sexta-feira, 29 de junho de 2018

Sem Lula, 41% não têm em que votar!

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Novo levantamento Ibope/CNI, a 100 dias das eleições, mostra que 41% dos eleitores ainda não têm em que votar quando o nome do ex-presidente Lula não está incluído na pesquisa.

Quando está, Lula continua liderando com 33%, o que representa quase a soma de todos os adversários (36%) e pode decidir a eleição no primeiro turno.

Sem ele na pesquisa, Bolsonaro ainda lidera, com 17%, e Marina Silva aparece em seguida, com 13%, a mesma pontuação da pesquisa anterior.

A tragédia anunciada nas eleições de 2018

Por Marcos Verlaine, no site do Diap:

A quatro meses das eleições de outubro já é possível antecipar uma tragédia anunciada. A grande possibilidade de recorde de votos brancos, nulos e abstenções que poderão produzir muitíssimas surpresas desagradáveis no pleito. Da eleição para presidente da República, até deputados estaduais tudo pode acontecer. Inclusive o nada!

Explico: eleger candidato ou candidata que poderá, ao invés de ajudar resolver os problemas, aprofundá-los e/ou ampliá-los, reproduzindo as políticas do atual governo ou reeleger a maioria do atual Congresso. Só para ficar no plano federal.

A manipulação na 'suprema corte do Brasil'

Por Jeferson Miola, em seu blog:

“Estou aqui há 28 anos e nunca vi manipulação da pauta como esta” – denunciou Marco Aurélio Mello, o segundo juiz mais antigo do stf.

O assombroso desta grave denúncia é que não atinge algum grêmio estudantil ou sindicato patronal ou laboral, mas nada menos que a suprema corte do Brasil.

A denúncia foi dirigida contra Carmem Lúcia, sua colega e presidente do stf que manipula a pauta da suprema corte para obstruir o julgamento da inconstitucionalidade que representa a prisão antes do trânsito em julgado de sentença condenatória [inciso LVII do Art. 5º da CF].

O encarceramento do voto popular

Por Joaquim Ernesto Palhares, no site Carta Maior:

O ostensivo espetáculo de transgressões jurídicas para impedir a presença do ex-presidente Lula no escrutínio que definirá o futuro do país dentro de apenas quatro meses, acaba de galgar mais um degrau constrangedor.

O salto reflete o clima de últimos dias de Pompéia vivido no quadro de um golpe que já jogou a toalha em todas as dimensões.

Exceto uma.

Impedir que o maior líder popular brasileiro --o único, ainda, com capacidade para superar o estilhaçamento político da nação-- deixe o cárcere e ouse construir um novo pacto da democracia social com o desenvolvimento na oitava maior economia da terra.

A economia do industrialismo liberal

Por Antônio Carlos Diegues, no site Brasil Debate:

O esgotamento do padrão de crescimento que caracterizou a economia brasileira na primeira década dos anos 2000 tem trazido questionamentos sobre os limites da contribuição da indústria para a retomada do dinamismo e principalmente para a construção de um ciclo de longo prazo de transformação estrutural que combine investimento, crescimento da produtividade e aumento de emprego e renda.

Os ventríloquos e a “buceta rosa”

Por Marcia Tiburi, no site da revista Cult:

O melhor jeito de desmistificar uma palavra ou expressão é usá-la sem preconceitos. Há que se tomar o cuidado de não banalizá-las, pois todas elas merecem respeito, afinal carregam conceitos que podem sempre nos fazer pensar melhor.

Há poucos dias o Brasil viveu um momento de extrema vergonha com alguns torcedores que viajaram à Rússia para a Copa do mundo. Merece análise o ato envolvendo homens brasileiros e mulheres russas em torno da expressão “buceta rosa”, arma de um dos espetáculos mais machistas vividos pela cultura brasileira nos últimos tempos.