terça-feira, 12 de outubro de 2021

Moraes prorroga inquéritos contra Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Apesar da "carta de arrego" e do telefonema "amigável" após os atos fascistas do 7 de setembro, a paz de Jair Bolsonaro com o Supremo Tribunal Federal pode durar pouco. O ministro Alexandre de Moraes decidiu prorrogar por mais 90 dias o inquérito que apura a tentativa do fascista de interferir na Polícia Federal e o que trata das milícias digitais bolsonaristas.

“Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações e a existência de diligências em andamento, nos termos do artigo 10 do Código de Processo Penal, prorrogo por mais 90 (noventa) dias, a partir do encerramento do prazo final anterior (27/10), o presente inquérito”, afirma seu despacho sobre a ingerência na PF.

Malafaia inferniza ministros de Bolsonaro

Por Altamiro Borges

O "pastor" Silas Malafaia resolveu infernizar a vida de três ministros do laranjal bolsonariano: Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo). Em vídeo postado nas redes sociais na segunda-feira (11), ele cobrou o apoio à indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF) de André Mendonça, o "evangélico terrível".

“Não é o pastor que está indicando. É uma vergonha, um preconceito e uma tremenda de uma safadeza. São ministros políticos e são obrigados a defender a indicação do presidente Bolsonaro e a trabalhar a favor de André Mendonça”, postou o encapetado Silas Malafaia. Segundo especulação da mídia, o líder evangélico está decidido a ir à “guerra santa”!

CPI deve atribuir 11 crimes a Bolsonaro

Por Altamiro Borges

O site Metrópoles garante que a versão mais recente do relatório final da CPI do Genocídio sustenta que Jair Bolsonaro incorreu em, pelo menos, 11 crimes: 1- charlatanismo; 2- incitação ao crime; 3- falsificação de documento particular; 4- prevaricação; 5- genocídio de indígenas; 6- epidemia resultante em morte; 7- infração de medida sanitária preventiva; 8- emprego irregular de verbas públicas; 9- crime contra a humanidade; 10- crime de violação de direito social; 11- incompatibilidade com a dignidade, a honra e o decoro do cargo.

Donos da mídia omitem as suas offshores

Quem produz ciência no Brasil

O paraíso de Guedes e a espiã no STF

Investimentos fantasmas e empresas zumbis

Por Marcio Pochmann, no site Carta Maior:

Com quase 12 milhões de documentos vazados, Pandora Papers explicitou didaticamente a forma pela qual parcela dos ricos, poderosos e privilegiados (empresários, políticos, membros de famílias reais, líderes religiosos, artistas, atletas e outros) utilizam para ocultar suas riquezas. As chamadas contas denominadas por off-shore podem absorver em até 40% do PIB mundial, sendo que mais de 4/5 daquela quantia depositada se refere a apenas 0,1% das famílias mais ricas do mundo.

Mendonça e os terrivelmente traiçoeiros

Por Fernando Brito, em seu blog:


Folha dá em manchete que o Centrão trabalha para derrubar a indicação do terrivelmente evangélico André Mendonça para o STF e estaria articulando o nome de Alexandre Cordeiro de Macedo, o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, para a vaga.

Vaga que segue sendo ambicionada por Augusto Aras, terrivelmente jeitoso no trato com Bolsonaro e que oferece, como “brinde” a indicação da subprocuradora Lindôra Araújo, terrivelmente bolsonarista para substituí-lo na Procuradoria Geral da República.

A cruzada de Bolsonaro contra a ciência

Editorial do site Vermelho:

Nem mesmo o sempre discreto e disciplinado ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, se conteve. Diante do remanejamento de cerca de R$ 635 milhões de sua pasta – que eram destinados ao financiamento de pesquisas e agora serão distribuídos para sete ministérios –, Pontes falou em “falta de consideração”.

“Os cortes de recursos sobre o pequeno orçamento de Ciência do Brasil são equivocados e ilógicos. Ainda mais quando são feitos sem ouvir a Comunidade. Científica e Setor Produtivo. Isso precisa ser corrigido urgentemente”, tuitou o astronauta-ministro, neste domingo (10), dois dias após a aprovação do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 16/2021, que alterou o Orçamento.

A tributação da riqueza e das finanças

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