terça-feira, 4 de abril de 2023

Apesar da mídia, povo apoia Lula contra juros

Charge: Miguel Paiva
Por Altamiro Borges


A mídia rentista jurou que o presidente Lula só colheria desgastes com suas críticas à política de juros do Banco Central. Fanática do “deus-mercado”, ela defendeu a falsa “autonomia” do BC e tentou blindar o bolsonarista Roberto Campos Neto – o Bob Fields Neto – na chefia do órgão. A pesquisa Datafolha divulgada nesta semana, porém, destruiu sua falsa narrativa: 80% dos entrevistados afirmaram que Lula está certíssimo ao pressionar pela queda dos juros e 71% concordaram que a taxa Selic é pornográfica e sabota a economia.

Isenção de pastores entra na mira da Receita

Charge: Johnny Brito
Por Altamiro Borges


Silas Malafaia, Valdemiro Santiago, R.R. Soares, Edir Macedo e outros mercadores da fé seguem usando os seus templos como palanques contra o agora presidente Lula – o que fica evidente na recente pesquisa Datafolha. Os motivos não são nada cristãos. Eles temem pelo futuro das suas igrejas, pela fortuna das suas seitas religiosas. Sabem que as mamatas garantidas nas trevas bolsonarianas podem chegar ao fim e, por isso, fazem pressão e chantagem.

Embratur virou cabide de emprego bolsonarista

Charge: Son Salvador
Por Altamiro Borges


Com base na Lei de Acesso à Informação (LAI), o site Metrópoles revelou nesta segunda-feira (3) que a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) virou um cabide de emprego de fascistas durante o covil de Jair Bolsonaro. “Ela chegou a desembolsar R$ 327.297 mensais para arcar com os salários de 16 funcionários indicados por lideranças do bolsonarismo”.

Felizmente, a mamata da extrema-direita acabou. Todos os apadrinhados do “capetão” foram demitidos entre os dias 30 de dezembro de 2022 e 30 de janeiro deste ano pelo órgão agora presidido pelo ex-deputado federal Marcelo Freixo (PT-RJ). A reportagem dá os nomes dos aspones defenestrados.

A nova direção do Comitê Gestor da Internet


O Comitê Gestor da Internet (CGI) no Brasil terá uma presidenta pela primeira vez em 28 anos de existência: a jornalista e pesquisadora Renata Mielli, que há anos atua na luta pela democratização da comunicação e pelos direitos digitais. O convite para ocupar o cargo partiu da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. A nomeação foi publicada nesta sexta-feira (31), no Diário Oficial da União.

Salário mínimo protege trabalhador e economia

Por Clemente Ganz Lúcio, no site Vermelho:


O salário mínimo (SM) voltou para a pauta dos debates, agora sob a perspectiva da retomada da política de valorização para promover seu crescimento real. Em evento realizado em meados de janeiro de 2023, no Palácio do Alvorada, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministro Luiz Marinho anunciaram, entre outras iniciativas, a criação do Grupo de Trabalho, com a participação das Centrais Sindicais e assessoria do DIEESE, para elaborar a proposta de política de valorização do SM. A meta é ter a nova política definida até o 1º de maio.

Bolsonaro é um problema da Justiça

Charge: Duke
Por Moisés Mendes, em seu blog:


Bolsonaro só continuará sendo uma figura da política, com alguma possibilidade de ressurreição, se ainda for tratado com leniência pelo sistema de Justiça.

A política já fez, com os meios da democracia, o que deveria ter sido feito. Bolsonaro e seu projeto de perpetuação do fascismo foram derrotados no ano passado.

A eleição de Lula tirou Bolsonaro do jogo no curto prazo. No médio e no longo, tudo depende do sistema de Justiça.

O retornado de Orlando só continuará sobrevivendo como ameaça à democracia se for tratado pelo Ministério Público e pelo Judiciário com a cordialidade que mereceu em quatro anos de governo.

Bolsonaro e a extrema direita toda foram tratados com fineza e condescendência e escaparam sempre.

Governo Lula: resgate de uma prioridade

Reunião ministerial, 03/4/23. Foto: Ricardo Stuckert
Por Frei Betto, em seu site:


Lula já declarou que 4 anos passam muito rápido e ele tem pressa. Sabe que seu desafio prioritário é administrar um conjunto de medidas socioambientais: reduzir a desigualdade social; erradicar a fome e diminuir a insegurança alimentar; fazer a inflação refluir; evitar o desmatamento de nossos biomas; proteger os povos indígenas; preservar a floresta amazônica; reindustrializar o país; aumentar investimentos em infraestrutura.

São medidas semelhantes às de seus dois primeiros mandatos e que o fizeram deixar o governo com 87% de aprovação. Na época, seu polo opositor era o PSDB que, visto de hoje, pode ser comparado a uma elegante dama que, numa batalha de canhões, empunha luzidia esgrima.