terça-feira, 27 de agosto de 2019

A escória da Lava-Jato

Por Rafael Duarte, no site Saiba Mais:

As revelações trazidas à tona pelo portal UOL, em parceria com o site Intercept Brasil, sobre as ironias de procuradores federais diante das mortes da esposa, do neto e do irmão do ex-presidente Lula escancaram muito mais que o ódio por trás da perseguição à liderança petista.

A força-tarefa da Lava Jato, incluindo os juízes federais de Curitiba - Sérgio Moro e Carolina Lebbos - romperam os limites que separam a humanidade da barbárie.

Não foi à toa, e agora faz ainda mais sentido, que o ex-procurador Fernando Lima dos Santos tenha confessado esta semana que o candidato à presidência da República da força-tarefa era quem hoje humilha mulheres, jornalistas, indígenas e lideranças de outras nações num baixo nível tão profundo quanto a mediocridade de um governo que em oito meses conseguiu destruir a imagem internacional do Brasil.

Carta pública aos ex-colegas da Lava-Jato

Por Eugênio Aragão

Sim. Ex-colegas, porque, a despeito de a Constituição me conferir a vitaliciedade no cargo de membro do Ministério Público Federal, nada há, hoje, que me identifique com vocês, a não ser uma ilusão passada de que a instituição a que pertenci podia fazer uma diferença transformadora na precária democracia brasileira. Superada a ilusão diante das péssimas práticas de seus membros, nego-os como colegas.

Governo acena com desoneração da folha

Por Umberto Martins

Quando se trata de subtrair direitos e agradar o empresariado sacrificando a Previdência e os programas sociais o governo da dupla Bolsonaro/Guedes parece não ter limites. De acordo com o jornal Valor, o Palácio do Planalto prepara um pacote de combate ao desemprego que, entre outras coisas, prevê a desoneração da folha de pagamento, um recurso que tende a debilitar ainda mais as contas da Previdência sem resolver o problema.

Bolsonaristas estão mais radicais no WhatSapp

Por David Nemer, no site The Intercept-Brasil:

Desde março de 2018, venho observando grupos pró-Bolsonaro no WhatsApp que foram fundamentais na disseminação de desinformação durante as eleições de 2018. Desde o final do pleito, muitos usuários saíram desses grupos porque sentiram que cumpriram seu objetivo principal: eleger Jair Bolsonaro. Porém, vários grupos seguem ativos – e pior, ainda mais radicais.

Bolsonaro empoderou sujeitos que se sentiam reprimidos devido às políticas progressistas dos governos passados. Seu discurso legitimou sentimentos radicais e abriu espaço não apenas para a sua expressão, mas também para uma ação – é o que está acontecendo agora.

Sergio Moro está por um fio no governo

Resposta à calamidade de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

Uma figura em descrédito crescente. Essa é a imagem do presidente Jair Bolsonaro captada pela pesquisa CNT/MDA, que registrou aumento da sua reprovação de 28,2% em fevereiro para 53,7% em agosto. Outro dado que reforça essa queda de popularidade é a reprovação da intenção de Bolsonaro de indicar o seu filho, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ao posto de embaixador do Brasil em Washington (EUA), que chega a 72,7%.

Bolsonaro é vergonha internacional

Quem é o ministro Ricardo Salles?

Mundo reage a incêndios na Amazônia

Bolsonaro, tiranete. Macron, neocolonialista

Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência:

É falsa a polarização entre o ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, e o inquilino do Eliseu, Emmanuel Macron.

Bolsonaro lidera um governo de traição nacional. Todos os acordos que assinou com o governo imperialista de Trump demonstram isso.

Igualmente, sua política externa de submissão dos interesses nacionais aos desígnios do imperialismo estadunidense e o desbragado entreguismo da política econômica.

Bolsonaro chefia um governo antissocial, o que implica também uma concepção e uma prática de destruição do meio ambiente, incluindo a floresta amazônica.