quarta-feira, 1 de junho de 2022

Tragédia das chuvas tem digital de Bolsonaro

Jardim Monte Verde, Recife. Foto: Reuters
Por Altamiro Borges


A tragédia das chuvas, que já resultou em mais de cem mortes na região metropolitana de Recife (PE), tem inúmeras causas. Das razões estruturais, como a desigualdade capitalista que obriga milhões de famílias a morarem em áreas de risco, até os gravíssimos problemas ambientais, que produzem destrutivos fenômenos climáticos. Mas estas catástrofes, que já mataram nos últimos meses centenas de pessoas no sul da Bahia, no norte de Minas Gerais, na Grande São Paulo e na região de Petrópolis (RJ), também têm a digital de Jair Bolsonaro, com seu projeto de desconstrução nacional.

Os cachês milionários de cantores sertanejos

Charge: Artevillar
Por Célio Turino

1) Megachês milionários não são comuns nem no mundo dos rodeios (quando em patrocínio privado) ou grandes estrelas da música. Quando muito, R$ 500/600 mil e isso envolvendo toda a equipe de produção do show (banda, técnicos, dançarinos, direitos autorais e pessoal de apoio). Como parâmetro: em contratos via poder público, na Virada Cultural em São Paulo, por exemplo, o valor máximo em cachê é de R$ 300 mil (o que já é bastante elevado); shows em réveillon em cidades como o Rio de Janeiro também não pagam muito além disso; em Micaretas e São João, talvez alguns muito famosos recebam R$ 500/600 mil, mas são raros; Escolas de Samba no Rio de Janeiro na divisão especial receberam R$ 1,5 milhão para o carnaval de 2022.

Destruição da direita que inventou Bolsonaro

Charge: Jota Camelo
Por Moisés Mendes, em seu blog:


O tucano gaúcho que tentou aplicar o golpe em João Doria é orientado agora a voar em direção ao ninho precário que está sendo preparado para Simone Tebet. Eduardo Leite, o predador, não consegue parar.

Está em fermentação a ideia de que logo Simone será considerada inviável como nome da terceira via, e Leite ressurgirá como alternativa do PSDB, ocupando o lugar que ficou vago com a renúncia de João Doria.

Leite talvez seja o produto mais bem acabado da índole e da degradação da direita que ajudou a inventar Bolsonaro e tenta, no desespero, se reinventar.

O gaúcho é o candidato do ex-senador José Aníbal, citado como saída para o PSDB em entrevista ao Globo. Aécio Neves, o preposto de Leite desde a origem do golpe contra Doria, ganha um reforço de peso.

O movimento dos sem direitos

Charge: Maringoni
Por Frei Betto, em seu site:


No Brasil, atualmente, 40 milhões de pessoas se encontram, oficialmente, no mercado informal de trabalho. Ou seja, não têm carteira assinada nem direitos assegurados.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE, o Brasil chegou à marca de 40,2% de informalidade no mercado de trabalho no primeiro trimestre de 2022. Isso significa que quase metade da população brasileira ganha a vida sem a garantia de direitos trabalhistas.

E não se trata apenas de vendedores ambulantes, faxineiras diaristas, catadores de material reciclável. As tecnologias eletrônicas, digitais, fizeram surgir uma nova categoria de pobretariados formada por motoristas de aplicativos, como o Uber, e entregadores de alimentos, como o iFood.

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