quinta-feira, 20 de abril de 2023

Com Cappelli, Lula desmonta arapuca do GSI

Charge: Lor
Por Luiz Carlos Azenha, na revista Fórum:

E Lula fez do limão uma limonada…

Com a nomeação de uma pessoa de extrema confiança do ministro da Justiça, Flávio Dino, para comandar o Gabinete de Segurança Institucional, o governo começa a desmontar uma verdadeira arapuca militar com a qual os governos pós-ditadura tiveram de conviver no miolo de seu coração.

Para explicar é preciso relembrar um pouco da História. Criado em 13 de junho de 1964, o Serviço Nacional de Informações foi um dos maiores aparatos planetários de repressão.

Regular a mídia para combater a violência

Charge: Laerte
Por Marcos Aurélio Ruy

A mídia patronal se acha onipotente, por isso faz o que bem entende. Sobre a disseminação de uma cultura do ódio e da violência, tem sido cúmplice, com o intento de combater governos de tendência popular. Seja no Brasil ou no exterior.

A violência no Brasil chegou a uma situação insustentável, inclusive com ataques a escolas e creches. E a cobertura midiática de eventos desse porte, invariavelmente é sensacionalista. Isso sem falar nos programas policialescos, ditos como jornalísticos, que tripudiam sobre a desgraça alheia. De uma forma geral, a mídia, em busca irresponsável de audiência, fatura com a desgraça dos outros, quase todas, todos e todes pobres.

Casa Branca cercada pelo terror

Casa Branca do Engenho Velho
Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:


Vou falar de uma casa de santo das mais respeitadas do Brasil. Como do costume centenário do candomblé: peço licença aos mais velhos para usar da palavra. Começar do começo, dizer como fui provocado agora, não obstante minha relação com o terreiro seja antiga. O terreiro da Casa Branca do Engenho Velho realizou um encontro, com a presença do grupo “Samba pra rua”, dirigido pela professora Ana Flauzina, da Universidade Federal da Bahia, dia 25 de março, domingo. Noite alegre no terreiro. De paz.

Enfrentar a violência para defender a escola

Grafite de Banksy
Por Gilson Reis


É preciso diferenciar as concepções de violência da escola, violência na escola e violência à escola. Após os alarmantes episódios de violência ocorridos dentro de escolas do País, bem como com o crescente número de ameaças (sejam ou não boatos) que se disseminam nas redes, sobretudo às vésperas do dia 20 de abril — aniversário de 24 anos do massacre de Columbine, nos Estados Unidos -, o que se tem chamado de “violência nas escolas” é, na verdade, violência às escolas. Contra as escolas.

Lula entre a Selic e o calabouço fiscal

Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


Dentre as inúmeras aberrações que marcam o processo de tomada de decisões do Banco Central (BC) encontra-se a famosa pesquisa Focus. A cada nova segunda-feira, as páginas da instituição divulgam um relatório contendo as chamadas “expectativas de mercado” a respeito de algumas das variáveis mais relevantes para a conformação dos cenários macroeconômicos futuros. O “pequeno detalhe” é que os questionários elaborados pelo órgão responsável pela regulação e fiscalização do sistema financeiro só são respondidos por pouco mais de uma centena de pessoas. Trata-se de um seleto grupo escolhido a dedo, formado por dirigentes e integrantes do alto escalão de bancos e de empresas que atuam no financismo.

O Congresso mais desqualificado da história

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Na segunda metade dos anos 80, depois de uma sessão repleta de baixarias, os repórteres reclamaram com o então presidente da Câmara dos Deputados, Ulisses Guimarães, do nível dos congressistas. O velho líder da oposição parlamentar ao regime militar respondeu de primeira: “Vocês ainda não viram nada, nem imaginam o que vem por aí.”

Embora tenha sido profético, o doutor Ulisses, decerto, não poderia imaginar o que estaria reservado para o parlamento brasileiro cerca de 35 anos mais tarde. Comparada com o nível rasteiro da Legislatura 2023/2026, a composição do Legislativo nos anos iniciais da redemocratização do país, quando Ulisses fez sua previsão pessimista, mais parecia uma Câmara dos Lordes britânica.

Avanços fundamentais

Foto: Ricardo Stuckert
Por João Guilherme Vargas Netto


De todas as fotos que nos chegaram da cobertura pela mídia grande e redes sociais da visita presidencial brasileira à China quero destacar uma por seu caráter singular, inaudito e relevante. A singularidade é sempre uma chave.

Refiro-me à foto em que aparecem, pela ordem da esquerda à direita, o presidente Lula, o presidente do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo Moisés Selerges, o presidente da Força Sindical Miguel Torres, o presidente Xi, o presidente da UGT Ricardo Patah, o presidente da CUT Sergio Nobre e o dirigente do MST João Pedro Stedile.

A conspiração que derrubou o chefe do GSI

Foto: Ricardo Stuckert
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


A partir de conversas com especialistas na área, vamos a alguns elementos para entender a história dos vídeos de 8 de janeiro, que levaram à demissão do general Gonçalves Dias, chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

O vídeo exibido pela CNN, mostra o general andando pelo 3º andar do Palácio do Planalto e conduzindo manifestantes para o 2º andar.

Não há nenhuma dúvida de que foi um vídeo plantado, que a CNN exibiu como se fosse furo de reportagem. A grande questão é: quem vazou?

As explicações do general são verossímeis.

Foi até o 3º andar, onde fica o gabinete do Presidente e convenceu os manifestantes a descerem até o 2º andar, onde estava armado o alçapão para prender os invasores.

Brasil não afronta nenhum país

Presidente Lula durante o Fórum das Grandes
Economias sobre Energia e Clima (20/4/23)
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:

1- Bastou o presidente Lula questionar o uso exclusivo do dólar em transações comerciais e pedir para os EUA se empenharem pela paz para que o mundo viesse abaixo.

2– Lula e o Brasil estão afrontando os EUA, disseram. Logo os EUA, que apoiaram a transição democrática brasileira.

3– Bom, em primeiro lugar, não foram apenas os EUA quer apoiaram as eleições brasileiras. Quase todos os países do mundo assim o fizeram.

Em segundo lugar, apoiar eleições limpas é o normal para um país democrático. Devemos ser assim tão gratos aos EUA por que fizeram o que era correto? Afinal, apoiar um golpe de Estado é apoiar um crime.

Claro está que, nesse apoio, pesou também o fato de que Bolsonaro é um aliado de Trump, grande adversário de Biden e dos democratas.