terça-feira, 23 de julho de 2019
A desconstrução do "justiceiro" Moro
Por Eric Nepomuceno, no site Carta Maior:
Ao menos dois brasileiros – o ex-juiz e atual ministro da Justiça Sérgio Moro, e o promotor Deltan Dallagnol – dificilmente se esquecerão do dia 9 de junho de 2019.
Naquele domingo, o site The Intercept Brasil, criado pelo jornalista estadunidense Glenn Greenwald, revelou mensagens trocadas entre Moro e Dallagnol, o juiz e o procurador que coordenava a acusação na chamada Operação Lava Jato, através do aplicativo Telegram, O principal alvo da ação de Moro foi o ex-presidente Lula da Silva, preso desde o dia 7 de abril do ano passado.
No Brasil, se considera que a principal razão da vitória eleitoral do ultradireitista Jair Bolsonaro foi a ausência de Lula, favorito absoluto, cuja participação foi impedida pela Justiça.
Ao menos dois brasileiros – o ex-juiz e atual ministro da Justiça Sérgio Moro, e o promotor Deltan Dallagnol – dificilmente se esquecerão do dia 9 de junho de 2019.
Naquele domingo, o site The Intercept Brasil, criado pelo jornalista estadunidense Glenn Greenwald, revelou mensagens trocadas entre Moro e Dallagnol, o juiz e o procurador que coordenava a acusação na chamada Operação Lava Jato, através do aplicativo Telegram, O principal alvo da ação de Moro foi o ex-presidente Lula da Silva, preso desde o dia 7 de abril do ano passado.
No Brasil, se considera que a principal razão da vitória eleitoral do ultradireitista Jair Bolsonaro foi a ausência de Lula, favorito absoluto, cuja participação foi impedida pela Justiça.
Os efeitos da Lava-Jato na economia
Por Andre Araujo, no site Vermelho:
O ciclo de cinco anos do início da Lava Jato permite uma avaliação preliminar dos efeitos da operação na macroeconomia e no ambiente de negócios do Brasil. Essa observação no momento é possível a olho nu, sem precisão acadêmica e é o que faremos neste post, sujeito a contestações igualmente empíricas.
O ciclo de cinco anos do início da Lava Jato permite uma avaliação preliminar dos efeitos da operação na macroeconomia e no ambiente de negócios do Brasil. Essa observação no momento é possível a olho nu, sem precisão acadêmica e é o que faremos neste post, sujeito a contestações igualmente empíricas.
A cruzada anticorrupção levou à recuperação judicial nove das 15 maiores empreiteiras do Brasil. O desmonte do setor foi praticamente completo. Mesmo empresas que não entraram em recuperação, como a Camargo Correia, saíram do setor de obras públicas, área em que o Brasil era um dos maiores competidores mundiais, com grande expansão internacional desde os anos 70, por apoio do então governo militar de 1964.
Holofotes, autógrafos e autofagia processual
Por Cezar Britto, no site Congresso em Foco:
Venho registrando em artigos e palestras – anual e repetidamente – que as populares “forças-tarefas” feriam diversas regras constitucionais, especialmente quando integradas por policiais, membros do Ministério Público e magistrados. Esta conformação – segundo penso – viola todo o espírito constitucional protetivo da pessoa humana, especialmente o devido processo legal, o direito de defesa, o contraditório, a igualdade processual e o princípio da segurança, enquanto direitos fundamentais, expressamente previstos no caput do art. 5º e no caput do art. 6º, da Constituição Federal.
Venho registrando em artigos e palestras – anual e repetidamente – que as populares “forças-tarefas” feriam diversas regras constitucionais, especialmente quando integradas por policiais, membros do Ministério Público e magistrados. Esta conformação – segundo penso – viola todo o espírito constitucional protetivo da pessoa humana, especialmente o devido processo legal, o direito de defesa, o contraditório, a igualdade processual e o princípio da segurança, enquanto direitos fundamentais, expressamente previstos no caput do art. 5º e no caput do art. 6º, da Constituição Federal.
Bolsonaro fez do Brasil vergonha mundial
Charge: Rayma Suprani |
É importante ler as matérias produzidas pelos correspondentes internacionais para se entender o quão os estrangeiros estão estupefatos em relação ao Brasil.
Não creio que nenhum deles poderia ter imaginado essa experiência, nem de vida, nem profissional, de estar diante de um demente em vias de transformar o maior país da América do Sul - e uma das maiores economias do planeta - numa piada internacional.
Bolsonaro não gosta do Brasil
Por Roberto Malvezzi (Gogó), no site Outras Palavras:
Um caso raro na história, um presidente que não gosta de seu país. Já na campanha eleitoral ele ofereceu capim aos nordestinos. Aquela propaganda já mostrava que sua estratégia eleitoral era explorar os piores sentimentos da alma brasileira, como o preconceito contra o Nordeste, os negros quilombolas, os indígenas, os pobres e a população LGBT. Como processo eleitoral, deu certo. Porém, ninguém que tenha uma ética generosa faria campanha baseada em preconceitos tão medonhos. Portanto, além de uma estratégia eleitoral, havia ali um caráter, uma ética que desconhece qualquer ética.
Um caso raro na história, um presidente que não gosta de seu país. Já na campanha eleitoral ele ofereceu capim aos nordestinos. Aquela propaganda já mostrava que sua estratégia eleitoral era explorar os piores sentimentos da alma brasileira, como o preconceito contra o Nordeste, os negros quilombolas, os indígenas, os pobres e a população LGBT. Como processo eleitoral, deu certo. Porém, ninguém que tenha uma ética generosa faria campanha baseada em preconceitos tão medonhos. Portanto, além de uma estratégia eleitoral, havia ali um caráter, uma ética que desconhece qualquer ética.
A destruição do futuro do Brasil
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
“E aí, pessoal? Vamos acabar com a Ancine ou não?”, perguntou ele a seus seguidores, sábado de manhã, na entrada do Alvorada,
“Vamos!!! responderam em uníssono os bolsominions, certamente sem ter a menor ideia de que se trata da Agência Nacional de Cinema.
Bolsonaro até agora não tem um programa de governo, mas já colocou em execução um plano de destruição em massa do futuro do Brasil.
Educação, Cultura e Meio Ambiente são os principais alvos dos seus primeiros 200 dias de guerra à civilização.
A ignorância em nome da plutocracia
Por Gustavo Freire Barbosa, na revista CartaCapital:
No documentário “A Terra é plana”, da Netflix, uma famosa terraplanista chamada Patricia Steere reclama ser alvo das teorias da conspiração de seus colegas também terraplanistas. Segundo alegam, Steere faria parte de um grande complô envolvendo o governo norte-americano. As evidências? O fato de seu nome terminar com CIA e seu sobrenome ser “Steere” (uma alusão a “sphere”, esfera).
Desde o início de junho, quando começou a série de reportagens publicadas pelo The Intercept Brasil que trouxe à luz o submundo da operação Lava Jato, o bolsonarismo devotou todas as suas forças às tentativas de descredibilizar Glenn Greenwald, jornalista idealizador do site.
Desde o início de junho, quando começou a série de reportagens publicadas pelo The Intercept Brasil que trouxe à luz o submundo da operação Lava Jato, o bolsonarismo devotou todas as suas forças às tentativas de descredibilizar Glenn Greenwald, jornalista idealizador do site.
A luta contra a MP-881 da escravidão
Por João Guilherme Vargas Netto
Um dos exemplos fortes da confusão que se procura causar em nossas fileiras é a MP 881, dita da “liberdade econômica” e que deverá ser votada logo após terminarem os trâmites da deforma previdenciária na Câmara dos Deputados e no Senado.
Já a classifiquei de “caldeirão da bruxa” tal a quantidade e a disparidade de ingredientes malévolos que ela contém.
Para dar um exemplo só agora a mídia grande descobriu que entre seus artigos há o que libera os jogos nas corridas de cavalo. Eu mesmo, quando tentei resenhá-la, subestimei a quase completa proibição de fiscalizações das atividades empresariais, fiscalizações trabalhistas, ambientais e todas as outras.
Um dos exemplos fortes da confusão que se procura causar em nossas fileiras é a MP 881, dita da “liberdade econômica” e que deverá ser votada logo após terminarem os trâmites da deforma previdenciária na Câmara dos Deputados e no Senado.
Já a classifiquei de “caldeirão da bruxa” tal a quantidade e a disparidade de ingredientes malévolos que ela contém.
Para dar um exemplo só agora a mídia grande descobriu que entre seus artigos há o que libera os jogos nas corridas de cavalo. Eu mesmo, quando tentei resenhá-la, subestimei a quase completa proibição de fiscalizações das atividades empresariais, fiscalizações trabalhistas, ambientais e todas as outras.
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