terça-feira, 17 de setembro de 2019

O complô dos EUA para derrubar o Papa

Por Eduardo Febbro, no site Carta Maior:

“Para mim, é uma honra que os norte-americanos me ataquem”, disse o Papa Francisco quando o jornalista francês Nicolas Senèze, correspondente do diário católico La Croix em Roma, mostrou a ele o livro-reportagem sobre o complô estadunidense contra o seu papado, durante a viagem de avião que os levou a Moçambique. O título da obra é “Como a América atua para substituir o Papa” (o título original é “Comment l’Amérique veut changer de Pape”).

Depois do senhor Guedes e de seu capitão

Por José Luís Fiori, no site Outras Palavras:

"Existe uma pergunta parada no ar: o que passará no país quando a população perceber que a economia brasileira colapsou e que o programa econômico deste governo não tem a menor possibilidade de recolocar o país na rota do crescimento?". J.L.F. “A danação da história e a disputa pelo futuro”, Jornal do Brasil, 6/6/19

No início dos anos 90, na véspera de sua dissolução, a União Soviética tinha 293 milhões de habitantes, e possuía um território de 22.400.000 km, cerca de um sexto das terras emersas de todo o planeta. Seu PIB já tinha ultrapassado os dois trilhões de dólares, e a URSS era o segundo país mais rico do mundo, em poder nominal de compra. Além disso, era a segunda maior potência militar do sistema internacional, e uma potência energética, o maior produtor de petróleo bruto do mundo. Possuía tecnologia e indústria militar e espacial de ponta, e tinha alguns dos cientistas mais bem treinados em diversas áreas, como a física de altas energias, medicina, matemática, química e astronomia. E, finalmente, a URSS era a potência que dividia o poder atômico global com os Estados Unidos. Mesmo assim, foi derrotada na Guerra Fria, sendo dissolvida no dia 26 de dezembro de 1991, e depois disto, durante uma década, foi literalmente destruída.

A arapuca das páginas amarelas da Veja

Por Leandro Fortes

As páginas amarelas da revista Veja exercem, para a esquerda, um fascínio semelhante ao que aquelas armadilhas luminosas que, colocadas estrategicamente sobre a mesa, atraem e torram insetos distraídos.

Mesmo no auge de sua popularidade nefasta, quando era praticamente o braço armado das classes dominantes contra os governos do PT, as amarelas conseguiam seduzir quadros da esquerda para seu abismo editorial.

Deltan e a procuradora que assumiu complô

Por Jeferson Miola, em seu blog:   

Em mensagem a Deltan Dallagnol, a procuradora da República Thaméa Danelon assumiu sua participação ativa num complô para derrubar o ministro do STF Gilmar Mendes.

A nova revelação do Intercept não deixa dúvidas: Thaméa se associou criminosamente a um advogado [Modesto Carvalhosa] para tramar o pedido de impeachment de um ministro da Suprema Corte do país.

Modesto Carvalhosa é um defensor canino da Lava Jato e, por extensão, da Fundação que Deltan Dallagnol criara com R$ 2,5 bilhões da Petrobrás [e mais outros 6 bilhões da Odebrecht] para indenizar acionistas minoritários da estatal que, por coincidência, tinham seus interesses defendidos por ele mesmo, Carvalhosa.

PSL de Bolsonaro teme a CPI das fake news?

Do blog Socialista Morena:

Os parlamentares do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, obstruíram nesta terça-feira a sessão da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das fake news que iria discutir seu plano de trabalho. Primeiro os bolsonaristas tentaram anular a sessão anterior e, em seguida, impediram a votação da ata da reunião. É de se perguntar: por que o partido de Bolsonaro teme tanto a investigação das fake news, se eles mesmos vivem acusando a imprensa comercial de produzi-las?

A trágica vocação para o erro dos militares

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Durante os governos Lula e Dilma foi concebida e entrou em vigor a Estratégia Nacional de Defesa, precedida por um debate que envolveu representantes do governo, das forças armadas, do Congresso Nacional e da sociedade.

Também foi na era petista que a alarmante falta de recursos e estrutura nos quartéis teve fim. Com uma dotação orçamentária maior, a tropa deixou de ser dispensada mais cedo e folgar em dias de semana devido à falta de dinheiro até mesmo para o “rancho”, a comida dos soldados. Essa realidade, quem diria, volta a assombrar os militares em 2019, justamente num governo chefiado por um capitão da reserva e repleto de generais.

Bolsonaro põe Moro em banho-maria

Por Fernando Brito, em seu blog:

O Valor noticia que, hoje de manhã, Jair Bolsonaro e Sergio Moro reuniram-se no Palácio da Alvorada e decidiram que “por enquanto, Maurício Valeixo permanece no comando da Polícia Federal".

É, como se disse ontem aqui, a realidade que emanava da imagem ficcional da visita do casal Moro ao chefe, domingo, no hospital, a qual chamei de Mão atada, pé amarrado.

Bolsonaro não demite – por enquanto – o diretor da PF, mas este perde poder e assume o compromisso (que Moro fiscalizará) de que as investigações sobre assuntos desconfortáveis para Bolsonaro. Moro se mantém dentro do governo, não diverge das loucuras jurídico-legislativas do ex-capitão e, sobretudo, nega seu nome como ponto de aglutinação dos descontentes do bolsonarismo.

Justiça rejeita nova denúncia contra Lula

Da Rede Brasil Atual:

Em derrota para a seção paulista da Operação Lava Jato, a Justiça Federal rejeitou, nesta segunda-feira (16), a denúncia de corrupção passiva apresentada na semana passada contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um de seus irmãos, José Ferreira da Silva, o Frei Chico. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Na decisão, o juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal Criminal em São Paulo, criticou o Ministério Público Federal: “A denúncia é inepta. Não seria preciso ter aguçado senso de justiça, bastando de um pouco de bom senso para perceber que a acusação está lastreada em interpretações e um amontoado de suposições”, afirmou.

Bacurau: Estava demorando…

Por Gilberto Maringoni

A direita e o conservadorismo decidiram que Bacurau é um filme ruim, raso, populista e de narrativa pobre. O roteiro é unidimensional, são desconsideradas as contradições em uma sociedade complexa e os personagens são arquétipos toscos de manuais de política esquerdista.

Penso serem essas as melhores recomendações para quem não liga para preconceitos pedantes ir correndo ver a fita.

Pois Bacurau rompe a ideia disseminada de apresentar os pobres como figurantes passivos da máquina de moer carne de uma sociedade para lá de injusta. Bacurau vale-se de uma linguagem de paródia à Tarantino – como muitos já apontaram – para injetar sangue nos olhos de quem assiste. Há um pique de gibi na tela.

Olavetes estão de olho no general Mourão