segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Nocaute detona o Jornal Nacional da Globo

A imprensa e o falso mito Paulo Guedes

O fenômeno das fake news no mundo

O projeto de militarização do ensino

Juca Kfouri e o muro dos jornalistas

Bolsonaro quer o modelo sindical dos EUA

Por Ricardo Paoletti, no site Outras Palavras:

Em agosto de 1989 os trabalhadores na companha telefônica de Nova Iorque, nos Estados Unidos, iniciaram uma greve que iria durar quatro meses. A greve foi contra a tentativa de transferir os custos de planos de saúde da empresa para seus funcionários.

A greve foi vitoriosa. Durante os quatro meses, linhas de piquete não saíram da porta das garagens, em todo o Estado, conforme agendado pela organização local 1122 da CWA, a federação de sindicatos de trabalhadores em comunicação nos EUA, ou Communications Workers of America. Eu estava lá.

Covardia da elite alimenta volta da censura

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

A temida censura está de volta, como já era de se esperar. Bastaram nove meses de gestação.

Os liberais e neoliberais brasileiros sempre foram gigolôs do Estado e, por isso, morrem de medo de desagradar o governo de plantão.

Agora, com a volta oficial da censura à luz do dia, decretada pelo bolsonarismo nas empresas estatais, a covardia da elite brasileira pode asfixiar também o financiamento privado de projetos culturais por meio da Lei Rouanet.

Lula disse não!

Por Leandro Fortes

“O defunto dominava a casa com a sua presença enorme”  – Érico Veríssimo,“Um lugar ao sol”

Lula não está morto, não foi feita a vontade de seus algozes, mas, como a personagem de Érico Veríssimo, tornou-se uma presença grande demais para os pigmeus morais que ousaram prendê-lo sem provas, sem indícios, sem decência.

Enorme, a presença de Lula ultrapassou o cárcere solitário onde tentaram lhe sufocar em tristeza, em Curitiba. Esparramou-se pelo País, pela América Latina, pelo Velho Mundo, espalhou-se como um cântico no Oriente, na Oceania, na América do Norte, na África.

Veja ressuscita o "Tutóia Hilton" da ditadura

Por Fernando Morais, no blog Nocaute:

Ao publicar uma nota chamando de “Spa milionário” o cubículo de 22 metros quadrados em que Lula está injustamente preso há um ano e meio, a revista Veja desta semana reprisa o sórdido colunista Cláudio Marques, que em 1975 afirmava que Vladimir Herzog deveria ser levado para o “Tutóia Hilton” – o DOI-CODI que funcionava na rua Tutóia e onde Vlado foi assassinado.

Sigilo é para todos, mas não para Moro

Por Fernando Brito, em seu blog:

A investigação sobre o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, corre em sigilo.

Mas o sigilo, ao que parece, não vale para o Ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Disse ele, no Twitter, que “nem o delegado, nem o Ministério Público, que atuam com independência, viram algo contra o PR neste inquérito de Minas”.

A Folha diz que, afirmando isso, Moro “indica ter acesso à investigação sigilosa“.

E que não é a primeira vez que o faz pois em junho “Bolsonaro afirmou ter recebido informações do ministro da Justiça sobre a investigação em curso”.

A conspiração confessada por Janot

Por Jeferson Miola, em seu blog:     

O livro de Rodrigo Janot agrava sobremaneira a situação dos agentes da organização criminosa – OrCrim – chefiada por Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, como Gilmar Mendes chama a força-tarefa da Lava Jato.

Janot ilustra com riqueza de detalhes as numerosas ilegalidades, desvios e crimes perpetrados pelo bando que corrompeu o sistema de justiça do país e promoveu a conspiração que alçou ao poder a extrema-direita para executar o projeto racista, entreguista e liquidacionista à feição dos interesses dos EUA.

Nem humilhações farão Moro deixar o governo

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Arrogante até a raiz dos cabelos e convencido de que sua chegada ao panteão dos heróis, catapultado pela mídia, era definitiva, Moro fez as contas típicas dos neófitos em política. Com certeza, projetou o seguinte caminho glorioso: “Deixo a toga, assumo o ministério, depois tenho vaga garantida no STF e posso ser candidato a presidente.”

Deu ruim. Como política nada tem de linear e muda como nuvem no céu, todas as semanas desde junho sua imagem vem se deteriorando com a revelações da Vaza Jato atestando sua escandalosa parcialidade. Menino mimado, filho da classe média ultrarreacionária paranaense, achou que a aprovação de seu projeto anticrime, uma espécie de licença extralegal para prender e matar, seria um passeio no parque.

Como a nova direita cresce nas redes sociais

Por Daniel Bernabé, no site Carta Maior:

“À medida que aprendo, cada dia mais, chego à conclusão de que está ocorrendo não um juízo político, mas sim um GOLPE DE ESTADO, destinado a tirar o poder das pessoas, invalidar seu VOTO, suas liberdades, sua religião, seu Exército, seu muro fronteiriço, a segunda emenda da constituição e os direitos outorgados por Deus aos cidadãos dos Estados Unidos da América”.

Este parágrafo acima, com palavras destacadas em maiúscula e redação um tanto confusa, poderia ser parte de um desses filmes patrioteiros, ou novelas onde os Estados Unidos são mostrados como um país a ponto de sucumbir diante de um grande mal, com seu presidente sendo a última fronteira antes do desastre, apelando aos cidadãos para que enfrentem a usurpação de suas liberdades e reajam valorosamente.

A multinacional que a Lava-Jato destruiu

Por Umberto Martins, no site da CTB:

A Caixa Econômica Federal, sob a orientação entreguista do governo Bolsonaro, pediu na quinta-feira (3) a falência da Odebrecht, de acordo com informações divulgadas pela agência Reuters. A iniciativa pode consumar o criminoso processo de destruição da empresa, que já foi a maior multinacional privada do Brasil.

O crime, contra os trabalhadores e os interesses nacionais, tem uma autoria proeminente. É obra da famosa Operação Lava Jato, sacralizada pela Rede Globo e outros veículos como uma cruzada moralista contra a corrupção, liderada pelo justiceiro Sergio Moro e o falastrão Deltan Dallagnol.


A herança de Macri: um país destroçado

Por Eric Nepomuceno

Daqui a poucos dias (domingo, 27) os argentinos irão às urnas.

O que não se sabe ainda é qual a diferença da chapa Alberto Fernández e Cristina Fernández de Kirchner sobre Mauricio Macri.

Ou seja, quais serão as dimensões do massacre.

Em compensação, triste compensação, todos sabem as dimensões do perverso desastre que foram esses anos de governo de Macri, parceiro de Jair Bolsonaro em seu fanatismo fundamentalista neoliberal.

Moro já absolve Bolsonaro no laranjal do PSL

Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

Sergio Moro saiu em defesa do chefe no caso do assessor do ministro do Turismo que, em depoimento à PF, acusou a campanha de Jair Bolsonaro de caixa dois.

Uma investigação do laranjal do PSL indica que verba de candidatas foi usada “por fora”, segundo a Folha.

No Twitter, Moro afirmou que Bolsonaro “fez a campanha presidencial mais barata da história”.

“Manchete da Folha de São Paulo de hoje não reflete a realidade. Nem o delegado, nem o Ministério Público, que atuam com independência, viram algo contra o PR neste inquérito de Minas. Estes são os fatos.”

Barroso, Fachin e Fux blindaram a Lava-Jato

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Quando Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato gravaram e vazaram ilegalmente a conversa entre o ex-presidente Lula e a então presidente Dilma, eles sabiam que estavam cometendo um crime, conforme revelou reportagem da Folha de S. Paulo em parceria com o Intercept.

O procurador Andrey Borges de Mendonça comentou com seus colegas no Telegram que seria “juridicamente difícil de argumentar” sobre a validade da prova e disse “que o STF não a aceitaria”.

Outro procurador, Carlos Fernando Lima, rebateu: “Nesta altura, filigranas não vão convencer ninguém”.

A conversa continua até que o chefe da operação, Deltan Dallagnol, encerra o assunto com uma frase que é uma síntese da atuação da Lava Jato: “a questão jurídica é filigrana dentro do contexto maior que é político.”

A defesa da Constituição e o novo normal

Por João Guilherme Vargas Netto

Aos trancos e barrancos o Brasil se encaminha, se não houver resistência, a um novo normal que consagraria a desigualdade mais abjeta e a desorganização social do “todos contra todos”.

Este parece ser o plano estratégico do bolsonarismo, conduzido a partir da presidência da República com táticas comprovadas de um agente-provocador.

A multidão de desempregados, subempregados e desalentados serve de adubo às práticas mais atrasadas e escorchantes de emprego possível com que sobrevivem milhões de jovens sem outra perspectiva que não seja a de “ganhar algum”.