quarta-feira, 9 de outubro de 2024
Por mais Lula no segundo turno
Foto: Ricardo Stuckert |
O resultado em si do primeiro turno das eleições municipais para o PT ficou mais ou menos dentro do esperado. Não podemos esquecer da tática do partido de apoiar aliados e não lançar candidatos na maioria das capitais e outras cidades importantes.
Em relação ao número de prefeituras conquistadas pelo partido, houve um avanço de 39%, passando de 179 municípios em 2020 para 248 agora. O PT vai disputar o segundo turno em quatro capitais e mais nove cidades com mais de 200 mil eleitores. Houve crescimento também na quantidade de vereadores eleitos na eleição de domingo passado: foram 3.118 petistas, mais 550 do que há quatro anos.
Quero repetir aqui algo que chamei a atenção em artigo recente: eleições municipais têm pouca influência nos pleitos presidenciais, seja porque a definição de voto em âmbito municipal se dá a partir de parâmetros específicos, ou pelo desencanto provocado pelos dois primeiros anos de mandato de boa parte dos prefeitos.
Os algoritmos dos lamaçais
Por Jair de Souza
Os resultados das recém concluídas eleições municipais brasileiras voltaram a evidenciar um sério problema com o qual as forças do campo popular vêm se defrontando há alguns anos.
As expressivas votações recebidas por certos candidatos que nos eram quase que inteiramente desconhecidos não deixam de nos provocar estupor e indignação.
Em consequência, algumas indagações nos vêm à mente de imediato: Como foi possível que gente sobre quem nunca tínhamos ouvido falar tenha sido escolhida por um número tão significativo de eleitores? O que faz com que milhões de pessoas dêem a sujeitos que nos parecem tão claramente pouco dotados de cultura, honestidade, inteligência, ou quaisquer outras qualidades positivas, a responsabilidade de representá-los nas instâncias parlamentares? Se nós os vemos como típicos energúmenos, por que tantas outras pessoas optam por elegê-los, em lugar de votar em alguém de nosso campo?
Os resultados das recém concluídas eleições municipais brasileiras voltaram a evidenciar um sério problema com o qual as forças do campo popular vêm se defrontando há alguns anos.
As expressivas votações recebidas por certos candidatos que nos eram quase que inteiramente desconhecidos não deixam de nos provocar estupor e indignação.
Em consequência, algumas indagações nos vêm à mente de imediato: Como foi possível que gente sobre quem nunca tínhamos ouvido falar tenha sido escolhida por um número tão significativo de eleitores? O que faz com que milhões de pessoas dêem a sujeitos que nos parecem tão claramente pouco dotados de cultura, honestidade, inteligência, ou quaisquer outras qualidades positivas, a responsabilidade de representá-los nas instâncias parlamentares? Se nós os vemos como típicos energúmenos, por que tantas outras pessoas optam por elegê-los, em lugar de votar em alguém de nosso campo?
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