sábado, 13 de agosto de 2011

As pedras no caminho do PSD de Kassab

Por Altamiro Borges

Em convenção realizada neste sábado (13), o prefeito da capital paulista, o ex-demo Gilberto Kassab, foi eleito presidente nacional do PSD – partido que nasce da fratura exposta do DEM e da atração de políticos de outras siglas. A senadora ruralista Kátia Abreu, outra ex-demo, será a primeira vice-presidente da nova legenda, que afirma não ser “nem de esquerda, nem direita ou de centro”.

Tucano Anastasia quer CPI, mas não em MG

Por Altamiro Borges

Antonio Anastasia, governador de Minas Gerais, é tão dissimulado e matreiro quanto seu criador, o tucano Aécio Neves. Ele finge manter uma relação civilizada, “uma convivência administrativa harmônica”, com a presidenta Dilma Rousseff. Mas, na primeira oportunidade, ele bica com violência, sem dó nem piedade. O tucano parece um escorpião traiçoeiro.

Colômbia: Pilhagem, esperança e paz

Por James Petras, no sítio português Resistir:

Vivemos tempos de grande destruição e de grandes oportunidades económicas. A América Latina não é excepção. No contexto global, o Império estado-unidense está empenhado em guerras destrutivas (Afeganistão, Iraque, Paquistão, Líbia, Iémen, Somália e Haiti). Em contraste, a China, Índia, Brasil, Argentina e outras "economias emergentes" estão a expandir comércio, investimentos e reduzir pobreza. A União Europeia (UE) e os Estados Unidos (EUA) estão em crises económicas profundas. A periferia da UE (Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha) está totalmente em bancarrota. As "dependências" dos EUA na América do Norte (México), América Central e Caribe são narco-estados virtuais praguejados pela pobreza em massa, taxa de crime astronómicas e estagnação económica. As dependências dos EUA são pilhadas por multinacionais, oligarcas locais e políticos corruptos.

WikiLeaks, Celso Amorim e os EUA

Por Marina Amaral e Natalia Viana, na revista CartaCapital:

Aos olhos do serviço diplomático dos Estados Unidos, em especial durante a era Bush, a posição independente do Ministério das Relações Exteriores, capitaneado por Celso Amorim, hoje ministro da Defesa, parecia uma constante provocação. Nos telegramas vazados pelo WikiLeaks, o MRE é acusado de dificultar as relações bilaterais por suas “inclinações antiamericanas”, definidas por um ministro “nacionalista” e um secretário-geral “antiamericano virulento” (Samuel Pinheiro Guimarães), e secundado por um “acadêmico esquerdista” (Marco Aurélio Garcia), conselheiro de política externa do presidente Lula.

Londres: justiça rápida e dissidência muda

Por Iroel Sánchez, no blog cubano La Pupila Insomne:

Sem perguntar como é possível fazer justiça tão rápida, o diário espanhol El País nos conta que os tribunais julgam, em um ritmo de 10 por hora, os acusados de participar dos recentes distúrbios no Reino Unido.

A média é de apenas seis minutos para decidir se o réu é culpado ou inocente – a maioria menores de idade. No entanto, de acordo com as provas recolhidas em Londres, segundo o repórter Juan Losa, todos são condenados, sem que seja ouvida uma só testemunha familiar, de amigos ou dos próprios implicados.

O dia que chacoalhou o Palácio do Planalto

Por André Barrocal, no sítio Carta Maior:

Na manhã de quarta-feira (10/08), a presidenta Dilma Rousseff recebeu o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade. O empresário fora mostrar a ela, em primeira mão, mais uma pesquisa Ibope encomendada pela entidade. A presidente viu que sua popularidade continuava alta, mas menor do que em março. E não ficou exatamente feliz, embora viesse a dizer, depois, que encarava com “muita tranquilidade”.

Risco e oportunidade para o governo Dilma

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Leio, na Carta Maior, o relato feito por André Barrocal sobre as dificuldades enfrentadas pela presidente Dilma Rousseff com sua base de apoio no Congresso. Leio, no Cidadania.com, as opiniões de Eduardo Guimarães sobre como o governo deve enfrentar tais dificuldades.

Visita a Líbia e servilismo da Folha

Por Brizola Neto, no blog Tijolaço:

A Folha noticiou hoje e vários sites reproduziram que vou, com o deputado Protógenes Queiroz, visitar o – como chamam – ditador líbio Muammar Khadaffi. Engraçado, quando era o egípicio Hosni Mubarak era “presidente”, quando é o líbio é ditador.

Mas tudo bem, a gente já se acostumou com essas coisas. E ninguém estaria nos questionando se a viagem fosse para uma bela cidade europeia e não para uma cidade que está debaixo de bombas há quatro meses.

PNBL: acordo com teles é "inaceitável"

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Os rumos do Plano Nacional de Banda Larga desagradam os movimentos sociais. Segundo as organizações, os acordos fechados com as empresas de telecomunicações não atendem a uma série de itens considerados essenciais para a expansão do acesso à internet no Brasil.

Crise e o Brasil: as duas saídas de Dilma

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

As crises permitem conhecer melhor os governantes. A fase brilhante do governo Lula começou precisamente em 2008, na primeira onda das atuais tempestades financeiras. Quando percebeu que as ideias supostamente “sérias” sobre a necessidade de “respeitar os mercados” haviam conduzido o mundo ao abismo, o presidente optou por políticas ousadas. Ao invés de cortar gastos, como mandavam os economistas “prudentes”, elevou o salário mínimo, a Bolsa Família, estimulou setores que começavam a demitir. As decisões sustentaram o emprego e a produção e mantiveram o Brasil a salvo.

“Lei Azeredo” ameaça a internet no Brasil

Do sítio do Instituto Telecom:

A polêmica do Projeto de Lei 84/99, que tipifica crimes na internet, teve início desde sua apresentação na Câmara. Apesar disso, quatro anos depois, em 2003, o PL foi aprovado e seguiu para o Senado, quando recebeu um texto substitutivo do então senador e atual deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB/MG). Mais uma vez, o projeto não só foi aprovado no Senado como, reencaminhado para a Câmara, tramita agora em regime de urgência em cinco comissões: Ciência e Tecnologia; Comunicação e Informática; Constituição, Justiça e Cidadania; Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, de onde seguirá para votação no plenário.