segunda-feira, 26 de abril de 2021

YouTube bloqueia fake news de Bolsonaro


Por Altamiro Borges

Na sexta-feira passada (23), o YouTube removeu mais quatro vídeos do canal oficial de Jair Bolsonaro por divulgarem fake news sobre o tratamento da Covid-19. Todas as postagens deletadas pela plataforma são lives semanais que o presidente transmite pelas redes sociais. Elas já são famosas pelas piadas asquerosas, grosserias e bravatas.

Os vídeos removidos são dos dias 9 de julho de 2020, 26 de novembro de 2020, 10 de dezembro de 2020 e 11 de fevereiro de 2021. Na semana passada, o YouTube derrubou, pela primeira vez, uma live de Jair Bolsonaro em que ele fala sobre tratamentos não comprovados contra o novo coronavírus.

Pazuello será rifado na CPI do Genocídio?

Barão de Itararé renova diretoria e conselho

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Com direito à homenagem ao jornalista Alípio Freire, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé renovou sua diretoria, apresentou novos nomes para o seu Conselho e definiu seu plano de atuação para o próximo período em assembleia realizada na quinta-feira, 22 de abril. A reunião levou o nome de Assembleia Alípio Freire, como forma de prestar tributo ao histórico jornalista e entusiasta do Barão de Itararé, que resistiu à ditadura e à tortura, mas sucumbiu, no mesmo dia 22 de abril, à Covid-19.

Lula como proposta de salvação nacional

Foto: Francisco Proner
Por Jair de Souza

Depois de passar anos sob o fogo cerrado de toda a mídia corporativa do Brasil, a figura de Luís Inácio Lula da Silva reaparece como a estrela mais fulgurante do universo político do país.

Em contraposição ao esperado por seus patrocinadores, a imensa campanha de difamação despejada sobre Lula não foi capaz de extirpar do povo brasileiro o sentimento e as recordações positivas emanadas do período em que o país foi governado por aquele ex-torneiro mecânico, desprovido de título universitário e com um dedo a menos em suas mãos (por isso, ele era o “nine” para Deltan Dallagnol e os outros procuradores da Lava-Jato).

No entanto, em um dado momento, nossas elites econômicas (as elites do atraso, como diria Jessé Souza) concluíram que já não deveriam mais tolerar que o comando da nação estivesse em mãos de um ser tão desvinculado de seus padrões sociais e sem vínculos intrínsecos com seus interesses econômicos.

A associação de Bolsonaro com os milicianos

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Reportagem do Intercept sobre contatos mantidos por comparsas de Adriano da Nóbrega com o presidente Bolsonaro após a execução do miliciano no interior da Bahia é uma revelação bombástica. Apesar disso, nenhum jornal ou TV da mídia dominante noticiou.

A morte do miliciano Adriano da Nóbrega em 3 de fevereiro de 2020 foi uma queima de arquivo. Ele foi morto num confronto com a Polícia Militar da Bahia, que o cercara com 70 policiais e poderia, perfeitamente, tê-lo rendido e capturado com vida. Mas aquela operação estava predestinada a executá-lo [aqui].

Em 12 de fevereiro de 2020, apenas 3 dias após a execução do Adriano, o então ministro da Justiça Sérgio Moro reconheceu que “A pessoa [Adriano] foi assassinada” [aqui e aqui].

Queimas de arquivo rondam a casa de vidro

Do blog Viomundo:

Três revelações feitas sobre interceptações telefônicas conduzidas pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro remetem ao “cara da casa de vidro”, identificado pelo Intercept como o presidente Jair Bolsonaro, que mora no Palácio do Alvorada e trabalha no Palácio do Planalto.

Ao menos dois assassinatos são apontados como possíveis queimas de arquivo relacionadas ao esquema que funcionava no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a Alerj.

Em 7 de fevereiro de 2007, Flávio fez um discurso improvisado no plenário da Alerj em que elogiou as milícias.

O fascismo e o fundo do poço

Por Lygia Jobim, no site Carta Maior:


Só nos resta cavar, nem que seja com próprias mãos, para acharmos onde enterraram o que destruíram

Ao ler Diários de Berlim 1940-1945, de autoria de Marie Vassiltchikov, que conta com tradução do inglês, apresentação e notas sempre oportunas de Flávio Aguiar, não pude impedir que, aos poucos, se formasse em mim uma conexão entre o que a escritora viveu e o que agora vivemos no Brasil.

A destruição da Alemanha por Hitler teve início quando parte da população aderiu a seu discurso de ódio.

A partir desse momento, escolhendo alguns alvos aos quais dirigir sua patologia, Hitler, valeu-se da frustação e da humilhação sofrida pelos alemães, após a Primeira Guerra, e soube dirigir esses sentimentos com maestria.

Os rolos dos filhos de Jair Bolsonaro

A retórica do ódio criou realidade paralela

A encenação de Bolsonaro na Cúpula do Clima

Quem é o 'Jair' nos grampos do caso Adriano?

Impactos da pandemia na economia mundial

Querem colocar mais veneno no seu prato