segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Bolsonaro indica mais um milico na Anvisa

Por Altamiro Borges

A mídia especula que o clima azedou entre o capitão e os generais, que já falam em deixar o governo. Será? A cada dia, cresce o número de milicos no laranjal e avança o processo de militarização do Brasil. Na semana passada, Jair Bolsonaro nomeou mais um para a direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo notinha da Folha, "o presidente indicou nesta quinta-feira (12) o tenente-coronel da reserva Jorge Luiz Kormann para ocupar uma vaga na diretoria da Anvisa. Para que possa ocupar o posto, ele precisará passar por sabatina no Senado" – o que já é dado como certo na atual relação fisiológica entre os poderes.

Derrota de Bolsonaro e a esquerda ampliada

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

Fechadas as urnas, o balanço das eleições municipais aponta algumas tendências claras...

1 - O PT se recupera parcialmente do desastre de 2016. Disputará segundo turno em duas capitais (Recife e Vitória), além de ter avançado em cidades de médio porte Brasil afora (Santarém, Juiz de Fora, Contagem, Feira de Santana, Guarulhos, Diadema, São Gonçalo, Caxias do Sul).

A imprensa conservadora, pela enésima vez, cantou o fim do PT, que não veio. Parece até o samba de Nelson Sargento: "agoniza mas não morre, alguém sempre te socorre...". No entanto, no balanço numérico de prefeituras e vereadores eleitos, o partido recuou mais um pouco.

Em Porto Alegre, Melo é Marchezan

Reprodução do Facebook de Manuela D'Ávila
Por Jeferson Miola, em seu blog:


O povo de Porto Alegre escolheu mudar; deu um basta ao governo Marchezan Júnior/PSDB, que deixou a cidade abandonada, descuidada e promoveu enormes retrocessos culturais, econômicos e sociais.

O tucano é o primeiro prefeito da capital gaúcha que se candidata à reeleição e não alcança o 2º turno. Este resultado significa o rechaço da maioria da população à desastrosa gestão tucana na Prefeitura, que transformou a cidade num laboratório de inventos ultraliberais.

Lá como cá, desespero há

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital:
  

No dia 13 de novembro, a jornalista investigativa do New York Times, Jane Mayer, concedeu entrevista ao site Democracy Now.

Nos últimos anos, Jane se dedicou a investigar as escorregadelas e tropeções de Donald Trump.

Os eleitores de Bolsonaro diriam que a “capivara do Trump” é parruda, certamente tão parruda quanto aquela preenchida por rachadinhas e rachadonas da turma do Jardim das Milícias.

O rolo começa com o advogado de Trump, Michael Cohen, O causídico trumpista curte uma cana de três anos depois de ter sido apanhado pelo procurador Cyrus Vance Júnior com a mão na botija.

Por uma justa reforma tributária

Por Frei Betto, em seu site:


Se a sociedade não se mobilizar, a reforma tributária proposta por Bolsonaro-Guedes promete tirar, a cada ano, R$ 32 bilhões dos trabalhadores com carteira assinada ao diminuir, de 8% para 6%, a contribuição patronal para o FGTS. (…) É hora de o Brasil reagir. Deixar a banda ou a boiada passar é enfiar o pescoço (e o bolso) na guilhotina.

A pandemia não apenas provocou crise sanitária no Brasil, mas aprofundou também a social. A pobreza aumenta. Dados divulgados pelo IBGE em 12/11 revelam que, em 2019, 51,7 milhões de brasileiros viviam na pobreza. Na extrema pobreza se encontravam 13,6 milhões de pessoas, com renda per capita inferior a R$ 151 mensais. Somos o nono país mais desigual do mundo.

Eleição nos EUA: Foi-se o original

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Nunca uma eleição americana foi tão importante para nós. Nem é preciso explicar por quê. O brasileiro acompanhou a disputa nos Estados Unidos com um olho (ou dois!) cravados aqui no Brasil. Era como se estivéssemos diante de uma antevisão do drama que viveremos nas nossas próprias eleições presidenciais em 2022, momento em que o Trump tropical também tentará a sua reeleição.

'País de maricas' declara guerra aos EUA

A forças das redes sociais no Brasil

Sem auxílio emergencial, crise se agrava

A moralidade de Rodrigo Constantino