sexta-feira, 11 de junho de 2021

The Economist e o Cristo Redentor sem ar

A bolsa vai bem e o povo vai mal

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:


As páginas de economia dos jornalões e as notícias dos grandes meios de comunicação mal conseguem esconder seu êxtase. As informações a respeito do comportamento recente da Bolsa de Valores tendem a criar um cenário otimista, quase ufanista, de valorização dos patrimônios dos grandes investidores institucionais. Ao longo dessa semana, o índice do Ibovespa vem superando todos os recordes de pontuação, sempre acima da marca simbólica de 130 mil pontos.

Solidariedade a Manuela. Combate à barbárie

Editorial do site Vermelho:

A ampla solidariedade que a ex-deputada e candidata a vice-presidenta da República em 2018 *pela aliança PT/PCdoB* Manuela d’Ávila vem recebendo diante das ameaças de violência contra ela e sua filha Laura, de cinco anos de idade, revela a gravidade do momento político vivido pelo país. Este Portal Vermelho tem mostrado o alcance da resposta dos segmentos democráticos e civilizados da sociedade, assim como o apoio ao abaixo-assinado que pede a investigação e punição aos criminosos.

A humilhação pública de militares inseguros

Por Moisés Mendes, no site Brasil-247:


As Forças Armadas, puxadas para a arapuca da cumplicidade e da subserviência articuladas por Bolsonaro, vêm sendo humilhadas pelo envolvimento de alto risco com um governo de extrema direita.

A CPI do Genocídio, que já enquadrou o general Eduardo Pazuello por duas vezes, nesta quarta-feira submeteu um coronel do Exército a uma humilhação exemplar.

O coronel Elcio Franco, ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, sempre submetido às ordens de Pazuello, foi provocado pelo senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, a dizer qual era o broche que levava na lapela.

O coronel da reserva, que teve amplos poderes para tratar das questões da pandemia como o segundo de Pazuello, respondeu que aquele era o broche das Forças Especiais do Exército.

O Brasil virou o país dos escroques

Por Fernando Brito, em seu blog:


O episódio da combinação entre o falsário que inseriu, na noite de domingo, um relatório fajuto e combinado com o presidente da República – ou com os filhos presidenciais, o que dá no mesmo – para que este colocasse em dúvida a extensão das mortes pela Covid, é só um retrato do que é a entrega do comando deste país à pior malta de escroques em sua história, e olhe que já tivemos por aqui escroques capazes de superar os maiores do mundo.

O sujeito que emprenhou com documentos faltos o site do TCU é “peixe” de Bolsonaro, que por ele interferiu para ser nomeado para um cargo no BNDES, em telefonema pessoal do presidente da República, ao então presidente do TCU para que este autorizasse sua requisição para o cargo, informa Waldo Cruz, da Globonews.

Agenda sindical e mão amiga

Por João Guilherme Vargas Netto


As direções sindicais acertariam se discutissem as medidas necessárias para implementar a agenda legislativa dos trabalhadores elaborada pelo DIAP e a difundissem nas bases. São 23 propostas que abarcam as preocupações do mundo do trabalho sobre temas em discussão no Congresso Nacional ou que precisam ser apresentadas.

Já Clemente Ganz Lucio acerta em seu artigo sobre a agenda legislativa ao cravar que a medida número um é a exigência da votação do auxílio emergencial de 600 reais para todos os necessitados até o fim da pandemia.

Batalha da comunicação sindical na pandemia

Não à PEC-32 da "reforma administrativa"

O povo cubano comanda o seu destino

Chico Buarque, Hildegard Angel e a ditadura