quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Resistências e contratendências no mundo (2)

Charge: Latuff/Brasil de Fato
Por Altamiro Borges

Diante de tantos fatores negativos – crise econômica, guerras sanguinárias, crescimento de forças fascistas e agressividade imperialista –, a humanidade resiste. Surgem contratendências a essa onda destrutiva e regressiva.

Um dos principais polos se dá com o fortalecimento do Brics, que realizou sua 17ª Cúpula no Rio de Janeiro, em julho último. Fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em junho de 2009, ele foi ampliado no ano passado com a adesão do Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã e atualmente representa 39% do PIB global e 49% da população do planeta.

A luta dos trabalhadores num mundo em ebulição

Charge: David García Vivancos/Cartoon Movement
Por Altamiro Borges


O mundo passa por um período de incertezas, tensões e retrocessos, fenômenos que afetam diretamente a vida e as lutas dos trabalhadores. O capitalismo atravessa uma crise prolongada e sistêmica, e o capital joga todo seu ônus nas costas dos explorados, com mais desemprego, menos salários e precarização do trabalho.

A crise também acirra as contradições entre as nações, gerando guerras e conflitos – com gastos cada vez maiores em armas e milhares de mortos. Os EUA, como um império decadente, tornam-se ainda mais agressivos, promovendo tarifaços e ameaçando os povos do mundo inteiro.

Esse cenário sombrio serve de base para o crescimento de partidos neofascistas em vários países. A extrema direita se aproveita do caos econômico e do descrédito das instituições para disseminar ódio, preconceitos e violência.

Venezuela e os "momentos baixos" dos EUA

Actualidad RT
Por Marcelo Zero, no site Viomundo

O porta-aviões Gerald Ford já chegou ao Caribe e fincou âncora perto da Venezuela.

Isso não significa, necessariamente, que haverá uma invasão terrestre naquele país. Essa seria uma ação muito arriscada. A Venezuela tem forças armadas razoavelmente equipadas e um número de soldados expressivo, mais de 150 mil.

Os EUA, até agora, reuniram cerca de 10 mil homens, na área. Isso é claramente insuficiente para uma ocupação terrestre plena.

Mas o grupo de ataque liderado pelo Gerald Ford é mais do que suficiente para promover ações estratégicas destinadas a desestabilizar o governo Maduro.

Para enxergar a guerra que nos massacra

John Pilger
Por Jair de Souza

Estamos quase chegando ao segundo aniversário da partida eterna de um dos mais respeitáveis jornalistas de todos os tempos. Alguém que, além de sua destacada competência, se caracterizou sempre por seu compromisso com as lutas por respeito e liberdade dos povos do mundo.

O britânico-australiano John Pilger nos deixou fisicamente em 30/12/2023. E faço questão de ressaltar o fisicamente, uma vez que os ensinamentos que ele nos legou durante o lapso de sua vida permanecerão eternamente conosco e com as gerações que nos substituirão.

Ele é um exemplo indiscutível de como o jornalismo pode ser desempenhado com grande dignidade e espírito de justiça. Assim, em sua gloriosa carreira profissional, ele sempre soube colocar a busca da verdade e a defesa da justiça em primeiro lugar. Em sua concepção, o jornalismo deveria ser um instrumento para ajudar aos povos do mundo a conquistarem sua independência e dignidade, e nunca para facilitar sua subjugação por potências dominadoras.

Epstein põe Trump no centro do escândalo

Toffoli e Mendonça batem boca no STF

Derrite recua, mas deixa armadilhas em PL