quinta-feira, 7 de maio de 2020

A torcida da mídia entre Moro e Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Até a Folha, que sempre protegeu o juizeco da Lava-Jato, reconheceu que o "depoimento de Sergio Moro sobre a intervenção de Bolsonaro na Polícia Federal foi considerado 'fraquíssimo'... O ex-juiz se negou a imputar crimes ao presidente e apresentou poucas provas da intromissão do antigo chefe".

Ainda segundo o jornal, em artigo de Bruno Boghossian, "as oito horas de declarações do ex-ministro evidenciaram apenas a fixação de Bolsonaro com um único posto. Embora a PF tenha 27 superintendências, Moro afirmou que o presidente dizia querer 'apenas uma, a do Rio de Janeiro'".

Carla Zambelli, a rainha das fake news

A cobertura da pandemia em Santa Catarina

Regina Duarte dá chilique na CNN

O sofrimento psíquico na área da saúde

Da Rede Brasil Atual:

Levantamento feito pela Internacional de Serviços Públicos (ISP) revela que 56% das mulheres e 44% dos homens trabalhadores do sistema de saúde brasileiro estão passando por algum tipo de sofrimento psíquico no enfrentamento à pandemia de coronavírus. Para a organização, além da própria tensão pela pandemia em si, os profissionais de saúde são pressionados pela falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) suficientes e à ausência de treinamento adequado para enfrentar o surto.

Investigar os crimes de Bolsonaro: CPI Já!

Editorial do site Vermelho:

O depoimento do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, à Polícia Federal (PF) tem grande relevância. Ele se soma ao inquérito comandado pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na autonomia da PF.

Moro reafirmou o que havia dito na entrevista de despedida do Ministério da Justiça, revelando a verdadeira obsessão de Bolsonaro para assumir o controle da PF. O presidente queria porque queria trocar o titular da instituição no Rio de Janeiro, como ficou bem demonstrado na frase, revelada por Moro, de que “você tem 27 superintendências, e eu quero apenas uma, a do Rio”.

Amazonas precisa de isolamento social

Foto: Mário Oliveira/Prefeitura de Manaus
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

O Amazonas, lamentavelmente, apresenta os piores índices de todo o Brasil nesta pandemia. Nós estamos com um número que ultrapassa os 8 mil casos confirmados de coronavírus e temos até o momento 649 óbitos. Cada dia morrem mais pessoas do que no dia anterior.

Ou seja, vivemos uma situação extremamente delicada e que exigiria, por parte do poder público, atitudes drásticas para proteção das vidas humanas.

Porém, lamentavelmente, assim como Bolsonaro, o governador do Amazonas - mesmo que fale publicamente da necessidade do isolamento social - na prática age como Bolsonaro, sem tomar atitudes mais rígidas a fim de conter essa contaminação que é crescente.

A passeata do capital pela morte

Por Fernando Brito, em seu blog:

Não demorou nem dois dias.

Bastou que os médicos e os cientistas alertassem para a necessidade de aumentar o distanciamento social e de apelar, em alguns centros, ao lockdown para evitar um massacre maior e o capital, descaradamente, sai em marcha, com Jair Bolsonaro à frente, para imprensar o Judiciário para que não permita que governadores e prefeitos tomem medidas protetivas para a população.

A carta-manifesto de Flávio Migliaccio

Flávio Migliaccio na peça "Confissões de Um Senhor de Idade"
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

“Só existe um problema filosófico realmente sério: é o suicídio. Julgar se a vida vale ou não vale a pena ser vivida é responder à questão fundamental da filosofia”, diz Albert Camus nas célebres primeiras linhas de seu Mito de Sísifo, o livro onde resolve encarar o tabu de dar cabo à própria vida como um fenômeno individual, não social. Decidir seguir ou parar é um dilema, antes de tudo, pessoal, Camus defende. “Um gesto como este se prepara no silêncio do coração, da mesma forma que uma grande obra.”

Jornalistas são humilhados por Bolsonaro

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Já está ficando feio e constrangedor. Fora as notas de repúdio protocolares das entidades de classe e os textos de protesto das associações patronais, o que têm feito os jornalistas para reagir à altura às agressões verbais diárias de Bolsonaro, no circo montado em frente ao Palácio da Alvorada? A resposta é nada.

O ideal seria que as próprias empresas jornalísticas poupassem seus profissionais das sucessivas humilhações e deixassem de pautar a cobertura da saída do presidente de sua residência.

SUS, 32 anos: esta terra tem dono

Por Paulo Capel Narvai, no site A terra é redonda:

Ao completar 32 anos em 17 de maio (1), o Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das poucas instituições brasileiras, além dos símbolos pátrios e da moeda nacional, presente nos 5.570 municípios e no Distrito Federal. Também estão nesses territórios o Flamengo (e provavelmente o Corinthians), por seus quase 70 milhões de aficionados, e algumas denominações religiosas. Mas é o SUS que marca a presença institucional do Estado federativo brasileiro.

Crise política e a pandemia do coronavírus

Como a democracia morre no Brasil

Quem é Caio Coppolla, o direitista da CNN?