sexta-feira, 22 de maio de 2020

Grupo terrorista segue acampado em Brasília

TV Pernambuco em tempos de pandemia

No vídeo, é o Bolsonaro-raiz

Por Fernando Brito, em seu blog:

Jair Bolsonaro, se falasse num botequim como fala na reunião do ministério, como se vê no vídeo divulgado por ordem de Celso de Mello, seria expulso sem piedade.

Mas esqueçamos o pequeno dicionário de grosserias e palavrões que ele despeja todo o tempo, o que já bastaria para excluí-lo de qualquer ambiente minimamente civilizado.

O conteúdo é desastroso, imensamente desastroso.

Jair Bolsonaro demonstra que já governa com uma clivagem ideológica e fala, apenas, para seus fanáticos, na linguagem de ódio e agressão igual à dos alucinados que o seguem e pedem o assassínio em massa da população pelo contágio do coronavírus.

Sua ânsia de distribuir armas a estes zumbis enlouquecidos beira a demência.

Estado Bolsonarista: um pesadelo à espreita?

Por André Oda, no site Outras Palavras:

Não é segredo pra ninguém que, desde o início do mandato, Bolsonaro busca promover um golpe dentro do golpe, um autogolpe “contra o sistema”: um “sistema” que, para seus seguidores, parece como se fosse algo estranho a Bolsonaro e sua claque. Em 15 de março de 2020, Bolsonaro estava em plena carga contra os outros Poderes (legislativo e judiciário, representado pelo STF) quando os alarmes contra a pandemia soaram no país e esvaziaram o campo de batalha.

O fascismo nas Américas

Por Paulo Butti de Lima, no site A terra é redonda:

“Se o fascismo se introduzisse nos EUA, seria chamado democracia”. Pronunciada há quase um século, essa frase continua tocando um nervo sensível da reflexão política. Há algo espantoso na constatação de que não é preciso um sinal claro de advertência, ou um breve momento de passagem, para que as degenerações políticas mais deletérias ocupem seu espaço na sociedade, em suas instituições e na mente dos indivíduos. Não se requer um certificado oficial, o aval das escolas de ciência política ou o juízo dos formadores de opinião.

O general Covid e o capitão

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:

Só da cabeça de um completo idiota pode sair a ideia de que, enquanto a epidemia está em franca expansão, é hora de “reabrir a economia”, de retomar o nível normal de atividade. O número de doentes e mortes está em franca expansão.

Basta saber somar dois e dois: se há mais gente na rua, se o comércio, as escolas, os cinemas, voltam a funcionar “normalmente”, aumentam as chances de transmissão e contágio.

Mais pessoas são infectadas, desenvolvem quadros graves, têm que ser hospitalizadas e exigem cuidados intensivos.

Como a capacidade do sistema de saúde já foi alcançada, milhares não conseguem atendimento e morrem. São essas mortes evitáveis que crescem quando não se reduz o contato social ou se “volta ao normal” na hora errada.

Até onde a Globo tolera a barbárie?

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Um desatinado empresário, tipo pessoa “de bem”, patriota ao estilo o louro da Ana Maria Braga que bradava “lixo, lixo”, destruiu os equipamentos cinematográficos e agrediu violentamente um cinegrafista. “Lixo”, conforme se escuta, se referia à Rede Globo.

Tudo filmado por uma mulher, que noticiou-se ser a repórter, e que estava escandalizada com a insanidade que via [vídeo aqui].

Em vários veículos foi noticiado que o cinegrafista é funcionário de alguma emissora ou de alguma repetidora da Globo que fazia matéria sobre a epidemia do Covid-19.

O ato bárbaro e fascista teria acontecido em Uberlândia/MG; supostamente logo após às 13 horas desta 4ª feira, 20 de maio.

Bolsonaro: "vou interferir! E ponto final"

Desgovernado, Brasil é epicentro da pandemia

Coronavírus e as crises do governo

Impeachment e CPI para salvar o Brasil

Foto: J Gonçalves/Fotos Públicas 
Editorial do site Vermelho:

O pedido coletivo da oposição – mais de 400 entidades sociais, juristas e personalidades públicas, além de partidos como o PCdoB, PT, PSOL, PSTU, PCB, PCO e UP (PSB e PDT já haviam protocolado pedidos) – de impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro, com base em parecer de uma ampla manifestação de juristas, personalidades e entidades que o acusam de crimes de responsabilidade, representa um passo adiante no sentido de livrar o país do seu governo criminoso e irresponsável. A iniciativa está em consonância com o sentimento e a convicção de grande parte da nação de que Bolsonaro não reúne condições para governar o país.

A relevância do movimento sindical

Por João Guilherme Vargas Netto 

O inimigo número um do povo brasileiro é o coronavírus que causa a pandemia e desorganiza a sociedade e as relações do trabalho.

Há um conjunto de forças que ao enfrentá-lo enfrenta também o caos social que é o desiderato do presidente da República que, cavalgando na doença, persiste em seus arroubos antidemocráticos.

Este bloco de forças (que não deve ser entendido como uma mera frente política, de esquerda, democrática ou de centro) agrupa hoje o Jornal Nacional (o principal “partido político” da atualidade), os meios de comunicação grandes, os governadores, a comunidade médica e o SUS, o movimento sindical, os movimentos sociais amplos, a Igreja Católica, os partidos de oposição e grande parte dos outros representados no Congresso Nacional, os meios judiciais, o STF e o TSE e até mesmo as Forças Armadas (já que elas enfrentam em seus soldados e familiares a pandemia e não querem, por definição, o caos social).