sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

DCM derrota Jovem Klan e Augusto Nunes

Rússia e Ucrânia topam paz mediada por Lula

A luta pela valorização dos trabalhadores

Foto: Lucas Martins
Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:


No último dia 18 de janeiro o presidente Lula e o ministro do Trabalho Luiz Marinho realizaram uma plenária com cerca de 600 sindicalistas de dez centrais sindicais. Foi a primeira atividade de massa no governo Lula III.

Em ambiente democrático, dez presidentes de cada uma das centrais sindicais presentes apresentaram suas demandas ao presidente e ao ministro. O núcleo da pauta não poderia ser outro: valorização do trabalho e fortalecimento sindical.

Os sindicalistas relembraram os efeitos desastrosos das reformas trabalhista e previdenciária, a instituição da terceirização irrestrita, inclusive nas atividades-fim, o avanço da precarização do trabalho, do desemprego e do arrocho salarial.

Gastos na Otan na guerra e o combate à fome

Ilustração do site Proza
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Os números são estarrecedores: segundo artigo do jornalista Jamil Chade, publicado no portal UOL nesta quinta-feira (23), os US$ 120 bilhões de dólares que os EUA e a Europa destinaram à Ucrânia, na forma de dinheiro e armamento, equivale a três vezes mais o volume de recursos que a ONU considera necessário para enfrentar o flagelo da fome a cada ano.

“Com 40 bilhões por ano até 2030, a comunidade internacional erradicaria um dos maiores dramas que acompanha a humanidade em toda sua história”, acrescenta o jornalista.

Esses dados jogam ainda mais luz sobre o que vem sendo dito há muito tempo por ativistas dos direitos humanos, estudiosos, lideranças populares e do campo progressista, jornalistas da mídia independente e religiosos ligados à luta do povo: erradicar a fome no mundo é uma questão de vontade política.

Salário mínimo e o protagonismo sindical

Por João Guilherme Vargas Netto


Peço desculpas por ser repetitivo, mas estou convencido e quero convencer os outros.

A melhor forma de comemorar um grandioso 1º de maio 2023, unitário e vitorioso, será dedicá-lo à conquista de uma política permanente de valorização do salário mínimo.

Esta pauta central (obviamente em um conjunto mais amplo de reivindicações) pode ser um grande diferencial que caracterize o protagonismo do movimento sindical, já que o governo de Lula pretende fazê-lo e o movimento pode ajudá-lo em sua pretensão.

É preciso reprisar que o decreto de reajuste pontual do salário mínimo é de atribuição presidencial, mas a aprovação de uma política permanente (que enfrenta adversários interesseiros e influentes) é atribuição do Congresso Nacional, renovado e conservador. O próprio decreto presidencial de reajuste deveria, pedagogicamente, concretizar o resultado da política permanente.