domingo, 17 de setembro de 2023

RS debate democratização da comunicação

Os desafios da Cultura no governo Lula

Saldo do Encontro de Ativistas Digitais do RS

Do sie do Cpers:


Com o objetivo de fomentar a colaboração entre jornalistas e comunicadores(as) populares, o 3º Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais no RS reuniu profissionais da área, na sede do CPERS, neste sábado (16), em um ambiente propício para o compartilhamento de experiências e a discussão de temas relevantes no cenário atual da comunicação.

Durante a atividade, promovida pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e pela Comissão Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais (BlogProg), foram abordados tópicos relacionados à democratização da informação e às estratégias de engajamento, promovendo uma reflexão enriquecedora para todos os participantes.

A hora da turba empresarial do fascismo

Charge: Thiago
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Aécio Lúcio Costa Pereira é, no contexto da invasão de Brasília no 8 de janeiro, o que já chamaram de vândalo, terrorista, mané, patriota, extremista. Ao final do julgamento que iniciou nessa quarta-feira no Supremo, ele será tratado como criminoso formalmente condenado.

Não há milagre que o livre da condenação e talvez nada o impeça de virar presidiário em regime fechado, depois dos votos dos 11 ministros.

Mas o invasor será um Pereira qualquer, apenas um figurante, como todos os outros 1.344 réus que o ministro Alexandre de Moraes definiu no seu voto como integrantes de uma turba golpista.

Moraes, o primeiro a votar, como relator dos processos, condenou Pereira a 17 anos de cadeia, sendo 15 anos e seis meses em regime fechado. Sem surpresa nenhuma.

Impunidade dos EUA e padrões duplos do TPI

Foto: Rick Bajornas
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


No dia 3 de fevereiro de 1998, um jato EA-6B Prowler, do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, decolou da Base Aérea de Aviano, situada no nordeste da Itália.

Era para ser um voo de rotina, mas o capitão Richard Ashby e seu navegador Capitão Joseph Schweitzer resolveram voar muito mais baixo que o recomendado, apenas 110 metros do solo, descumprindo intencionalmente regras básicas de segurança.

Percorrendo um vale nas Dolomitas italianas, o jato acabou por se chocar com os cabos de um teleférico que levava turistas para uma montanha.

Resultado: os cabos foram cortados e 20 pessoas morreram na queda. O jato, contudo, voltou em segurança para a base dos EUA.

O desafio da mobilização popular

Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Ninguém de bom senso jamais cultivou dúvida quanto às dificuldades que aguardavam o terceiro mandato de Lula (Cândido ficou preso nas páginas de Voltaire). Elas foram anunciadas e levadas a cabo, uma a uma, já a partir do governo Dilma Rousseff, com a decisiva participação do STF e, nele, do inefável Gilmar Mendes, um e outro peças fundamentais na engrenagem do impeachment e no mostrengo em que se converteu a chamada Lava Jato, súcia de juízes e procuradores do MP cujos crimes, hoje de domínio público, aos poucos se vão comprovando.

Os heróis do general-conspirador Villas Bôas

Charge: Daniel Miguel
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Na solenidade de despedida do cargo de comandante do Exército em 11 de janeiro de 2019, o general-conspirador Villas Bôas disse que “2018 foi um ano rico em acontecimentos desafiadores para as instituições e até mesmo para a identidade nacional”.

Referindo-se a Bolsonaro, Sérgio Moro e o general Braga Netto, Villas Bôas afirmou que em 2018 “três personalidades destacaram-se para que o ‘rio da história’ voltasse ao seu curso normal”. “O Brasil muito lhes deve”, declamou.

Para Villas Bôas, Bolsonaro “fez com que se liberassem novas energias, um forte entusiasmo e um sentimento patriótico há muito tempo adormecido”; ao passo que Sérgio Moro foi um “protagonista da cruzada contra a corrupção”, e o general Braga Netto “conduziu a intervenção federal no Rio de Janeiro de forma exitosa”.

Normalização e luta permanente

Charge: Laerte/Centro de Memória Sindical
Por João Guilherme Vargas Netto


Na guerra, na política e na ação sindical a falta de acontecimentos extraordinários que mereçam uma repercussão estrondosa não significa que não esteja sempre acontecendo algo.

A isto chamamos normalização, ou seja, o fluxo de acontecimentos corriqueiros e naturais indicam a normalidade nos fatos e a necessidade permanente de agir conforme as exigências que eles impõem, sem espetacularidade.

Na ação sindical a própria campanha salarial é um fato corriqueiro e natural, embora em alguma ocasião possa se transformar em um acontecimento extraordinário. O mesmo raciocínio aplica-se às mais diversas ações porventura empreendidas pelo movimento sindical: campanha de sindicalização, campanha de reconhecimento e cobrança das PLRs, campanha de comunicação com os associados, campanha de fortalecimento das CIPAs e contra as mortes, acidentes e doenças do trabalho, campanha de requalificação dos dirigentes, congressos, encontros ou seminários e as próprias eleições estatutárias e periódicas.