quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Trabalhadores portugueses ocupam TV



Por Altamiro Borges

Em 9 de fevereiro, a Central Geral dos Trabalhadores de Portugal (CGTP) levou ao ar, em cadeia nacional de rádio e televisão, mais um programa para opinar sobre os destinos do país. Suas críticas foram duras ao "pacote de austeridade" do governo português, que penaliza os assalariados com mais demissões, cortes de salário, precarização do trabalho e redução dos direitos previdenciários. O programa também serviu para convocar a sociedade para novos protestos.

Fruto da "Revolução dos Cravos", de abril de 1974, que colocou fim à ditadura salazarista, o movimento sindical português conquistou este importante direito democrático de se dirigir à sociedade na TV aberta. É o chamado "tempo de antena", também existente em outros nações européias. Que bom seria se no Brasil o sindicalismo também tivesse esse espaço para levar aos trabalhadores as suas mensagens de denúncia e mobilização - que são totalmente invisibilizadas e criminalizadas na mídia patronal.

Bancos: lucros e mais lucros

Por Paulo Kliass, no sítio Carta Maior:

Imagino que a maioria de nós já deva ter se deparado com a conhecida inscrição no pára-choque da perua ou do caminhão ali na frente: “Não me inveje! Trabalhe!” Pois é, felizmente não tenho nenhum problema dessa ordem, pois não sinto o menor desejo pelos ganhos auferidos pelas instituições financeiras em nosso País. No entanto, é difícil aceitar que os resultados sucessivamente obtidos ao longo dos últimos anos se devam apenas ao volume de trabalho e à capacidade empresarial e de gestão de seus dirigentes. Na verdade, o Estado brasileiro – este ente tão demonizado pelo discurso pretensamente liberal das nossas elites – dá uma grande e generosa contribuição para viabilizar tamanha acumulação de capital em um setor tão distante da produção de bens.

"O cenário da III Guerra Mundial"

Por Sara Sanz Pinto, no sítio português O Diário:

Presidente e director do Centre for Research on Globalization, Michel Chossudovsky conversou com o "i" sobre essa possível terceira guerra mundial, de que fala no seu livro “Towards a World War III Scenario: The Dangers of Nuclear War”. Crítico da fortificação militar que os Estados Unidos estão a construir em torno da China, o professor canadiano da Universidade de Otava defende que a opinião pública é fundamental para evitar uma guerra nuclear.

Trabalho escravo perto da Av. Paulista

Do sítio da CartaCapital:

Nem todos desejam enxergar que o trabalho escravo ainda é uma realidade no Brasil. Quando o fazem, admitem que essa condição exploratória existe apenas nos rincões do País, em locais isolados da região Norte e Nordeste. No entanto, onze trabalhadores maranhenses que trabalham como pedreiros e serventes na ampliação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, próximo à região da Avenida Paulista, em São Pualo, foram encontrados em condições análogas à escravidão, segundo informações da agência de notícias Repórter Brasil.

A nova ameaça contra a internet livre

Por Alexander Furnas, no sítio Outras Palavras:

Há algumas semanas, um gigante adormecido despertou, quando a internet – os usuários comuns e as grandes empresas da rede – uniram-se em protesto contra duas leis que tramitam no Congresso, a Sopa [Stop Online Piracy Act, ou “Lei para Frear a Pirataria Online”] e a Pipa [Protect Intellectual Propoerty Act, ou “Lei para Proteção da Propriedade Intelectual”], que teriam restringido gravemente as liberdades de expressão e privacidade. Mas nem tudo está bem: outra ameça para uma internet livre e aberta está sendo preparada.

Tropas dos EUA querem mais sangue

Por Antônio Mello, em seu blog:

As mesmas forças que localizaram, assassinaram , sequestraram e lançaram ao mar o corpo de Osama Bin Laden (se é que tudo se passou assim mesmo) querem ampliar seu raio de ação e poder atuar na Ásia, África e América Latina, sem ter que ficar dando explicações ao Pentágono.

A informação é da BBC, que diz que eles querem poder atuar por aqui, sem ter que passar pelas vias normais - o que, em se tratando de estadunidenses, significa apenas se livrar da burocracia dos EUA, porque, afinal, nós da Ásia, África e América Latina somos apenas seu "palco de operações".

Dr. Merval “mata” Hugo Chávez

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Como se não bastasse a propaganda aberta de O Globo – até editorial - em favor de Henrique Caprilles Radonski contra Hugo Chávez, o jornal agora vai matar o presidente venezuelano antes da eleição.

Dr. Merval Pereira, citando médicos brasileiros que teriam visto exames de Hugo Chávez, diz que o câncer está se espalhando rapidamente em direção ao fígado.

Dilma anuncia novo arrocho fiscal

Por Altamiro Borges

Em plena crise mundial, o governo Dilma Rousseff anunciou ontem um drástico corte de R$ 55 bilhões nas despesas públicas previstas para 2012. Além de ceifar as emendas dos parlamentares para os estados, gerando ainda mais turbulência política, a equipe econômica também reduziu os investimentos planejados para este ano, o que antes ela negava taxativamente.

O fim do cartola Ricardo Teixeira

Por Altamiro Borges

Os amantes do futebol já preparam as festanças. Há fortes indícios de que Ricardo Teixeira, o cartola que manda e desmanda na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) há mais de duas décadas, deixará o cargo nas próximas horas. A coluna de hoje (16) da jornalista Mônica Bergamo, na Folha, já dá como certa a sua renúncia:

Solidariedade a Lúcio Flávio Pinto

Por Idelber Avelar, na revista Fórum:

O jornalista Lúcio Flávio Pinto, conhecido por todos os que se interessam pelos problemas da Amazônia, está condenado a indenizar um grileiro falecido em 2008. O termo “grileiro”, aqui, é exato: não é este colunista quem o diz, foi a Justiça Federal quem assim o decidiu. Cecílio do Rego Almeida, falecido em 2008, figurava no "Livro Branco" da grilagem de terras do Governo Federal quando Lúcio Flávio Pinto o denunciou em seu Jornal Pessoal, que ele edita há 25 anos.

Outra novela do mensalão vem aí

Por Gilson Caroni Filho, no blog Viomundo:

A manchete do jornal O Globo, em sua edição de 15 de fevereiro de 2012 (” Marcos Valério é o primeiro condenado do Mensalão”), não deixa dúvidas quanto ao espetáculo que dominará páginas e telas depois do carnaval: à medida em que se aproxima o julgamento do processo que a imprensa chama de “escândalo da mensalão”, velhos expedientes são reeditados sem qualquer cerimônia que busque manter a aparência de jornalismo sério. A condenação do publicitário por crimes de sonegação fiscal e falsificação de documentos públicos seria, mesmo que não surjam provas de conduta delituosa por parte dos réus, a senha para o STF homologar a narrativa midiática e não ficar maculado pela imagem de “pizza” que uma absolvição inevitavelmente traria à mais alta corte do país.

Mídia imprime visão deformada

Por Vivian Fernandes, no jornal Brasil de Fato:

A crítica à manipulação da sociedade feita pelos grandes meios de comunicação e o papel democrático que cumpre o jornalismo alternativo. Com o debate sobre essa dupla face da mídia, o jornalista Leonardo Severo lançou seu novo livro. Sob o título Latifúndio midiota: crise$, crime$ e trapaça$, a obra traz artigos e matérias nacionais e internacionais sobre temas da luta dos trabalhadores e movimentos sociais.

Ganância sem fim contra o povo grego

Editorial do sítio Vermelho:

O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, disse hoje (15) que seu país está disposto a ajudar a Grécia a pagar suas contas com uma condição: desde que o país não seja um "poço sem fundo".

O ministro alemão põe de fora as garras do grande capital, principalmente de seu país, mas também do grande capital europeu que, desde a criação do euro, há dez anos, encontra-se entrelaçado num único novelo de exploração sobre os trabalhadores e o povo de seus países, acentuando-se a gravidade da opressão exercida no momento sobre os gregos.

Aeroportos: Sem medo do martelo

Por Antonio Lassance, no sítio Carta Maior:

No debate sobre o leilão dos aeroportos, o PT precisa assumir a defesa do que fez, se é que está seguro do que fez. Ao balbuciarem argumentos frágeis e se constrangerem diante da opinião pública, em uma postura defensiva, muitas de suas lideranças demonstram não ter clareza de para onde sua metamorfose ambulante os está levando.