quarta-feira, 1 de maio de 2024

Record demite vítimas de assédio e gera medo

Por Altamiro Borges


O site de entretenimento Notícias da TV postou nesta segunda-feira (29) que a Rede Record, pertencente ao “bispo” Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), tem demitido vítimas de assédio que denunciaram chefões da emissora. Essa conduta gera insegurança entre os profissionais da empresa.

Segundo a reportagem, “uma sequência de denúncias de assédio tem causado desconforto nos bastidores da Record. Funcionários se sentem inseguros não só pelo risco de serem alvos de abuso, mas também de demissão. O fato é que as vítimas que levaram adiante nos últimos anos as suas reclamações acabaram demitidas da empresa”.

A origem e o significado do 1º de Maio

Divulgação
Por Altamiro Borges


“Se acreditais que enforcando-nos podeis conter o movimento operário, esse movimento constante em que se agitam milhões de homens que vivem na miséria, os escravos do salário; se esperais salvar-vos e acreditais que o conseguireis, enforcai-nos! Então vos encontrarei sobre um vulcão, e daqui e de lá, e de baixo e ao lado, de todas as partes surgirá a revolução. É um fogo subterrâneo que mina tudo”. Augusto Spies, 31 anos, diretor do jornal Diário dos Trabalhadores.

“Se tenho que ser enforcado por professar minhas ideias, por meu amor à liberdade, à igualdade e à fraternidade, então nada tenho a objetar. Se a morte é a pena correspondente à nossa ardente paixão pela redenção da espécie humana, então digo bem alto: minha vida está à disposição. Se acreditais que com esse bárbaro veredicto aniquilais nossas ideias, estais muito enganados, pois elas são imortais''. Adolf Fischer, 30 anos, jornalista.

“Em que consiste meu crime? Em ter trabalhado para a implantação de um sistema social no qual seja impossível o fato de que enquanto uns, os donos das máquinas, amontoam milhões, outros caem na degradação e na miséria. Assim como a água e o ar são para todos, também a terra e as invenções dos homens de ciência devem ser utilizadas em benefício de todos. Vossas leis se opõem às leis da natureza e utilizando-as roubais às massas o direito à vida, à liberdade e ao bem-estar”. George Engel, 50 anos, tipógrafo.

Fascistas espalham discurso de ódio nas redes

Charge: Duke
Por Altamiro Borges


A Agência Pública postou nesta semana uma longa reportagem mostrando que grupelhos de extrema direita têm espalhado o discurso de ódio nas redes digitais sem qualquer moderação das plataformas. Assinada pelo repórter Danilo Queiroz, ela denuncia que mais de 20 grupos fascistas estão ativos e organizados no Brasil e difundem seus discursos preconceituosos com a cumplicidade das poderosas big techs.

A matéria teve como base mapeamento realizado pelo Global Project Against Hate and Extremism (GPAHE – Projeto Global Contra o Ódio e o Extremismo), uma organização mundial de defesa de direitos humanos. A reportagem teve acesso ao estudo e localizou vários grupos de extrema direita em atuação no país, que “usam as redes sociais para disseminar mensagens de ódio, violência e discriminação”.

A mídia e a luta dos povos indígenas

A Secom e a batalha diária da comunicação

Por Ricardo Zamora, no site do PT:

O trabalho de condução da Secretaria de Comunicação Social do terceiro governo do presidente Lula implica enormes desafios. Em tempos de redes sociais, de polarização política persistente e, principalmente, da produção de fake news em escala industrial por parte das forças de extrema direita, as energias do ministro Paulo Pimenta e de toda a sua equipe se concentram, cotidianamente, na batalha da chamada opinião pública.

Para essa luta diária, desenvolvemos várias ferramentas importantes, com destaque para o ComunicaBr, o Tá na mão e o Brasil contra fake.

1º de Maio classista e de luta!

Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:


Em 1886, operários de Chicago, nos EUA, realizaram uma greve geral por melhores condições de trabalho e pela redução da jornada para oito horas diárias. Na época, algumas empresas chegavam a ter absurdas 17 horas diárias de trabalho.

A greve foi violentamente reprimida. Três operários foram assassinados e cinco foram presos e condenados à morte. Um deles, Louis Lingg, se suicidou na prisão. Outros quatro foram enforcados: Albert Parsons, Adolfo Fischer, George Engel e August Spies.

Para reverenciar a memória dos mártires de Chicago, em 1889 a Internacional Socialista aprovou a data de 1º de Maio como Dia Internacional dos Trabalhadores. A maioria dos países, inclusive o Brasil, adotou a data. A exceção foram os EUA.