Por Altamiro Borges
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI do Genocídio, tuitou: "Já temos elementos suficientes para provar o que já sabíamos: mais de 80 mil brasileiros morreram por omissão do governo!". Ele se referia a dois ofícios enviados pela farmacêutica estadunidense Pfizer ao presidente Jair Bolsonaro sobre a compra das vacinas.
Os documentos foram encaminhados em 12 de setembro de 2020 pelo executivo mundial da multinacional, Abert Bourla, e foram “confirmados como recebidos" pelo gabinete presidencial. Segundo levantamento feito por Randolfe Rodrigues, o governo do genocida ignorou, ao todo, 53 e-mails da Pfizer solicitando posicionamento sobre a aquisição de vacinas.
quarta-feira, 9 de junho de 2021
"Cova América" pode balançar Bolsonaro
Por Altamiro Borges
A "Cova América" ainda vai dar muita dor de cabeça ao "capetão" Jair Bolsonaro. Nessa quinta-feira (10), em sessão emergencial, o Supremo Tribunal Federal (STF) analisará o pedido da suspensão dos jogos sob o argumento de que eles deverão elevar ainda mais o número de infectados, hospitalizados e mortos pela Covid-19 no Brasil.
O julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF-849) e do Mandado de Segurança 37.933 ocorrerá no plenário virtual e os ministros terão até às 23h59 de sexta-feira (11) para votar. Os casos foram incluídos em uma pauta extraordinária a pedido da ministra Cármen Lúcia, relatora do processo no STF.
A "Cova América" ainda vai dar muita dor de cabeça ao "capetão" Jair Bolsonaro. Nessa quinta-feira (10), em sessão emergencial, o Supremo Tribunal Federal (STF) analisará o pedido da suspensão dos jogos sob o argumento de que eles deverão elevar ainda mais o número de infectados, hospitalizados e mortos pela Covid-19 no Brasil.
O julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF-849) e do Mandado de Segurança 37.933 ocorrerá no plenário virtual e os ministros terão até às 23h59 de sexta-feira (11) para votar. Os casos foram incluídos em uma pauta extraordinária a pedido da ministra Cármen Lúcia, relatora do processo no STF.
Ensinamentos da vitória popular no Peru
O candidato socialista Pedro Castillo acaba de vencer o segundo turno das eleições presidenciais no Peru, disputando contra Keiko Fujimori, a candidata da extrema direita peruana e filha do ex-ditador Alberto Fujimori.
Reagindo de modo similar ao que vem ocorrendo nos últimos anos com os direitistas quando são derrotados nas eleições, Keiko Fujimori passou a levantar suspeitas de que houve fraude no processo eleitoral. Porém, todos sabem, e ela mais do que ninguém, que os únicos que teriam condições de fraudar as eleições no Peru são aqueles que estão inteiramente alinhados com a candidatura da própria Keiko Fujimori. As organizações que apoiam a candidatura de Pedro Castillo estão inteiramente fora da máquina do Estado peruano. Não passa de uma demência ou pura má fé imaginar que uma força política completamente alheia às instituições do Estado, sem contar com ninguém de sua filiação em nenhum cargo de relevância nos órgãos institucionais, possa ter influência determinante sobre os resultados eleitorais.
Amazonas, da conivência à violência
Foto: Reprodução/Manaus Alerta |
No último domingo (6), Manaus e também alguns municípios do interior do Amazonas se transformaram, mais uma vez, em palco de ataques violentos. Ônibus, agências bancárias, logradouros públicos e até ambulância foram depredados e queimados.
As razões da violência, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, teria sido uma reação à morte de um traficante, conselheiro do Comando Vermelho, o CV.
Há tempos o Amazonas vive uma profunda insegurança pública, sem que o estado seja capaz de reverter o quadro e garantir uma maior tranquilidade ao conjunto de sua população.
As razões da violência, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, teria sido uma reação à morte de um traficante, conselheiro do Comando Vermelho, o CV.
Há tempos o Amazonas vive uma profunda insegurança pública, sem que o estado seja capaz de reverter o quadro e garantir uma maior tranquilidade ao conjunto de sua população.
Bolsonaro mente em tudo, mas e daí?
Por Fernando Brito, em seu blog:
Um dos mais importantes primeiros-ministros ingleses do século 19, Benjamin Disraeli, dizia que há “três espécies de mentiras: mentiras, mentiras deslavadas e estatísticas”.
Jair Bolsonaro, um campeão nesta matéria, conseguiu reunir as três, ontem, com a história do “relatório do tal Tribunal de Contas da União” que mostraria não serem de Covid metade das mortes atribuídas à Covid.
Mentira, diriam os antigos, adrede preparada, porque suas redes virtuais já tinham pronto para ser disparado na internet, com a ajuda do R7, supostos trechos do suposto relatório que afirmava, sem maiores argumentos, que só 41% das mortes registradas como provocadas pela doença o eram de fato.
Depois de horas de amedrontamento, o TCU informou que não havia o relatório e muito menos qualquer conclusão ou especulação neste sentido.
Um dos mais importantes primeiros-ministros ingleses do século 19, Benjamin Disraeli, dizia que há “três espécies de mentiras: mentiras, mentiras deslavadas e estatísticas”.
Jair Bolsonaro, um campeão nesta matéria, conseguiu reunir as três, ontem, com a história do “relatório do tal Tribunal de Contas da União” que mostraria não serem de Covid metade das mortes atribuídas à Covid.
Mentira, diriam os antigos, adrede preparada, porque suas redes virtuais já tinham pronto para ser disparado na internet, com a ajuda do R7, supostos trechos do suposto relatório que afirmava, sem maiores argumentos, que só 41% das mortes registradas como provocadas pela doença o eram de fato.
Depois de horas de amedrontamento, o TCU informou que não havia o relatório e muito menos qualquer conclusão ou especulação neste sentido.
A CPI e os flagrantes contra Bolsonaro
Editorial do site Vermelho:
Na sexta-feira (4) a CPI da Covid-19 completou um mês do início dos depoimentos. Desde o primeiro deles, o do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, foi denunciada a existência de um “ministério paralelo”, utilizado para fundamentar as medidas contrárias às orientações da ciência tomadas por Bolsonaro, confirmada por vários depoimentos posteriores, inclusive da médica Nise Yamagushi, que tentou minimizar seu papel nefasto como cúmplice e talvez a principal referência contrária à ciência do governo.
Na sexta-feira (4) a CPI da Covid-19 completou um mês do início dos depoimentos. Desde o primeiro deles, o do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, foi denunciada a existência de um “ministério paralelo”, utilizado para fundamentar as medidas contrárias às orientações da ciência tomadas por Bolsonaro, confirmada por vários depoimentos posteriores, inclusive da médica Nise Yamagushi, que tentou minimizar seu papel nefasto como cúmplice e talvez a principal referência contrária à ciência do governo.
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