quinta-feira, 13 de agosto de 2020
Bolsonaro e Guedes: inimigos dos livros
Editorial do site Vermelho:
Um claro retrocesso cultural, que se junta a outros neste triste período por que passa o país, agravado pela crise econômica que atingiu em cheio a indústria do livro durante a pandemia. A síntese sobre a proposta do ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, de acabar com a isenção de impostos sobre livros, taxando as editoras em 12% com o novo imposto, é da Academia Brasileira de Letras.
Há o lado monetário da proposta – mais uma investida voraz da boca devoradora de recursos, o parasitismo financeiro incontrolado –, mas conta também a obtusidade de uma ideologia obscurantista que desconhece limites. A proposta revoga uma proposição do deputado comunista Jorge Amado, o escritor famoso, aprovada na Constituinte de 1946 e mantida nas constituições seguintes.
Um claro retrocesso cultural, que se junta a outros neste triste período por que passa o país, agravado pela crise econômica que atingiu em cheio a indústria do livro durante a pandemia. A síntese sobre a proposta do ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, de acabar com a isenção de impostos sobre livros, taxando as editoras em 12% com o novo imposto, é da Academia Brasileira de Letras.
Há o lado monetário da proposta – mais uma investida voraz da boca devoradora de recursos, o parasitismo financeiro incontrolado –, mas conta também a obtusidade de uma ideologia obscurantista que desconhece limites. A proposta revoga uma proposição do deputado comunista Jorge Amado, o escritor famoso, aprovada na Constituinte de 1946 e mantida nas constituições seguintes.
A vacina russa e a competição geopolítica
Por Jeferson Miola, em seu blog:
O registro, pela Rússia, da 1ª vacina contra o coronavírus, é um passo extraordinário na corrida científica mundial para proteger a humanidade desta terrível peste. Se confirmar a eficácia, a eficiência e a segurança da vacina, estaremos diante de um marcante acontecimento da história contemporânea.
Mais que um extraordinário êxito médico-científico, este pioneirismo coloca a nação russa, em geral, e Vladimir Putin, em particular, na dianteira do jogo geopolítico que, tudo indica, deverá se desenrolar globalmente em novas bases políticas, econômicas e sociais depois da pandemia.
O registro, pela Rússia, da 1ª vacina contra o coronavírus, é um passo extraordinário na corrida científica mundial para proteger a humanidade desta terrível peste. Se confirmar a eficácia, a eficiência e a segurança da vacina, estaremos diante de um marcante acontecimento da história contemporânea.
Mais que um extraordinário êxito médico-científico, este pioneirismo coloca a nação russa, em geral, e Vladimir Putin, em particular, na dianteira do jogo geopolítico que, tudo indica, deverá se desenrolar globalmente em novas bases políticas, econômicas e sociais depois da pandemia.
O silêncio diante do “Vou intervir”
Reprodução do Instagram "Somos Todos Aroeira" |
Em matéria na Piauí que está nas bancas (“Vou intervir”), a jornalista Mônica Gugliano relata reunião realizada no dia 22 de maio deste ano no gabinete da presidência da República, presentes o capitão e três generais, o ministro-chefe da casa civil, Walter Braga Netto, o ministro-chefe da secretaria de governo, Luiz Eduardo Ramos, e o ministro-chefe de segurança institucional, Augusto Heleno. Descreve a repórter:
A comunicação contra o fascismo
Por Manuel Domingos Neto
O avanço mundial da direita foi impulsionado por novos recursos de comunicação.
No Brasil, sentimos a formidável capacidade desta onda sinistra que levou à criminalização da esquerda, ao impeachment de Dilma, à eleição fraudulenta de um fascista e ao desmantelo do Estado.
A resiliência de Bolsonaro mostra que não estamos diante de força sem importância.
A extrema-direita marca pontos à frente do campo democrático no que diz respeito à comunicação. Além de dominar as mídias tradicionais, consegue forte penetração em setores populares através das plataformas digitais.
Vejo, pois, com alegria a iniciativa do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé de promover mais um curso de comunicação para derrotar o fascismo.
O avanço mundial da direita foi impulsionado por novos recursos de comunicação.
No Brasil, sentimos a formidável capacidade desta onda sinistra que levou à criminalização da esquerda, ao impeachment de Dilma, à eleição fraudulenta de um fascista e ao desmantelo do Estado.
A resiliência de Bolsonaro mostra que não estamos diante de força sem importância.
A extrema-direita marca pontos à frente do campo democrático no que diz respeito à comunicação. Além de dominar as mídias tradicionais, consegue forte penetração em setores populares através das plataformas digitais.
Vejo, pois, com alegria a iniciativa do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé de promover mais um curso de comunicação para derrotar o fascismo.
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