segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Bolsonaro bloqueia 94 jornalistas no Twitter

Charge: Amorim
Por Altamiro Borges

Nos eventos mais recentes da sua cavalgada pela reeleição, Jair Bolsonaro tem bravateado que defende a “liberdade de expressão”, contrapondo-se aos “ditadores da toga” e da mídia que tentam cercear os seus seguidores – como os empresários flagrados pregando golpe em um grupo de WhatsApp ou o deputado-miliciano Daniel Silveira (PL-RJ).

A bravata, porém, serve apenas para enganar otários. O fascista é um inimigo declarado da verdadeira liberdade de expressão. Ele ama a ditadura, as torturas e a morte. Os relatórios anuais da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) comprovam que ele estimula a violência contra os jornalistas – em especial contra as mulheres jornalistas.

Violência no campo dispara com Bolsonaro

Ilustração: Samuel Bono/Repórter Brasil
Por Altamiro Borges

Com Jair Bolsonaro e sua necropolítica, a violência no campo cresceu de forma assustadora. Estudo da Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgado nesta semana aponta que o número de conflitos na zona rural nos últimos três anos disparou: foram 4.214, alta de 11,5% em relação aos três anos anteriores, com um saldo de 109 mortes.

No ano passado, foram registrados 1.768 casos, com destaque para os estados de Minas Gerais, Pará, Maranhão e Bahia. No total, 35 pessoas foram assassinadas – 29 na Amazônia. A região virou o epicentro da violência devido ao avanço das fronteiras agrícolas e do garimpo ilegal, que vitimam principalmente os povos indígenas e quilombolas.

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