sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Lula deve ouvir chamado de Claudia Sheinbaum

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Numa conjuntura marcada pela barbárie imperialista do governo Trump, até agora recebida com o silêncio temeroso da maioria dos países da América Central e do Sul, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, teve uma reação clara e direta.

Anunciou que pretende convidar o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, para uma conversa sobre a situação. A iniciativa merece aplausos imediatos e demorados.

Num país cuja diplomacia parecia ter modificado a própria bússola histórica, abandonando a prioridade latino-americana que chegou a marcar tantos momentos de um passado nem tão distante assim por uma submissão e sem disfarces aos apelos e promessas vãs da potência imperial instalada do lado de lá do Rio Grande, o movimento de Sheinbaum constitui um gesto necessário na direção oposta. Mostra uma presidente capaz de entender a gravidade de uma nova situação e procurar respostas a ela.

Trump pode muito, mas não pode tudo

Charge: Creative
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Longe de querer subestimar a ameaça para a humanidade que representa a ascensão de Trump à presidência da nação mais poderosa do planeta, penso ser importante levantar algumas questões políticas, comerciais, ambientais e civilizatórias que podem atrapalhar seus planos de transformar os Estados Unidos no terror absoluto de todos os povos.

De cara, Trump disse a que veio em termos de seu compromisso de degradar a esfera pública, escalando para seu primeiro escalão uma espécie de seleção do que há de pior nos EUA. Os mais obscurantistas entre os obscurantistas. os mais reacionários entre os reacionários e os mais negacionistas entre os negacionistas estarão na linha de frente do governo.

Como enfrentar a ditadura das big techs?

Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:


Pesquisador em Políticas Públicas, Desinformação & Tecnologias, Ergon Cugler apresenta seu novo livro na sexta-feira, 7 de fevereiro, em São Paulo. “IA-Cracia: Como enfrentar a ditadura das Big Techs” (Kotter, 2024, 154 páginas) será lançado na Tapera Taperá, na Galeria Metrópole (Av. São Luís, 187), com direito à debate e sessão de autógrafos.

Tornar simples temas complexos como a questão dos algoritmos e da falta de regulação para as plataformas e para a Inteligência Artificial é a missão da obra publicada pela Kotter Editorial, que sai em boa hora. Os bilionários Mark Zuckerberg e Elon Musk, donos da Meta e do X, respectivamente, por exemplo, começam o novo governo fascista de Donald Trump como parte importante de seu projeto. Na cerimônia de posse, inclusive, os donos das Big Techs estavam na primeira fila. São eles: Mark Zuckerberg (Meta), Sundar Pichai (Google), Tim Cook (Apple), Jeff Bezos (Amazon), Shou Zi Chew (TikTok) e Sam Altman (Open AI. Elon Musk, por sua vez, assumiu cargo na nova administração Trump.

Sem trabalho de base não há transformação

Por Jair de Souza

Por mais que se procure dizer que não, as questões de caráter econômico sempre foram, são e continuarão sendo o fator determinante para impulsar mudanças estruturais em uma sociedade ou, por outro lado, para justificar os esforços no sentido de manutenção do status quo.

Porém, via de regra, tão somente as classes dominantes e seus representantes teóricos demonstram ter plena consciência disto. As classes subjugadas, pelo contrário, costumam carecer de plena compreensão das causas reais de seu estado de penúria e suas dificuldades para levar adiante uma vida digna.

E o grande confronto que as forças populares devem travar para almejar ter êxito em sua luta por efetivar transformações nas bases de um sistema como o capitalista está relacionado com o enigma de como coadunar os embates diretamente relacionados com pautas de cunho socioeconômico com aquelas de outra índole, com as quais os exploradores tratam de manipular os subjugados.

Intempestividade e confusão

Charge publicada no site do Sindicato dos Bancários da Bahia
Por João Guilherme Vargas Netto

Estou com o pressentimento de que está chegando a hora da onça beber água.

Com a intempestiva entrevista do ministro Luiz Marinho à jornalista Victoria Abel, do Globo (14/01), durante o recesso do Congresso Nacional, em que ele declara que “o projeto de nova contribuição sindical vai nascer no Congresso” ficou escancarada a situação que, durante todo o ano passado, vinha sendo tratada como negociações cautelosas entre representantes do “fórum” das centrais sindicais e assessores das confederações do patronato.

Regulação de big techs, checagem e fake news

Trump, inimigo do mundo