terça-feira, 2 de abril de 2024

Por que Bolsonaro dormiu na embaixada?

Charge: Aroeira/247
Por Flávio Aguiar

Atualmente duas hipóteses cercam esta pergunta que não quer calar.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro alega que ele dormiu lá para “manter contato com autoridades daquele país”. Convenhamos que é uma alegação inverossímil. Para manter tais contatos ele nem precisaria ir à embaixada, quanto mais dormir nela por duas noites, em pleno carnaval. Bastaria telefonar, marcar um zoom, skype, ou algo parecido, mesmo que encriptado.

A outra hipótese, mais provável, diz que, com o passaporte apreendido, ele executou o que em xadrez se chama de um “roque preventivo”. Naqueles dias de incerteza, temendo ser preso, recolheu-se ao teto amigo, onde, em caso de necessidade, poderia pedir asilo político.

A atual catástrofe e seus responsáveis

Edifícios destruídos no campo de refugiados de Jabalia,
no norte de Gaza. Foto: Mahmoud Issa/Reuters
Por Jair de Souza

Devido às constantes cenas de horror que nos estão chegando da Palestina ocupada nos últimos meses, existe um risco real de que venhamos a perder nossa capacidade de nos sensibilizar diante do sofrimento humano.

Os crimes que as forças militares do sionista Estado de Israel estão cometendo são os mais estarrecedores de que se têm conhecimento desde o período em que o nazismo hitlerista comandava os rumos da Alemanha na quarta década do século passado. Em vista disto, não há nada mais natural e coerente do que ser induzido a fazer uma ilação direta entre o sionismo israelense e o nazismo hitlerista. É que, por mais diferenças que essas duas correntes políticas possam ter entre si, elas se assemelham muitíssimo em seus aspectos de maior notoriedade: a perversidade, a crueldade, a insensibilidade e o menosprezo por certos grupos humanos por elas considerados como inferiores.