segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Inglaterra discute regulação da mídia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Martin Wolf, colunista do Financial Times, é um dos grandes jornalistas britânicos. Os cabelos brancos mostram sua senioridade, e a forma e o conteúdo dos textos explicam sua reputação.

Li com atenção em dobro um artigo seu sobre um tema especialmente complicado: a regulamentação da mídia. Não à toa, espalha-se sempre a desconfiança de que o Estado esteja interessado em manietar a mídia quando fala em regulá-la.

Mas não há como evitar o assunto, por mais desagradável que seja. Deve haver regras para tudo, incluída a mídia. E elas podem e devem mudar de acordo com novas circunstâncias.

Manifestantes hostilizam a TV Globo



Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Olha só o que o Ali Kamel fez com o Caco Barcellos.

Caco é um ícone. Autor de matérias memoráveis e um dos melhores relatos jornalísticos em livro do país: o Rota 66. Nem assim ele escapou da hostilidade dos manifestantes que, independentemente de quem fosse, expulsaram-no. Não ele, mas o veículo que Caco representa.

Médicos condenam "reportagem" da Veja

Comunicado da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM):

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia vê com preocupação a reportagem “Parece Milagre!”, que estimula o uso, não autorizado pelas agências reguladoras, do medicamento liraglutida, com a finalidade exclusiva de emagrecimento. No momento, a única indicação reconhecida para este produto é o tratamento do diabetes. Estudos estão sendo realizados em relação ao seu emprego no tratamento da obesidade acompanhada de complicações, mas ainda não foram publicados os resultados do acompanhamento de um número suficiente de pacientes para que esta indicação terapêutica seja aceita. Enquanto isso não acontecer, não concordamos com a prescrição da liraglutida para perda de peso em pessoas não portadoras de diabetes.

Movimento: mídia livre na era do papel

Por Antonio Martins, na rede Outras Palavras:

Nos últimos anos, a explosão da websfera começou a abalar o controle da opinião pública pela velha mídia. Tentativas de manipular as eleições em favor de candidatos conservadores (como José Serra), ou de forjar fatos políticos (como o suposto “grampo” contra o então presidente do STF, Gilmar Mendes) naufragaram. Manipulações como as do falecido império Murdoch (ou as da recente “reportagem” de capa de Veja contra José Dirceu) escorregaram ou para o terreno do ridículo, ou para o noticiário policial. Mas houve épocas em que era muito mais difícil enfrentar o monopólio da mídia e os governos. Ainda assim, este combate foi feito — e as publicações resultantes alcançaram padrões de qualidade que merecem ser examinados pelas novas mídias.

O jornalismo, a corrupção e o PT

Por Edmilson Lopes Júnior, no Terra Magazine:

Uma narrativa recorrente em certos ambientes, e reproduzida à exaustão em não poucos veículos de comunicação, aponta a ascensão do Partido dos Trabalhadores a cargos de mando no país como o ponto inicial da corrupção no país. Tudo se passa como se tivéssemos vivido, até 2002, em uma ilha de administradores probos e políticos campeões da moralidade pública.

Um novo papel para o jornalismo

Por Silvia Kochen, na revista Problemas Brasileiros:

O policial canadense Michael Sanguinetti, numa palestra sobre segurança em um campus universitário de Toronto, em 24 de janeiro, fez uma recomendação que repercutiu em todo o mundo. Ele disse que as mulheres, para evitar estupro, não deviam usar roupas que pudessem sugerir que fossem vadias. A infeliz declaração foi o estopim para um movimento conhecido como a Marcha das Vadias (ou Slutwalk, no original em inglês), que se alastrou por todo o mundo nos últimos meses.

11 de setembro e o papel da mídia

Por Altamiro Borges

Os bárbaros atentados de 11 de setembro de 2001 continuam gerando intensas polêmicas. Há divergências sobre as suas causas e sobre a resposta dos EUA. Há suspeitas, até, sobre a postura de George W. Bush. Infelizmente, porém, pouco se fala sobre o papel que a mídia desempenhou neste episódio que abalou o mundo. Na verdade, a mídia prefere evitar este tema tão constrangedor.

Múltis mandam na publicidade nativa

Por Altamiro Borges

O sempre bem informado Nelson de Sá, comentarista de mídia da Folha, publicou na semana passada artigo preocupante sobre a invasão estrangeira na publicidade nacional. Segundo informa, as multinacionais deste bilionário negócio já controlam o setor no Brasil. Das 20 maiores agências em funcionamento no país, 15 são total ou parcialmente de estrangeiros.