terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Saudação nazista de Musk choca o mundo

Charge: Sansei/Iran Cartoon
Por Altamiro Borges


O bilionário excêntrico Elon Musk, dono do X, da Tesla e do SpaceX, está deslumbrando com seu novo carguinho no governo neofascista de Donald Trump. Durante a cerimônia de posse desta segunda-feira (20), ele explicitou novamente as suas simpatias criminosas. Por duas vezes, o novo Secretário de Eficiência Governamental dos EUA fez o gesto de saudação nazista utilizado por Adolf Hitler e seus fanáticos seguidores. Com fervor, ele estendeu o braço direito com a palma da mão virada para baixo.

Trump perdoa os terroristas do Capitólio

Charge: Miguel Paiva/247
Por Altamiro Borges


O neofascista Donald Trump parece estar decidido a emplacar seu plano de vingança contra a já frágil democracia dos EUA. Os que acham que suas várias ameaças são apenas bravatas podem se frustrar rapidamente. Um dos primeiros atos após a posse na segunda-feira (20) no Capitólio foi exatamente o de anistiar os terroristas que invadiram e depredaram a sede do parlamento ianque no fatídico 6 de janeiro de 2021. Setores da mídia apostavam que ele não cumpriria essa promessa de campanha, mas ele fez questão de bancá-la em um gesto provocativo de forte simbolismo.

Michelle e Dudu ficam fora da posse de Trump

Charge: Aroeira/247
Por Altamiro Borges


A famiglia Bolsonaro fez a maior encenação com a ida à posse de Donald Trump – com choros e ranger de dentes – e no final passou o maior vexame e ficou de fora da cerimônia oficial em Washington. O viralatismo bolsonarista foi patético e gerou um bocado de memes nas redes sociais.

Conforme registrou o jornal O Globo, “a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) não acompanharam a posse do presidente dos Estados Unidos no Capitólio junto a outras lideranças internacionais. Os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – que não compareceu à cerimônia por estar com o passaporte retido – assistiram ao evento diretamente da Heritage Foundation, uma think tank conservadora, nesta segunda-feira (20)”.

Lições para o governo na 'crise do Pix'

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Ao revogar a Instrução Normativa [IN] 2219 que havia sido publicada em 17 de setembro do ano passado, o governo pretendeu virar a página e estancar a hemorragia política causada pela manipulação bolsonarista sobre o Pix.

No entanto, o desgaste sofrido ainda demandará um esforço desafiador para ser revertido. O episódio abalou a credibilidade do governo e exacerbou um sentimento de desconfiança e suspeita sobre intenções supostamente “ocultas” por trás de cada iniciativa do governo.

O lado promissor desta crise é que ocorre em meio à mudança na comunicação do Planalto, e por isso poderá servir de “estudo de caso” para o governo ajustar tanto suas estratégias comunicacionais como seu funcionamento e postura política de enfrentamento ao gangsterismo extremista.

Começa a era Trump, um período de ameaças

Charge: Rahma/Cartoon Movement
Por José Reinaldo Carvalho, no site Brasil-247:

Donald Trump será empossado presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20), marcando o início de seu segundo mandato à frente de um país que, embora mantenha características de superpotência, vive um período de declínio e diminuição de poder, fenômenos que estão na base do apelo principal de sua vitoriosa campanha eleitoral - Tornar a América Grande Novamente -, com vistas a promover transformações de envergadura e profundas nas políticas doméstica e externa dos Estados Unidos.

Há muita ansiedade e temor no mundo de que a reviravolta prometida por Trump represente um influxo ainda mais reacionário, com ameaças à democracia, à soberania nacional de países que lutam para firmar sua independência e agravamento de tensões, exacerbando rivalidades com países considerados rivais estratégicos, principalmente a China.

Plano de comunicação para um governo popular

Reprodução da internet
Por Laurindo Lalo Leal Filho, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:


O movimento de aceleração das guerras híbridas que vinha se intensificando a partir das chamadas “primaveras árabes” ganhou velocidade com uma confluência histórica favorável a esse processo: o crescimento e expansão das novas tecnologias de comunicação, operadas no mundo digital, com a ascensão das políticas neoliberais pelo mundo.

O resultado mais evidente dessa junção pode ser visto na exacerbação do individualismo e na consequente ruptura de políticas sociais de proteção coletiva nos mais diversos países. Resumindo, trata-se de uma ideologia operada politicamente, sustentada por um aparato tecnológico que facilita ações políticas individualizadas.

Lições do sofrimento do povo de Gaza

Charge: Emad Hajjaj
Por Jair de Souza

Com a entrada em vigor do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, estamos podendo contemplar com mais nitidez o macabro saldo das ações da máquina de matar do sionista Estado de Israel contra a indefesa população civil palestina.

Se até pouco tempo atrás, Gaza já era conhecido como o território com a mais alta densidade populacional do planeta, onde quase dois milhões e meio de pessoas viviam espremidas em um espaço equivalente ao do bairro de Parelheiros na cidade de São Paulo, agora, essas mesmas pessoas devem tentar sobreviver amontoadas entre os escombros, pois quase tudo que ali havia foi destruído pelos bombardeios impiedosos das forças militares sionistas.

A volta de Trump e o futuro das guerras