terça-feira, 28 de abril de 2020

Celso de Mello empareda Bolsonaro e Moro

Ministro Celso de Mello (STF)
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Por Altamiro Borges

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, autorizou nesta semana a abertura de inquérito para investigar as acusações feitas por Sergio Moro contra Jair Bolsonaro. Em seu parecer, o decano do STF afirma que o presidente "não se exonera da responsabilidade penal emergente de atos que tenha praticado".

Sergio Moro, ex-juizeco e ex-serviçal no laranjal, acusou o “capetão” de interferir nas investigações da PF. Ao autorizar o inquérito, Celso de Mello alega que "ninguém, nem mesmo o chefe do Poder Executivo da União, está acima da autoridade da Constituição e das leis da República".

Após a abertura do inquérito, a Polícia Federal tem agora 60 dias para concluir as investigações. De imediato, ela deve ouvir o ex-ministro Sergio Moro, que denunciou o "capetão". Caso ele apresente as provas, abre-se processo contra Bolsonaro. Caso contrário, o ex-juizeco é processado por "denunciação caluniosa".

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Por Umberto Martins, no site da CTB:

54% dos brasileiros e brasileiras querem Jair Bolsonaro fora do Palácio do Planalto, segundo pesquisa realizada pela empresa de consultoria Atlas Político nos dias 24 a 26 de abril, divulgada nesta segunda (27). Entre as mulheres, o índice sobe a 58%. O levantamento indica ainda que 64,4% desaprovam o líder da extrema direita, apoiado agora por apenas 30%.

A popularidade de Bolsonaro já descrevia uma linha de queda nas pesquisas desde fevereiro, o que diferentes analistas atribuem ao seu comportamento errático e irresponsável diante da pandemia do coronavírus, em aberta oposição à ciência, à OMS e ao Ministério da Saúde, que resultou na demissão do ministro Mandetta.

A investida para censurar o site Saiba Mais

Do site Saiba Mais:

O interventor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte Josué de Oliveira Moreira ajuizou uma ação na segunda-feira (27) pedindo a censura de uma entrevista publicada dia 20 de abril pela agência Saiba Mais com o reitor eleito do IFRN José Arnóbio Araújo Filho.

Na ação, ele cobra R$ 10 mil de Araújo e do editor da agência Saiba Mais Rafael Duarte, a título de Direito de Imagem, além da retirada do portal da matéria “Ocorreu um golpe dentro da eleição, diz reitor eleito e impedido de tomar posse no IFRN”. A pena para a não retirada do material é de multa diária de R$ 1 mil.

A ação tramita no 1º juizado especial cível da Comarca de Natal.

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