

Tales Faria, hoje, no UOL, relata que Jair Bolsonaro ficou irritado coma as movimentações do Presidente da Câmara – sobretudo com sua visita ao presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández – e estaria mobilizando esforços para atacar Rodrigo Maia.

Na visão de Bolsonaro, os dois filmetes (que quase ninguém viu) de propaganda do Centrão seriam uma “formação de cacife” do grupo de Maia para apoiar um adversário do Planalto em 2022 ou até mesmo uma candidatura do próprio Maia.

O ódio em rede: notas sobre a pós-verdade

Por João Teixeira Lopes, no site Carta Maior:

Ao contrário do que a ciência - incluindo a História e as ciências sociais - vem ensinando, gera-se a ideia de que nada há de conclusivo na evidência factual. Na verdade, deveria ser o inverso: “algumas coisas são verdadeiras independentemente de como sentimos ou pensamos a seu respeito” (Mcintyre, 2018: 11). Contudo, ganha a ideologia do irredutível pluralismo opinativo, uma vez que há sempre outras “versões” e que todo o conflito se resumiria, antes de mais, a uma questão de narrativa e de pontos de vistas, como de resto o desconstrucionismo ensina, qual idealismo textual: nada há fora do texto e as práticas discursivas estão de tal maneira imbuídas de signos e códigos culturais autorreferenciais que se fecha, inatingível desígnio, o acesso à realidade. Os mais ingênuos dos pós-modernos esquecem, ainda, que, quem mais força tem (e como seria crucial perceber a produção social desigual de discursos no capitalismo avançado!), com maior vigor propaga e impõe a sua verdade, universalizando-a. Em questão fica não só a possibilidade de acumular conhecimento sobre a realidade como a própria ideia de realidade.

No país do pós-golpe, desigualdade aumenta

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Já passa do meio dia, e até o momento não houve nenhuma manifestação do governo brasileiro sobre a nova edição do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado pela ONU na manhã desta segunda-feira.

Bolsonaro ainda não deu o ar da sua graça na porta do Alvorada nem nas redes sociais, de onde sumiu desde a quarentena imposta ao filho Carlucho, o O2.

Se estivesse interessado em conhecer o que acontece na vida real dos brasileiros, o presidente ficaria sabendo que no ranking de 189 nações, o Brasil caiu para o 79º lugar, nivelado a países como Bósnia Herzegovina e Macedônia do Norte, atrás de Chile, Argentina e Uruguai.

CPMI das Fake News fecha ano vergonhoso

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Entre tantos absurdos ocorridos no primeiro ano de bolsonarismo no poder, a CPMI das Fake News talvez seja o acontecimento mais bizarro de todos. Os principais protagonistas, tanto acusados quanto acusadores, são políticos neófitos que só se elegeram por estarem associados a Bolsonaro. Portanto, todo político bolsonarista foi favorecido, direta ou indiretamente, pela milionária fábrica de mentiras impulsionada pela campanha do PSL na internet. A turma da nova política que se elegeu às custas de Bolsonaro não pode dizer que dessa água não bebeu. Os conspiracionistas de sempre querem nos fazer acreditar que agora estão zelosos com a informação.

A China e as novas rotas da seda

Por Pepe Escobar, no site Vermelho:

Estamos rodando em uma impecável super-rodovia de quatro pistas, de 380 quilômetros de comprimento, que liga Almaty a Korgos – concluída em 2016 ao custo de 1,25 bilhões de dólares, 85% dos quais cobertos por um empréstimo do Banco Mundial. E de repente, correndo paralela a nós, surge a verdadeira superstar da conectividade das Novas Rotas da Seda.

Defensores da floresta são exterminados

O PM assassino e o governador genocida

O que significa privatizar a Eletrobras?

Bolsonaro uniu a cultura com seus ataques

Arnaldo Antunes e a censura eloquente

As comemorações do movimento sindical

Por João Guilherme Vargas Netto

Com as festas de fim de ano se aproximando as entidades sindicais já organizam suas comemorações, embora em 2019 não haja muito a comemorar.

Para conversar com a população e com os trabalhadores e as trabalhadoras no estado de São Paulo sobre a ameaça da MP 905 de Bolsonaro e Guedes, que acaba com direitos e aumenta o emprego precário, as 10 centrais sindicais unidas definiram uma “Jornada de Lutas por Empregos e Direitos” com panfletagens e mobilizações durante esta semana entre os dias 10 e 13 de dezembro.

Cinco eixos temáticos são importantes:

Déficit ambiental e o planeta saturado

Por Frei Betto, no site Correio da Cidadania:

Se­gundo o doutor em de­mo­grafia José Eus­tá­quio Diniz Alves, da Es­cola Na­ci­onal de Ci­ên­cias Es­ta­tís­ticas (IHU, 31/10/19; Eco­De­bate, 30/10/19), a hu­ma­ni­dade já es­gotou a bi­o­ca­pa­ci­dade da Terra. Em 1961, o mundo tinha su­pe­rávit am­bi­ental de 2,6 bi­lhões de hec­tares glo­bais (gha). De­vido ao cres­ci­mento de­mo­e­conô­mico, o su­pe­rávit se trans­formou em dé­ficit a partir da dé­cada de 1970. Em 2016, a pe­gada eco­ló­gica total, de 20,6 bi­lhões de gha, su­perou a bi­o­ca­pa­ci­dade total de 12,2 bi­lhões de gha. Por­tanto, o dé­ficit eco­ló­gico é de 8,4 bi­lhões de gha. A Terra está so­bre­car­re­gada em 70%.

Ação no Haiti contaminou o Exército