sábado, 5 de dezembro de 2015

'Emergências' debate grandes temas no RJ

Do site Vermelho:

Pensar a cultura como ativadora de processos na conquista de direitos civis, políticos, sociais, econômicos e ambientais. Esse é o objetivo central do Emergências, projeto realizado pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC), que reunirá pensadores, ativistas, artistas, produtores culturais, gestores e agentes políticos. O evento ocorrerá de 7 a 13 de dezembro na cidade do Rio de Janeiro, em Niterói e na Baixada Fluminense.

Chapa 'amigos da educação': Alckmin-Richa

Por Esmael Morais, em seu blog:

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff (PT) reacendendo a chama do golpe e as esperanças de Aécio Neves (PSDB-MG) de chegar - por um atalho - à Presidência da República.

O problema do tucano é que ele vem perdendo espaço dentro do ninho, e se Dilma sustentar-se até o fim do mandato, muito provavelmente, ele não será mais a escolha do PSDB como candidato em 2018.

A "tensão" de Fátima Bernardes: Fora Globo!

Direita aposta em truques contra Dilma

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Num país que em 1992 afastou um presidente da República por acusações de corrupção - que mesmo assim foram rejeitadas pelo Supremo - é instrutivo lembrar que a oposição passou o último ano em movimentos de tentativa e erro para tentar encontrar um motivo para afastar Dilma Rousseff do Planalto e nada encontrou.

Em dificuldade para apontar um único ato criminoso contra a presidente - e é sintomático que nada tenha surgido após a gigantesca devassa realizada em vários anos de Lava jato - políticos da oposição, técnicos e ministros do Tribunal de Contas da União acumularam fantasias contábeis e fiascos jurídicos na esperança de criminalizar decisões legítimas de todo governo, cotidianamente desafiado a fazer opções e definir prioridades de caráter político.

O escândalo da falta de água em SP

A face oculta da ‘moderna’ terceirização

Por Barbara Vallejos Vazquez, no site Brasil Debate:

Em entrevista recente sobre o Projeto de Lei nº 30 de 2015, que regulamenta a terceirização sem limites no Brasil e permite a terceirização na atividade fim, Hélio Zylberstajn afirmou que “A Súmula 331 proíbe nossas empresas de evoluir e se transformar em redes produtivas. Condena-as a permanecer no século 20…”

As entidades patronais, que pressionam para uma precipitada aprovação, afirmam que buscam segurança jurídica às empresas que, então, finalmente, poderiam fazer o que mais desejam: “modernizar o mercado de trabalho brasileiro”.

"Líder coxinha" quer que o povo sofra

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O rapazote que é promovido pela mídia como grande ideólogo “coxinha”, Kim Kataguiri, expôs hoje na Folha a desfaçatez típica do pensamento nazistóide, que encara a população como uma massa a ser impiedosamente manobrada como ferramenta de seus interesses políticos.

Ele defendeu – como seus líderes do PSDB fizeram ontem – que os deputados entrem de férias, deixando parado o processo de impeachment, para que, neste tempo “a população (…) possa sentir as consequências da crise”.

As diferenças entre casos Dilma e Collor

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Apesar das inevitáveis comparações, e das noções do senso comum de que o processo de impeachment da presidente Dilma está fadado a terminar como o de Collor, muitas são as diferenças entre os dois casos. Elas sugerem que, hoje, o caso de Dilma está mais para o de Getúlio Vargas, que derrotou um processo de impeachment, do que para o de Collor.

Temer entrará na luta contra o golpe?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Segundo a imprensa, o líder do PMDB na Câmara sinalizou que o partido indicará membros pró-governo para a comissão que analisará o impeachment.

Agora falta somente o vice-presidente, Michel Temer, parar de fazer jogo duplo e se posicionar de maneira mais firme contra o golpe.

Vai pegar muito mal para Temer continuar escorregadio como está. Em política, admira-se a coragem e a clareja de propósitos. As lideranças da base todas já se posicionaram duramente contra o impeachment.

O diretor da Globo e os estudantes de SP

Mais Marinho que um Marinho: Erick Bretas
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Aconteceu o previsível.

No programa de Fátima Bernardes, uma repórter da Globo foi cobrir os protestos da garotada de São Paulo ao vivo.

Foi um embaraço. Mais um.

Assim que os estudantes viram quem estava ali, começaram a gritar: “O povo não é bobo. Abaixo a Rede Globo.”

Na Argentina, começa a parte difícil

Por Antonio Luiz M. C. Costa, na revista CartaCapital:

As pesquisas falharam no primeiro turno ao prever uma vantagem ampla ou mesmo a vitória no primeiro turno de Daniel Scioli sobre Mauricio Macri, pois o primeiro teve uma margem bem estreita. E a maioria delas errou de novo no segundo ao prever uma dianteira de 7% a 13% de Macri sobre Scioli, pois o resultado final foi 51,4% a 48,6%, mais apertado que a tão contestada vitória de Dilma Rousseff sobre Aécio Neves (51,6% a 48,4%).

“Guerra nas ruas” desmascara Alckmin

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Com pressa para chegar à TV Record, no final da tarde de quarta-feira, depois de Eduardo Cunha detonar a bomba do impeachment, o transito parou de uma vez: perto da avenida Rebouças, carros de polícia com sirenes ligadas e policiais a pé com armas nas mãos corriam atrás de estudantes em fuga carregando cadeiras em direção à avenida Paulista. Fazia tempo que não me assustava com uma cena como essa, muito comum nos tempos do regime militar.