Na semana passada, o Palácio do Planalto se apressou em desmentir a onda de boatos sobre o pedido de demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega. “As pessoas que espalham esses rumores prestam um desserviço ao país. Não se sabe a quais interesses inconfessáveis elas servem”, declarou a presidenta Dilma Rousseff na sexta-feira (10).
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Mantega será a próxima vítima?
Na semana passada, o Palácio do Planalto se apressou em desmentir a onda de boatos sobre o pedido de demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega. “As pessoas que espalham esses rumores prestam um desserviço ao país. Não se sabe a quais interesses inconfessáveis elas servem”, declarou a presidenta Dilma Rousseff na sexta-feira (10).
EBC se retrata; e o “resto” da mídia
Na semana passada, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) divulgou comunicado oficial em que admitiu o seu erro ao noticiar a ocorrência de mortes durante a violenta ação da PM de São Paulo na desocupação dos moradores do bairro do Pinheirinho, em 22 de janeiro. “Não houve a devida checagem da veracidade da informação sobre supostos mortos na operação”, afirma a nota.
Serra tumultua quadro eleitoral em SP
Por Altamiro Borges
Nos últimos dias, José Serra deu sinais de que desistiu da sua obsessão de disputar pela terceira vez as eleições presidenciais. Ele já teria comunicado aos seus seguidores que topa concorrer à prefeitura paulistana neste ano. A abrupta mudança de postura não decorreu apenas da pressão da cúpula tucana, mas sim do temor de que seu ex-vice, Gilberto Kassab, feche um acordo com o PT.
Nos últimos dias, José Serra deu sinais de que desistiu da sua obsessão de disputar pela terceira vez as eleições presidenciais. Ele já teria comunicado aos seus seguidores que topa concorrer à prefeitura paulistana neste ano. A abrupta mudança de postura não decorreu apenas da pressão da cúpula tucana, mas sim do temor de que seu ex-vice, Gilberto Kassab, feche um acordo com o PT.
Onde está a inconstitucionalidade?
Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:
"A pergunta diz respeito à democratização dos instrumentos de comunicação. Evidentemente, nesse setor, prevalece, com maior intensidade ainda, o espírito autoritário. Sabemos que as concessões de rádio e de televisão são distribuídas por critérios exclusivamente políticos, partidários e até personalistas. A primeira ideia que me ocorre, sem entrar no exame detalhado da matéria, através da consulta feita às entidades de classe nela interessadas, parece ser a criação de um Conselho Nacional de Comunicações que tenha participação direta não apenas na decisão da concessão de rádio e de televisão, mas, sobretudo, na fiscalização do seu funcionamento". (Tancredo Neves em sua primeira entrevista coletiva à imprensa como presidente da República eleito pelo Colégio Eleitoral, 17 de janeiro de 1985)
"A pergunta diz respeito à democratização dos instrumentos de comunicação. Evidentemente, nesse setor, prevalece, com maior intensidade ainda, o espírito autoritário. Sabemos que as concessões de rádio e de televisão são distribuídas por critérios exclusivamente políticos, partidários e até personalistas. A primeira ideia que me ocorre, sem entrar no exame detalhado da matéria, através da consulta feita às entidades de classe nela interessadas, parece ser a criação de um Conselho Nacional de Comunicações que tenha participação direta não apenas na decisão da concessão de rádio e de televisão, mas, sobretudo, na fiscalização do seu funcionamento". (Tancredo Neves em sua primeira entrevista coletiva à imprensa como presidente da República eleito pelo Colégio Eleitoral, 17 de janeiro de 1985)
Encontro amplia luta pela democracia
Por Paulo Victor Melo, no Observatório do Direito à Comunicação:
Um cortejo pelas ruas do Centro Histórico de Olinda encerrou no último sábado (11) o I Encontro Nacional sobre o Direito à Comunicação (ENDC). “Mais produção local na TV”, “mídia para todos“, “banda larga é um direito seu”, entre outros lemas pintados nas faixas e cartazes sintetizam os debates realizados durante o I ENDC.
Um cortejo pelas ruas do Centro Histórico de Olinda encerrou no último sábado (11) o I Encontro Nacional sobre o Direito à Comunicação (ENDC). “Mais produção local na TV”, “mídia para todos“, “banda larga é um direito seu”, entre outros lemas pintados nas faixas e cartazes sintetizam os debates realizados durante o I ENDC.
Como avançar na TV por assinatura
Por Renata Mielli, no blog Janela sobre as palavras:
A nova lei da TV por assinatura (12.485) é produto da mediação entre interesses de vários setores econômicos e sociais. Foram quatro anos de debates acirrados e muita negociação – envolvendo agentes de muita força econômica e política – até sua aprovação pelo Congresso Nacional.
Agora, em fase de consulta pública sobre a regulamentação da camada audiovisual, as principais polêmicas que envolvem a lei estão de volta, mas desta vez sendo travadas sem a presença explícita dos agentes econômicos. A tática de se movimentar nos bastidores está dificultando a identificação de aliados e adversários nesta discussão. Isso ficou claro nas audiências públicas promovidas pela Ancine para discutir as propostas de regulamentação.
A nova lei da TV por assinatura (12.485) é produto da mediação entre interesses de vários setores econômicos e sociais. Foram quatro anos de debates acirrados e muita negociação – envolvendo agentes de muita força econômica e política – até sua aprovação pelo Congresso Nacional.
Agora, em fase de consulta pública sobre a regulamentação da camada audiovisual, as principais polêmicas que envolvem a lei estão de volta, mas desta vez sendo travadas sem a presença explícita dos agentes econômicos. A tática de se movimentar nos bastidores está dificultando a identificação de aliados e adversários nesta discussão. Isso ficou claro nas audiências públicas promovidas pela Ancine para discutir as propostas de regulamentação.
O novo fetiche do capitalismo
Por Frei Betto, no sítio da Adital:
A modernidade, período que se estendeu pelos últimos cinco séculos, está em crise. Vivemos, hoje, não uma época de mudanças, mas uma mudança de época. No milênio que começa emerge algo imprecisamente chamado de pós-modernidade, que se insinua bem diferente de tudo o que nos antecedeu, imprimindo novo paradigma.
A modernidade, período que se estendeu pelos últimos cinco séculos, está em crise. Vivemos, hoje, não uma época de mudanças, mas uma mudança de época. No milênio que começa emerge algo imprecisamente chamado de pós-modernidade, que se insinua bem diferente de tudo o que nos antecedeu, imprimindo novo paradigma.
Os desafios da CPI do trabalho escravo
Por Virginia Toledo, na Rede Brasil Atual:
Recém-criada, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trabalho Escravo da Câmara tem tudo para que represente um marco no combate ao trabalho degradante. O autor da proposta, Cláudio Puty (PT-PA), disse, porém, que o êxito vai depender da composição do colegiado e da postura de seus colegas. "Nós temos de ver como os partidos mais conservadores vão encarar essa CPI. Se vão obstruir ou vão ter uma postura de colaboração, que é indicar as pessoas para que seja feito um debate franco. Eu não acredito que interesse a alguém a produção baseada em degradação do trabalho humano", afirmou Puty.
Recém-criada, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trabalho Escravo da Câmara tem tudo para que represente um marco no combate ao trabalho degradante. O autor da proposta, Cláudio Puty (PT-PA), disse, porém, que o êxito vai depender da composição do colegiado e da postura de seus colegas. "Nós temos de ver como os partidos mais conservadores vão encarar essa CPI. Se vão obstruir ou vão ter uma postura de colaboração, que é indicar as pessoas para que seja feito um debate franco. Eu não acredito que interesse a alguém a produção baseada em degradação do trabalho humano", afirmou Puty.
Ato de juristas em apoio ao Pinheirinho
Do sítio Vermelho:
Acontece nesta quinta-feira (16), em São Paulo (SP), o Ato dos Juristas em Defesa das Famílias do Pinheirinho, a partir das 19h, na Sala dos Estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Largo São Francisco, Centro de São Paulo (SP). Diversos profissionais do Direito, especialistas e políticos são esperados. No final de semana, o PCdoB-SP, em sua primeira reunião plena, divulgou nota sobre o caso.
Acontece nesta quinta-feira (16), em São Paulo (SP), o Ato dos Juristas em Defesa das Famílias do Pinheirinho, a partir das 19h, na Sala dos Estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Largo São Francisco, Centro de São Paulo (SP). Diversos profissionais do Direito, especialistas e políticos são esperados. No final de semana, o PCdoB-SP, em sua primeira reunião plena, divulgou nota sobre o caso.
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