segunda-feira, 3 de agosto de 2015

A bomba e a tímida reação do governo

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

É impressionante a incapacidade de reação do governo brasileiro aos atropelos à democracia que estamos assistindo.

Em país algum do mundo, atirar uma bomba – não importa se caseira ou não – contra o escritório de um ex-presidente da República provocaria apenas umas “tuitadas” de solidariedade.

Pense o querido leitor se não estaria, minutos depois, no local, uma turma do FBI se a bomba tivesse sido arremessada, nos Estados Unidos, contra o Centro Carter ou a Fundação Clinton?

Merval Pereira e o ovo da serpente

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Trecho de coluna de Merval de hoje nos faz lembrar o terrível filme de Ingmar Bergman, O Ovo da Serpente, sobre os primeiros sinais de nazismo na sociedade alemã.

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PROVOCAÇÃO

Por mais que os petistas e seus apaniguados nas redes sociais queiram transformar em grave ato terrorista a bomba caseira que atingiu a sede do Instituto Lula em São Paulo, é preciso ter cautela para caracterizá-lo dessa maneira. O filme da explosão, feito por uma câmera de segurança, é impactante. Mas quando se vê o resultado do “atentado”, a sensação é de que o teor explosivo do artefato era mínimo.

O buraquinho na porta de metal da garagem do prédio é tão ridículo que, se não soubéssemos que foi provocado por uma bomba, poderíamos achar que um motorista desastrado causou a mossa ao realizar uma manobra de marcha à ré.


Dirceu e Anastasia: preso e 'inocentado'

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Dirceu foi preso de novo, como já era amplamente esperado. E, como já se sabia que ocorreria, sem que ninguém conheça a razão. E antes que o fascismo hipócrita venha com “mimimi” sobre corrupção, lembremo-nos, aqui, de que o partido dessa gente, o PSDB, acaba de fazer uma conta que a Folha de São Paulo chamou de “pragmática”.

Prisão de Dirceu: agosto começou

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Ex-ministro José Dirceu preso pela Operação Lava Jato em Brasília, acusado de ser o mentor e organizador do sistema de corrupção na Petrobras. Greves de ônibus no Recife e em Porto Alegre. Invasões do Movimento dos Sem Terra em prédios do Ministério da Fazenda em Brasília e no Recife.

No primeiro dia útil de agosto, antes da hora do almoço, já tivemos uma ideia do que nos espera. E o Congresso Nacional ainda nem tinha voltado a funcionar.

Dirceu e o show judicial-midiático

Por Altamiro Borges

Agosto, "o mês do cachorro louco", começou com ferocidade. A midiática prisão do ex-ministro José Dirceu, na manhã desta segunda-feira (3), mostra que o período será de intensa turbulência política. O Tribunal de Contas da União (TCU), apesar de estar mais sujo do que pau de galinheiro, deverá se pronunciar sobre as contas do governo Dilma em 2014. Já o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dará o seu veredito sobre os gastos de campanha pela reeleição da petista. E a Operação Lava-Jato, que une suspeitos agentes da Polícia Federal e do Ministério Público, seguirá produzindo seus factoides. Toda esta orquestração ajuda a incendiar o clima para as marchas golpistas convocadas para 16 de agosto.

Merval, a bomba e a bolinha de papel

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

De uma coisa Merval Pereira, apaniguado dos Marinhos, não pode ser acusado: coerência.

No infame episódio do Atentado da Bolinha de Papel, ele publicou imediatamente um artigo em que chamava a atenção para a gravidade do episódio.

A bolinha de papel, no texto de Merval, era um “artefato”.

Dirceu e a Operação Pixuleco

Por Renato Rovai, em seu blog:

É impressionante como a Polícia Federal age atualmente sobre completo controle da pauta dos piores veículos de comunicação. A operação de hoje, denominada de Pixuleco, é a demonstração mais clara deste compromisso.

A palavra teria sido utilizada por Ricardo Pessoa, da UTC, um dos delatores, e atribuída ao ex-tesoureiro do PT, João Vaccari. Não há nada relacionado desse termo com José Dirceu ou com aos que devem ser presos hoje. Mas não importa. Vale a narrativa e não os fatos.

A bomba que ninguém quer ver


Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Apenas uma anestesia nacional pode explicar o tratamento burocrático, próximo da indiferença, diante da bomba que explodiu na porta da garagem do Instituto Lula.

Compreende-se que parasitas que torcem desesperadamente por um possível golpe de Estado para afastar um governo eleito democraticamente tentem fingir que nada percebem e nada enxergam. É seu papel no jogo: desarmar, esconder, mentir. Tentam esconder o jogo sujo - sem deixar de fazer sua parte.