quinta-feira, 31 de março de 2022

"Abrasileirar" o preço dos combustíveis

1964, um golpe contra o campo

MEC expõe corrupção no governo Bolsonaro

Pelo tertius, centro-direita tenta se unificar

Qual será o futuro do PSDB?

EUA aumentam gastos militares

Doria, Moro e a reviravolta na terceira via

Lula lidera com 41% em nova pesquisa

quarta-feira, 30 de março de 2022

Daniel Silveira arregou diante do STF

Eduardo Leite prepara golpe contra Doria

Charge: Diogo
Por Moisés Mendes, em seu blog:


Eduardo Leite prepara-se para o segundo turno das prévias no PSDB, que pretende arquitetar e vencer como golpe. Será um golpe inédito contra um colega governador e colega de partido.

Leite será um golpista também inédito pelo poder que não tem. Poucos brasileiros apostam nele como candidato a presidente (só 1%, segundo o Datafolha) e a maioria da parceria na política o vê com desconfiança. Mas é o que há no momento como possibilidade de surpresa.

Leite não deve estar sendo levado a sério nem pelos que ele e Aécio Neves pretendem chamar para o seu entorno, MDB, União Brasil e Cidadania, na tentativa de aglutinar o que ainda seria a terceira via.

Ministério da Verdade e fábrica de mentiras



Por Jair de Souza

Em seu livro de 2014, que recebeu em português o título de A Esquerda Ausente, o historiador e filósofo italiano Domenico Losurdo fez um relato muito esclarecedor de como se estruturam e são praticadas as campanhas de terrorismo psicológico que visam satanizar os países e dirigentes que despontam em discordância com as linhas traçadas a partir dos Estados Unidos.

No entanto, embora Domenico Losurdo tenha falecido em 2019, as linhas constantes do terceiro capítulo do citado livro parecem estar sendo escritas neste exato momento e em referência ao conflito em curso envolvendo os Estados Unidos e a OTAN, por um lado, e a Federação Russa, por outro, com a Ucrânia aparecendo como uma espécie de cumpridor de tarefas para o bloco EUA-OTAN.

A eleição na Colômbia e o 'partido da mídia'

Carlos Julio Díaz Lotero/Facebook
Por Leonardo Wexell Severo 

“É preciso um Estado-nação soberano que desenvolva todos os ramos essenciais da agricultura, mineração e indústria em vez de continuarmos baseando nossa economia em atividades extrativistas, exportadoras primárias e especulativas”, defendeu Carlos Julio Díaz Lotero, diretor-geral da Escola Sindical Nacional da Colômbia, em Medellín. A escola, que completará 40 anos em agosto, funciona nos mesmos moldes do brasileiro Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), mas vai além. É um centro de estudos e de avaliação, prestando assessoria legal, formação e negociação coletiva para os trabalhadores.

Ministros do STF a mando de Bolsonaro?

Rússia e Ucrânia estão próximas da paz?

Gabriel Monteiro: a reprise de um escândalo

Lollapalooza, cultura e resistência

terça-feira, 29 de março de 2022

Wal do Açaí volta a assombrar Bolsonaro

Inflação, carestia e eleições

Charge: Nani
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


As páginas de economia dos jornalões e as telinhas dos grandes meios de comunicação não conseguem mais deixar de mencionar a escalada de preços que vem ocorrendo em nossa sociedade ao longo dos últimos meses. Ao que tudo indica, até mesmo o quarto ano consecutivo da presença do todo-poderoso-super-ministro Paulo Guedes no comando da economia vai se revelar um desastre completo. Aquele que era saudado por grande parte das elites tupiniquins e dos operadores do mundo do financismo como o redentor de todos os nossos pecados, na verdade vai entrar para a história como o destruidor do Estado e o desmontador das políticas públicas. Mas também vai ficar reconhecido por sua mais completa incompetência para solucionar problemas macroeconômicos básicos em conjuntura adversa. A se confirmarem a expectativas do próprio sistema financeiro para o ano em curso, o quadriênio 2019/22 deverá registrar um crescimento nulo das atividades econômicas medidas pelo PIB.

Moro e bolsonarismo pavimentam o fascismo

Charge: Amarildo
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A absurda tentativa de censura do ministro bolsonarista do TSE Raul Araújo a artistas que se apresentaram no Lolapalooza traz à tona a grave realidade de entranhamento e captura do judiciário e do conjunto das instituições do Estado brasileiro pela extrema-direita.

A extrema-direita se robusteceu nos últimos anos no país com uma atuação em pinça:

[i] numa haste dessa pinça, a existência de agentes públicos atuando por dentro, corroendo e corrompendo as instituições de Estado para atuar partidariamente e interferir na política. Fenômeno notadamente marcante no Ministério Público, judiciário, polícias militares, Polícia Federal, Forças Armadas; e,

Um retrato exato do que vivemos

Charge: Brum
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Na noite da quinta-feira 24 de março, na sua transmissão semanal via internet – isso que em português castiço chamamos de “live” – Jair Messias, ao se referir ao seu ministro de Educação, Milton Ribeiro, disse que por ele poria sua cara no fogo. Ou seja, muito mais que a mão: a cara.

A frase insólita foi uma espécie de resposta ao escândalo envolvendo o ministério da Educação, que deveria ser o mais importante de qualquer governo mas que no atual não fez mais que reunir aberrações abjetas numa sequência espantosa.

Primeiro, houve um colombiano que não entendia nada de Brasil, seguido por um fascista que cometia erros de concordância quando falava e ortográficos quando escrevia, um outro que nem mesmo assumiu quando descobriu-se que havia falsificado o currículo e, finalmente, o atual, cuja qualificação para o posto é ser pastor evangélico.

Guerra e Bolsonaro agravam crise alimentar

Bolsonaro dá o tom da sua campanha eleitoral

A regulamentação do teletrabalho em debate

Um século de luta por um mundo solidário

Significado da batalha eleitoral na Colômbia

domingo, 27 de março de 2022

Mídia lavajatista abafa condenação de Deltan

Por Altamiro Borges

Na última terça-feira (22), a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por quatro votos a um, condenar o ex-procurador Deltan Dallagnol pelo famoso showzinho do PowerPoint contra Lula. Foi fixada uma indenização de R$ 75 mil – uma merreca se comparada a fortuna acumulada pelo carrasco da Lava-Jato nos últimos seis anos.

A condenação, porém, não mereceu as manchetes dos jornalões O Globo, Folha e Estadão no dia seguinte e também não foi destaque na televisão e nem capa das revistonas semanais. A mesma mídia lavajatista, falsamente moralista, que protegeu os abusos de poder do ex-juizeco Sergio Moro e do seu jagunço Deltan Dallagnol, agora decidiu abafar uma decisão do STJ.

Wal do Açaí volta a assombrar Bolsonaro

Por Altamiro Borges


A ex-funcionária fantasma Wal do Açaí volta a assombrar Jair Bolsonaro – que tem insônias constantes, choraminga no banheiro e dorme com uma arma ao lado da cama. Na semana passada, o Ministério Público Federal apresentou à Justiça uma ação de improbidade administrativa contra o presidente e a “laranja” Walderice Santos da Conceição.

Colérico, o “capetão” reagiu em sua live semanal. “Por que não investiga todo mundo? Só para cima de mim? Se bem que isso é um tiro n'água, dá até vergonha o MP investigar isso aí. Pega mal para o Ministério Público fazer isso aqui”. Puro jogo de cena! Ele sabe que conta com o seu bajulador Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República (PGR).

Bolsocaro faz disparar preço dos alimentos

Por Altamiro Borges

O presidente "Bolsocaro" tira a comida da mesa dos brasileiros. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), divulgado na sexta-feira (25) pelo IBGE, confirma que o principal puxador da inflação foi o grupo Alimentos e Bebidas, que acelerou em relação ao mês anterior (1,20%) e apresentou a maior variação (1,95%) no período.

O segundo maior impacto no bolso do povão foi do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, cujos preços subiram 1,30%. Na sequência, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aparece o grupo Transportes, com alta de 0,68%. Juntos, estes três grupos representaram 75% do impacto total sobre o IPCA-15 de março.

Roubalheira em nome de Deus

Charge: Dorinho
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A roubalheira no Ministério da Educação [MEC] é bastante original: pastores evangélicos cobram propina em barras de 1kg de ouro para intermediar verbas públicas que, antes de chegarem ao destino final, decerto ainda ficam sujeitas à rapinagem por outros atravessadores – leigos ou religiosos.

Tudo endossado pelo ministro Milton Ribeiro e a mando do Aberração do Planalto, que sempre repete o bordão “deus acima de todos”.

A descoberta da roubalheira indica o quão ilimitado é o propósito de degradação e destruição da educação pública brasileira. E revela, também, as entranhas do poder miliciano e fascista-militar ancorado no charlatanismo/fundamentalismo religioso.

Sanções imperialistas e a maldição do dólar

Por Jair de Souza


Desde o final da II Guerra Mundial, o mundo está submetido ao dólar estadunidense como moeda da transação internacional.

A partir de 1971, com o fim do lastreamento do dólar com o ouro, o mundo passou a operar com base numa moeda inteiramente vinculada aos caprichos das autoridades monetárias dos Estados Unidos. Foi este mecanismo que possibilitou que a economia estadunidense entrasse numa fase de parasitismo como nunca antes havia sido visto na história da humanidade.

Sendo o dólar a moeda fiduciária internacional e sem necessidade de estar amparada em reservas em ouro para sua validade, os Estados Unidos passaram a se despreocupar com a questão de seu déficit orçamentário. Afinal, qualquer desequilíbrio que viesse a surgir seria compartilhado (na verdade, transferido) ao restante do mundo. Bastava emitir mais dólares e as contas seriam acertadas. E isso os Estados Unidos poderiam fazer sem dificuldades.

Os pastores que os jornalistas não viam

Charge: Brum
Por Moisés Mendes, em seu blog:


Se o próprio Milton Ribeiro não tivesse aberto a boca grande para fazer média com os pastores traficantes de verbas do MEC, tudo estaria numa boa até hoje.

Nessas circunstâncias em que o criminoso é o delator, é de se perguntar como a imprensa não sabia que o tráfico de verbas dos homens de fé existia há muito tempo?

Por que só agora a Folha conta que os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura tinham até um QG em um hotel de Brasília para negociar com prefeitos a liberação de verbas em troca de ouro e propinas?

Os pastores eram há muito tempo atravessadores que intermediavam a liberação de dinheiro, a mando de Bolsonaro, mas só foram descobertos agora, no último ano do mandato de Bolsonaro?

O fósforo queimado da propaganda da direita

Foto: Ricardo Stuckert
Por Fernando Brito, em seu blog:


Desligue, por uns minutos, da historinha que a grande mídia conta, sobretudo na Folha, de que “Jair Bolsonaro está se recuperando” e “Lula tem tendência de queda”.

Nem mesmo nas pesquisas, das quais jornais e bancos – insuspeitos de “lulismos” – conseguem “engatar” esta versão, embora haja muita gente boa que deixa se levar por isso.

Eleição não se ganha de véspera, e é claro que entre ser favorito e eleger-se há um oceano que Lula tenta transpor com alianças políticas mais amplas que o PT jamais ousou.

Observe, porém, que por detrás dos comentários sobre os números das pesquisas, volta, sem se mostrar abertamente, a história de que a rejeição ao ex-presidente, obra da Lava Jato, não lhe permitiria formar a maioria necessária para vencer Jair Bolsonaro.

Alta da gasolina e a política da Petrobras

TV pode ser a principal mídia nestas eleições

A guerra híbrida total contra a Rússia

Frente ampla para florescer a esperança

sábado, 26 de março de 2022

O que as novas pesquisas eleitorais apontam?

O sinistro relator do PL do Veneno

Preço dos combustíveis e os efeitos do golpe

Corrupção no MEC é a ponta do iceberg

Oh não! Mais um ministério paralelo!

Cutucar os terraplanistas e negacionistas

Alckmin se filia ao PSB e fala em democracia

Bolsonaristas serão capazes de atentado?

Comunista ícone do movimento antropofágico

Como derrotar Bolsonaro nas redes sociais

PF investiga MEC por suspeitas de corrupção

sexta-feira, 25 de março de 2022

Desafios da comunicação em tempos de ódio

Refletindo sobre a nova pesquisa Datafolha

25/3/22, São Paulo. Pabllo Vittar no encerramento
do Festival Lollapalooza desta sexta-feira
Por Bepe Damasco, em seu blog:


1) O resultado da pesquisa presencial do Datafolha confirma a fragilidade metodológica de algumas sondagens feitas por telefone, que apresentam distância entre Lula e Bolsonaro bem menor do que a mostrada pelo Datafolha.

2) Em termos estritamente numéricos, tudo continua como dantes. Lula tem expressivos 17 pontos de vantagem sobre Bolsonaro, enquanto a terceira via parece ter empacado de vez, cada vez mais próxima da inviabilização política definitiva.

3) A pequena subida de Bolsonaro e a ligeira queda de Lula precisam ser contextualizadas no tempo. Os 43% a 26%, no primeiro turno, e os 55% a 34% em favor de Lula no segundo turno, além de uma bela dianteira, revelam que Bolsonaro precisou de longos 4 meses, já que a última pesquisa do instituto foi divulgada em dezembro do ano passado, para encurtar um pouquinho a distância para Lula. Se, por hipótese, esse ritmo de crescimento for mantido, ele ficará longe de alcançar Lula. Seria mais preocupante se a melhora de Bolsonaro tivesse como base de comparação, por exemplo, uma pesquisa feita no mês passado.

Bolsolão do MEC: o padrinho é Jair

Foto: Marcos Corrêa/PR
Por Fernando Brito, em seu blog:

Nem por desempenho funcional, nem peso político.

O que está mantendo a insustentável defesa do pastor Milton Ribeiro no “bolsolão do MEC” é outra coisa: o fato de que os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, os dois personagens metidos em intermediação de verbas não são gente do ministro, mas de Jair Bolsonaro, a quem pagam em apoio político de suas redes de pastores.

A importância das artes na educação

Por Heleno Araújo, no jornal Brasil de Fato:

No último dia 21 de março, comemoramos o Dia Universal do Teatro, que homenageia uma das artes mais antigas da humanidade. A interpretação teatral está ligada às manifestações mais antigas do ser humano, que a usavam para rituais religiosos e ligados à mitologia. Os primeiros teatros no Brasil chegaram ainda quando do atracamento das primeiras caravelas da Coroa Portuguesa, momento em que a família real e os jesuítas passaram a usar o teatro como método de catequização cristã das populações indígenas que ocupavam e habitavam toda a América.

Cem anos de um partido indispensável

Editorial do site Vermelho:


“Depois, quando surgiu o novo dia,
a mesma intrepidez e a mesma valentia,
trinta e três vozes no Distrito,
vozes no norte, no sul,
vozes que o povo escolheu
pra o povo representar,
anunciavam ao céu,
anunciavam ao mar
que o partido do povo ainda
existia,
que o partido do povo não morria
porque o povo não morre e eles
eram o povo.
Sempre se refazendo.
Sempre novo.
Sempre no mesmo rumo.
Sempre novo.”
(Mário Lago)

É improvável que os nove homens reunidos na casa da Rua Visconde de Rio Branco, em Niterói, então capital do estado do Rio de Janeiro, no dia 22 de março de 1922, desconfiassem da dimensão de sua ousadia. No Brasil daquelas primeiras décadas do século 20, pipocavam, aqui e ali, partidos de origem operária, invariavelmente anarquistas, inexoravelmente marcados para morrer.

A questão da governabilidade para Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Mais importante que os ganhos eleitorais que o vice escolhido pode conferir a cada chapa presidencial, é a questão da governabilidade, no entanto, que influencia as escolhas dos vices tanto do ex-presidente Lula como do Aberração do Planalto.

A preocupação com a governabilidade aparece com centralidade para os dois candidatos, mas por motivos diametralmente opostos.

Lula e a governabilidade democrática

Na primeira vez que assumiu publicamente a decisão de construir uma aliança “mais ampla que o PT; não mais à esquerda, mas ao centro e, se for o caso, até com setores da centro-direita” [19/1], Lula deixou transparente a preocupação com a governabilidade. “Não imaginava que a gente pudesse retroceder tanto”, disse ele no encontro com a mídia independente.

Campanhas contra a carestia

Reprodução da Internet
Por João Guilherme Vargas Netto

Se as quantidades são diferentes a sua média é maior ou menor do que algumas delas.

Este acacianismo ilustra bem as condições para o estabelecimento da pauta unitária da classe trabalhadora resultante da colaboração de inúmeras entidades, dirigentes e ativistas sindicais.

É o que tem acontecido em sua elaboração pela comissão organizadora da Conclat-2022; há diferenças, mas não divergências.

O importante – chego a dizer, o decisivo – é que as diversas e variadas intervenções apontem o rumo unitário de resistência e mudança, contemplando os eixos temáticos – Emprego, Direitos, Democracia e Vida.

quinta-feira, 24 de março de 2022

TV Globo sofre nova goleada no futebol

Dallagnol, o Justiceiro condenado pelo STJ

Corrupção no MEC é caso de impeachment

Os pastores lobistas do MEC

Lula tem 43% dos votos no primeiro turno

A vida dos demitidos pela Lava-Jato

Deltan vai indenizar Lula por PowerPoint

Os desafios dos movimentos populares

Um século do Partido Comunista do Brasil

A guerra da Ucrânia e a morte do jornalismo

quarta-feira, 23 de março de 2022

Bolsonaristas xingam ex-juizeco Moro de Judas

No PSB, Alckmin diz que Lula é a esperança

STF recebe pedido para afastar Milton Ribeiro

Alckmin na vice de Lula contra Bolsonaro

A PF, cada vez mais prato feito

Charge: Brum
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Na verdade, são tantos os absurdos que acontecem de maneira incessante enquanto Jair Messias continua cumprindo sua única missão – dedicar cada minuto de seu dia a destruir o país – que é alto o risco de vários fatores passarem em branco.

Por exemplo: as andanças de Anderson Torres, que desde abril do ano passado ocupa a poltrona de ministro da Justiça e Segurança Pública.

Dono de um currículo raquítico e de uma trajetória na Polícia Federal que em seus melhores momentos mal chegou a ser medíocre, ele vem se desempenhando no ministério com rara eficácia.

O problema é que toda essa eficiência se concentra em um único ponto: cumprir tudo que seu mestre mandar. E, no seu caso específico, há mais de um mestre: tem, claro, Jair Messias.

Multinacionais exportam petróleo do Brasil

Foto: Reprodução da Internet
Por Tiago Pereira, na Rede Brasil Atual:

O ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli criticou os lucros “pornográficos” dos acionistas da Petrobras.

Nesta terça-feira (22), em webinar promovido pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), ele afirmou que a tendência é que os preços do petróleo no mercado internacional se mantenham em alta nos próximos meses, em função da guerra na Ucrânia.

“A tendência é de que esses preços se mantenham altos. Variando, mas altos. E essa alta no preço internacional vai acabar impactando os preços domésticos”, disse Gabrielli. Como resultado da distribuição da renda petroleira no Brasil, são os acionistas da Petrobras “os grandes ganhadores” desse processo, acrescentou.

Nesse sentido, ele também afirmou que, com essa alta, deve aumentar a pressão externa sobre o Brasil contra qualquer tentativa de reduzir os preços dos combustíveis internamente.

Alckmin ajuda a recivilizar a política

Marcelo Freixo no ato de filiação de Geraldo Alckimin ao PSB
Por Fernando Brito, em seu blog:

O que há de tão estranho para a mídia em que Geraldo Alckmin filie-se ao PSB, como acabou de fazer, para ser companheiro de chapa de Lula nas eleições de outubro?

Eu mesmo – e decerto você também – conhecemos gente que não votava no Lula e que deu voto aos tucanos várias vezes em eleições presidenciais disposta a, agora, votar em Lula diante daquilo que se tornou a direita e o conservadorismo (já nem podemos chamá-lo assim) sob Jair Bolsonaro.

Se não fosse esta uma enorme razão, há outras.

O PSDB, tal como o conhecíamos dos anos 90 e 2000, praticamente desapareceu. Resta dele o que ele nunca foi, João Doria, muito menos Eduardo Leite que, derrotado nas prévias, ensaia abandonar a legenda.

Dallagnol, Moro e a justiça tardia

Charge: Fredy Varela
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A condenação de Deltan Dallagnol pelo power point espalhafatoso e mentiroso contra Lula chegou tarde. A decisão do Superior Tribunal de Justiça [STJ] deste 22 de março de 2022 chegou com quase seis anos de atraso.

É uma decisão que deveria ter sido adotada já em setembro de 2016, porque estavam presentes absolutamente todos os elementos que basearam a decisão de hoje.

Se fosse feita justiça a tempo, os efeitos da ação criminosa da gangue de Curitiba chefiada pelo juiz-ladrão Sérgio Moro para corromper o sistema de justiça teriam sido evitados: a reputação do ex-presidente Lula não teria sido brutalmente atacada, a engenharia nacional não teria sido destroçada, 4 milhões de empregos não teriam desaparecidos, R$ 47 bilhões de impostos não teriam sido perdidos e o Brasil não teria sido jogado no precipício fascista-militar em que se encontra.

STF, eleições e o bloqueio do Telegram

Montagem: Jakub Porzycki
Por Martônio Mont'Alverne, no site Vermelho:

A recente decisão do Min. Alexandre de Moraes de bloqueio ao Telegram recuperou a discussão sobre a liberdade de manifestação de pensamento. Há quem veja na sistemática recusa do Telegram em cumprir mandados do STF uma forma de resistência desta liberdade, uma vez que tal resistência estaria amparada pela possibilidade de reversão colegiada de uma decisão monocrática. Nada mais equivocado. O direito brasileiro ampara decisões monocráticas, que devem ser respeitadas, assim como as colegiadas. Até que estas reformem aquelas, mandados judiciais devem ser cumpridos. No caso concreto, o Ministro. Alexandre de Moraes revogou o bloqueio, o que comprova que as decisões monocráticas devem ser cumpridas enquanto subsistirem, e que os mecanismos processuais de revisão remanescem à disposição das partes.

terça-feira, 22 de março de 2022

Repórter da Folha derrota deputado misógino

Preço dos combustíveis: mitos e verdades

General Braga Netto, o vice de Bolsonaro

Semipresidencialismo, mais um golpe de Lira

Deltan Dallagnol terá que indenizar Lula

Moro é um indigente intelectual

Uma das primeiras comunistas do Brasil

PT não está preparado para guerras digitais

Governo Lula e as brigas dentro da família

segunda-feira, 21 de março de 2022

Big Tech espalha fake news contra regulação

Charge: Darko Drijevic
Por Renata Mielli, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Em fase final de debate na Câmara dos Deputados, o PL 2630/2020, que acabou apelidado de PL das Fake News, sofre onda de ataques com conteúdos de desinformação. Facebook, Google e cia temem a aprovação de medidas que vão impor transparência às suas atividades e outras regras para a sua atuação no país.

Desde que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, reiterou que o tema é prioridade na agenda de deliberações da Casa, as empresas resolveram subir o tom e partir para o vale tudo, na tentativa de alterar ou até impedir a aprovação da proposta. As empresas usam o seu poder de mercado, e espaços privilegiados de suas plataformas para fazer a campanha contra um projeto de lei no país, o que é gravíssimo!

Com Boulos fora, Haddad ganha mais força

Reprodução do Facebook
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

A pesquisa Quaest, divulgada na última semana, já dava sinais muito positivos para o PT: o partido jamais havia largado tão bem numa disputa pelo governo paulista.

Fernando Haddad lidera em todos as simulações. No cenário com mais candidatos, o resultado é:

Haddad - 24%

França 18%

Tarcísio 9%

Boulos 7%

Renata 3%

Garcia 3%

ComunicaSul vai cobrir eleição na Colômbia

Por Leonardo Severo

Diante da necessidade de termos notícias direto da fonte, sem o filtro de mentira e manipulação da grande mídia, a rede ComunicaSul de Comunicação Colaborativa vai cobrir as próximas eleições presidenciais da Colômbia.

Com o compromisso de disponibilizar gratuitamente as informações sobre a luta contra o terrorismo de Estado do governo de Iván Duque e a construção de um país independente, o coletivo está captando recursos para viabilizar a ida de uma equipe de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas no mês de maio. Como o cronômetro está ligado e as passagens internacionais não param de subir, a solidariedade se faz tão necessária quanto urgente.

Como conheci Fernando Pessoa

Foto do site Casa Fernando Pessoa
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Hoje quero voltar a falar do grande, do imenso Fernando Pessoa e contar como cheguei a ele. Não me critique, leitor, por passar ao largo da crise que ameaça nos levar a uma Terceira Guerra Mundial. Já escrevi aqui, gravei vídeos, dei entrevistas sobre a guerra na Ucrânia. Fiz a minha pequena parte. E convenhamos que, tout compte fait, a arte e a beleza é que dão sentido à vida. A beleza natural e beleza elaborada pelo artista.

Telegram dificulta desinformação bolsonarista

Federação com PSB ainda não está descartada

Bolsonaro perde para todos no segundo turno

Bolsonarismo em crise nas camadas médias

Quantas vidas a pandemia já levou?

Golpe de estado em andamento no Peru

domingo, 20 de março de 2022

Bolsonaristas xingam ex-juizeco Moro de Judas

Charge: Nani
Por Altamiro Borges


A vida é irônica e cruel! O ex-juizeco Sergio Moro foi decisivo para a eleição de Jair Bolsonaro, como já admitiu o próprio "capetão" em várias entrevistas. Ele até recebeu de presentinho o cargo de ministro da Justiça e Segurança. Após ser defecado do governo, porém, ele virou motivo de ódio das milícias bolsonaristas. Na sexta-feira (18), Moro foi xingado de Judas em Sorocaba, no interior de São Paulo.

Sem maior escarcéu, o site UOL registrou que o presidenciável do Podemos foi agredido por um grupo de seguidores do neofascista. O momento das vaias e dos xingamentos foi registrado pelo vereador bolsonarista Vinicius Aith (PRTB) nas redes sociais. “Pode explicar por que traiu o presidente Bolsonaro? Vai sair como Judas mesmo? Moro traidor!”, tuitou.

TV Globo sofre nova goleada no futebol

Por Altamiro Borges


Na quarta-feira passada (16), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou a multa de R$ 9,9 milhões aplicada à Rede Globo pelo Procon por propaganda enganosa no campeonato brasileiro de futebol de 2019. Conforme relembra o jornalista Rogério Gentile em matéria na Folha, “naquele ano, parte dos jogos de Palmeiras e a totalidade dos jogos do Athletico Paranaense não foram transmitidos pelo canal Premiere, o serviço de pay-per-view do futebol da Globo, por falta de acordo financeiro com as equipes”. Daí a abertura do processo e a definição de multa milionária.

Repórter da Folha derrota deputado misógino

Ilustração: Daaniel Marsula/Post-Gazette
Por Altamiro Borges


Em votação nesta sexta-feira (18), a Justiça de São Paulo manteve a condenação em primeira instância que obriga o deputado estadual André Fernandes (Republicanos-CE) a indenizar em R$ 50 mil a jornalista Patrícia Campos Mello. A repórter da Folha entrou com uma ação judicial após ser alvo de ataques misóginos do parlamentar bolsonarista pelas redes sociais.

A decisão foi tomada por consenso pelos desembargadores da 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo Erickson Gavazza Marques, Mônaco da Silva e James Siano. Ainda cabe recurso às cortes superiores, mas tudo indica que a sentença será mantida em função da debilidade dos argumentos apresentados pela defesa do deputado.

Aumento dos juros agrava crise econômica

Lula-Alckmin: A um passo de união inédita

Lula no assentamento Eli Vive, em Londrina. Foto: Mídia NINJA
Por Fernando Brito, em seu blog:


Geraldo Alckmin, afinal, deu o penúltimo passo para sua candidatura a vice do ex-presidente Lula, nas eleições presidenciais de outubro, filiando-se ao PSB.

A posição lhe dá, ao mesmo tempo, obrigações e direitos.

A obrigação é a de fazer o que for necessário, politicamente, para que a chapa se apresente absolutamente unida e, assim como foi capaz no plano nacional, colocar as divergências históricas de lado para enfrentar o grande mal que caiu sobre este país, fazer isso no plano estadual, onde é indiscutível a força eleitoral de quem foi quatro vezes governador dos paulistas.

Como aprender a odiar os russos

Charge: Jota Camelo
Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:

Odiar não exige nem prática nem habilidade. Odiar é fácil. Não cobra esforço intelectual – pelo contrário, pensar pode atrapalhar o bom curso do ódio. Basta portar-se como uma esponja absorvendo todo o ódio que nos é ofertado. O ódio da moda é dos russos. Quem odeia outra coisa, odeia errado.

Temos excelentes professores desta disciplina que, aliás, não exige disciplina nenhuma. Parte das plataformas de mídia dos Estados Unidos – agências noticiosas, jornais, TV, filmes, rádios, livros, quadrinhos, sites – o melhor ódio encontrável no mercado. Dali esparrama-se pelo planeta. Não há quem explore melhor este filão, fazendo-nos mostrar a pior parte de nós mesmos.

Atingiu um grau de excelência graças ao fato de que cedo madrugou no ódio. Começou adestrando o público interno mas logo ganhou o mundo.

Petrobras, “vaca leiteira” dos mercados?

Charge: reprodução da Internet
Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:


Sob o capitalismo, as duas lógicas de ferro para qualquer agente econômico são competir e acumular. Em sua fase neoliberal, o sistema tornou ainda mais obsessiva a luta por estes objetivos. Por isso, as políticas impostas à Petrobras pelos dirigentes que a controlam desde 2016 parecem, à primeira vista, tão incongruentes. No texto de abertura desta série, vimos que o PPI – Preço de Paridade de Importação adotado pela estatal – está servindo para favorecer seus concorrentes. A Petrobras tem plenas condições (estrutura e conhecimento tecnológico) para refinar o petróleo e produzir 100% dos derivados de que o Brasil necessita. Mas, ao elevar artificialmente os preços finais no varejo, cria vantagens econômicas para que empresas multinacionais importem os combustíveis, vendam-nos com lucro e abocanhem fatias cada vez maiores do mercado interno.

Informalidade cresce 20% e renda despenca

Reprodução: Sindicato dos Bancários da Bahia
Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

A taxa de desemprego no país foi a 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, menos do que em outubro (12,1%) e do que há um ano (14,5%). Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, divulgada nesta sexta-feira (18), o número de desempregados é estimado em 12,048 milhões, queda de 6,6% no trimestre e de 18,3% em um ano. Mas, em boa medida, isso se deve ao crescimento das ocupações informais e, em consequência, à queda expressiva da renda: o trabalhador perde quase 10% em um ano.

Falta pegar quem financia a milícia digital?

Charge: Mário
Por Moisés Mendes, em seu blog:

O Telegram está fora do ar, mas os grandes financiadores da produção e disseminação de mensagens com mentiras, difamações e conspirações continuam soltos e à vontade. A estrutura das milícias digitais está viva e impune.

Alexandre de Moraes faz bom serviço ao encurralar e amordaçar Allan dos Santos, ao acabar no Brasil com uma das plataformas em que essa turma se movimenta e ao avisar que vai seguir em frente.

Corta um pedaço das pernas dos que se movem em pântanos, desorienta os milicianos operadores de redes de fake news, mas ainda falta chegar a quem sustenta o sistema.

O imperialismo e o domínio da narrativa

Charge: Geuvar
Por Jair de Souza

Com os choques armados rolando soltos na Ucrânia neste preciso momento, temos uma boa oportunidade de verificar como se expressam na prática aquelas teorias linguísticas que debatíamos em nossos tempos de estudos acadêmicos.

Para alguém com algum embasamento em análise crítica do discurso, chegou a ocasião de confrontar as teorias e proposições tantas vezes estudadas em livros e artigos com aquilo que estamos vivenciando na realidade.

Para começar, quero deixar patente que está se comprovando muito válida aquela tese que costumávamos encontrar nos escritos do linguista holandês Teun Van Dijk de que a linguagem dos meios de comunicação refletem, em última instância, a base ideológica de quem a sustenta. Em outras palavras, não se pode esperar neutralidade de seres humanos quando abordam confrontações entre os próprios seres humanos. Somente estamos em condições de manter neutralidade e isenção em questões onde não existam interesses sociais em jogo.

sábado, 19 de março de 2022

Mundo de incertezas e papel do sindicalismo

O cerco se fecha contra o Telegram no Brasil

Ucrânia: a expansão da Otan e as sanções

Mamãe Falei e a misoginia no Brasil

Alckmin no PSB é oficial

Polícia do Rio sabe quem matou Marielle

Juros e inflação podem travar Bolsonaro

Os impactos políticos da chapa Lula-Alckmin

Educação, exclusão e suas superações

Pacote eleitoreiro liga alerta na oposição

O incrível otimismo de Paulo Guedes

sexta-feira, 18 de março de 2022

O cerco se fecha contra o Telegram

Por Altamiro Borges

Em decisão divulgada nesta sexta-feira (18), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou o bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram no Brasil. O magistrado atendeu a um pedido da própria Polícia Federal. Em sua sentença, ele ordenou que as plataformas digitais e os provedores de internet adotem medidas imediatas para inviabilizar o funcionamento do aplicativo em todo o território nacional.

Aumento dos juros agrava crise econômica

Charge: Lute
Por Altamiro Borges


Na quarta-feira (16), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central voltou a aumentar a taxa básica de juros. Foi a nona alta consecutiva da Selic, o que repercutiu fortemente nas manchetes dos jornalões no dia seguinte, confirmando o agravamento da situação econômica brasileira. Folha: “BC sobe juros para 11,75% e taxa atinge ápice em 5 anos”. Estadão: “BC eleva juro a 11,75% e indica mais altas para conter inflação”. O Globo: “BC eleva juros a 11,75%, patamar mais alto em 5 anos”. Valor: “BC eleva juros e prevê Selic a 12,75% em maio”.

O bolsonarista Daniel Silveira será cassado?

O “pacote de maldades” de Bolsonaro

Charge: Gruet/França
Editorial do site Vermelho:

Para quem ainda questiona o fiasco da política econômica do Brasil sob o governo Jair Bolsonaro – e sob o receituário ultraliberal de Paulo Guedes –, a semana que se encerra foi farta de notícias emblemáticas. A cada informe do Banco Central (BC), crescia essa sensação de absoluta fragilidade econômica do País.

Na segunda-feira (14), saiu a nova edição do Boletim Focus, o relatório semanal elaborado pelo BC com base nas projeções do mercado financeiro. E os agentes do rentismo, sob o impacto do último reajuste abusivo dos combustíveis pela Petrobras, como a alta de 24,9% do diesel, foram unânimes: em 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do Brasil) deve ficar acima do previsto. Em uma semana, a média das previsões saltou de 5,65% para 6,45%.

Arte não é lugar para machismo

Circuito da Poesia. Foto: Paulo Lopes/Prefeitura do Recife
Por Cida Pedrosa, no jornal Brasil de Fato:

Neste mês dedicado a lembrar e reforçar a luta das mulheres, precisamos falar não somente das violências que nos afligem dentro e fora dos nossos lares. Também é preciso discutir, e pôr em evidência, a desigualdade de gênero que nos impede de alçar voos mais altos nos mais distintos setores da sociedade. Sempre que tentamos ocupar posições e espaços que, historicamente, foram reservados aos homens, a máquina opressiva do patriarcado é acionada para barrar os nossos esforços. Quando não consegue evitar nossa “intromissão”, tenta tolher a nossa ascensão para manter a condição de subordinação das mulheres em relação aos homens. Isso ocorre na política, na ciência e até nas artes.

PIB em baixa, inflação em alta

Por Fernando Brito, em seu blog:

Ontem, registrou-se aqui o fato de que, na definição da taxa de juros, o Banco Central tinha deixado de lado as evidências de que a economia, mesmo antes da alta anunciada (e das já previstas para o final de abril e meados de maio, se não durar mais) já estava em retração.

E ficou provado que estas evidências já estavam mais que formalizadas para os integrantes do Copom, porque poucas horas depois o mesmo BC anunciou que a economia, em janeiro, havia sofrido um recuo de 0,99% e reduzido a zero sua expansão frente a janeiro do ano passado.

Vitória maiúscula do sindicalismo

Por João Guilherme Vargas Netto

A maior vitória sindical do povo brasileiro no século XXI (e chego a dizer, a maior vitória sindical no mundo inteiro) foi a política de valorização do salário mínimo que quase dobrou seu poder de compra.

Com a persistência das dez marchas das centrais sindicais à Brasília, a clarividência do Dieese, as negociações no governo Lula e as legislações no governo Dilma, a política nacional de valorização do salário mínimo firmou-se e garantiu efeitos positivos em toda a sociedade para benefício de milhões de trabalhadores e trabalhadoras e para a economia, exorcizando os fantasmas alardeados por seus adversários.

Medo da cadeia tornou Bolsonaro competitivo

Charge: Junião
Por Luís Costa Pinto, no site Brasil-247:

A eleição presidencial de 2022 segue sendo um pleito com chances reais de ser resolvida em turno único, no dia 2 de outubro, num cenário que já podia se vislumbrar há três meses.

Quem se dispusesse a contemplar com mais profundidade a ruína socioeconômica brasileira, até ali submersa nas águas turvas da pandemia, conseguia divisar no horizonte um único líder capaz de galvanizar forças políticas diversas e dirigi-las no sentido de uma união pela reconstrução nacional.

Era Lula, claro, e ele estava só na estrada.

Naquele momento, fim da 1ª quinzena de dezembro, contavam-se os dias para secar a tinta da caneta com as quais Jair Bolsonaro assinava os empenhos às emendas orçamentárias designadas para tal, ardilosa e diligentemente, pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

O doloroso parto de uma nova era

Charge: Aleksandr Zudin
Por Roberto Amaral, em seu blog:


A debacle da União Soviética – simbolizando a vitória do capitalismo sobre as experiências do “socialismo real”– , deveria haver ensejado tanto o fim da Guerra Fria quanto a dissolução da OTAN, em face do esvaziamento do objetivo comum: o combate à "ameaça” comunista. Não foi, porém, o que se viu, quando a URSS, em 1991, não só renunciava, unilateralmente, ao comunismo, como se decompunha perdendo de saída, com a independência de várias de suas repúblicas, cerca de 40% de seu território. A antiga “sede do mal”, agora capitalista – porém um país capitalista pobre e exangue –, se oferecia ao Ocidente, que, vitorioso, tonitruava o fim da história. Soberbo, fez menoscabo da adesão do adversário derrotado. 

Jornalismo, parcialidade e guerra na Ucrânia

Os impactos do aumento dos combustíveis

quinta-feira, 17 de março de 2022

Ipespe: alta da inflação assusta Bolsonaro

PF atira em Alckmin para acertar em Lula

Bolsonaro é xingado e vaiado na Bahia

A jogada política no inquérito contra Alckmin

As mulheres rejeitam Bolsonaro

Ciência, meio ambiente e o papel das cidades

A necessidade da transição sócio-ecológica

Bolsonaro não governa; só faz campanha

O atirador bolsonarista na Ucrânia

Impacto na economia da guerra na Ucrânia

quarta-feira, 16 de março de 2022

Pastor Everaldo subirá no palanque de Moro?

Lula está preocupado com sua segurança

Ucrânia: a caminho da paz ou da guerra total?

A máquina da morte e os indiferentes


Por Jair de Souza

Infelizmente, por mais que a gente desejasse que assim não fosse, a força do direito internacional só se faz valer se, por trás de si, houver também a força real, ou seja, a força militar.

De nosso convívio social quotidiano, sabemos que a aplicação da lei sempre vai depender de quem está sendo o objeto da mesma. Está mais do que evidente que uma patrulha policial não se comporta em sua atuação rotineira com o mesmo respeito às leis, independentemente da origem social das pessoas a quem aborda.

Ao operar numa favela, é muito usual que os policiais ingressem nas moradias de seus humildes habitantes de modo brutal e sem nenhuma preocupação com o respeito à dignidade humana daquelas pessoas. Já numa região residencial de nível sócio-econômico de classe alta, ou média alta, o comportamento costuma ser muito diferente.