segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Bahia elege Conselho de Comunicação

Por Eliane Costa, no sítio Vermelho:

O governo da Bahia deu, nesta sexta-feira (25/11), mais um importante passo em direção à garantia do direito à comunicação da população, ao realizar a eleição dos representantes da sociedade civil para o Conselho Estadual de Comunicação Social, o primeiro no Brasil. Foram eleitas 20 entidades, sendo 10 do segmento empresarial e 10 do movimento social, que tomarão posse no dia 12 de dezembro, juntamente com os sete indicados pelo governo do Estado.

Os donos da mídia e o falso fantasma

Por Rui Falcão, no sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A firme defesa que o Partido dos Trabalhadores faz da necessidade da criação de um novo marco regulatório para a mídia criou um paradoxo: acusa-se de tentar cercear a liberdade de imprensa quem, através dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, não teve um único gesto ou iniciativa para inibir a mais ampla liberdade de opinião e expressão de todos os meios de comunicação, repelindo sempre a censura.

Programa policial viola direito humano

Por Iara Moura, no Observatório do Direito à Comunicação:

A chamada entre um comercial e outro é contundente: “três bandidos armados, entre eles um pivete com um 38, mataram um policial rodoviário que ia ser pai dentro de poucos dias”. Quando o programa começa, o apresentador grita e gesticula inconformado: “o que fazer com esses bandidos? Hotel e três refeições por dia? Porque no nosso país (indignado) pena de morte pra bandido não pode. Pois então, porque não tirar a visão de quem pratica crimes hediondos? Não precisa prender, é só cegar. Duvido que ele mate mais alguém”.

Regulação da mídia: volta ao passado

Por Venício Lima, no sítio Carta Maior:

O ministro Paulo Bernardo, em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTC&I) da Câmara dos Deputados, realizada no dia 6 de março de 2011, afirmou que o projeto para um marco regulatório das comunicações "se centrará em modernizar a legislação defasada e regulamentar os artigos da Constituição que tratam da comunicação".

Um mundo hipócrita e perigoso

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

A situação mundial está se tornando cada vez mais hipócrita e perigosa. Os Estados Unidos, por exemplo, utilizam seu poder de emissão monetária para desvalorizar artificialmente sua moeda e dar maior competitividade aos produtos de suas indústrias. Ao mesmo tempo, sem pudor algum, exigem que a China e outros países valorizem suas moedas em relação ao dólar, insinuando a possibilidade de guerras comerciais e outros tipos de retaliação.

Os moradores de rua em Londres

guardian.co.uk
Por Cris Rodrigues, no blog Somos andando:

Faz quatro meses e nove dias que eu estou em Londres. Pouco tempo, muito tempo? Depende. Tempo suficiente para perceber algumas mudanças significativas na vida da cidade. Fico com uma delas, a principal, na minha opinião. Nessas quase 18 semanas, cresceu a olhos vistos a população de moradores de rua da capital inglesa. Quando me dei conta da mudança, alguns dias atrás, fiquei na dúvida se se tratava de uma constatação de verdade ou se eu simplesmente não tinha reparado antes na quantidade de gente pedindo esmola e se encolhendo embaixo de cobertores mal ajambrados para tentar espantar o frio, que agora começa a chegar.

O Irã e a terceira guerra mundial

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O jornalista e escritor britânico Douglas Reed, que morreu em 1976, pode ter sido um dos homens mais alucinados do século 20, como dizem seus biógrafos. Combatente na Primeira Guerra Mundial, quando ficou gravemente ferido no rosto, ele se fez jornalista e correspondente do Times de Londres em vários paises da Europa. Em seus despachos de Berlim, se destacou como corajoso e violento anti-nazista. Foi o primeiro não comunista a denunciar a farsa do incêndio do Reichstag, acusando pessoalmente Hitler de ter sido o responsável pelo ato de provocação.

Fina Estampa e classificação indicativa

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a Palavra:

As telenovelas são uma mania nacional. Gênero audiovisual que tem seguidores em todas as camadas sociais e em todas as gerações. E não só no Brasil. Nossas telenovelas se transformaram num dos principais produtos culturais de exportação brasileira, sendo transmitidas e retransmitidas em vários países de todo o mundo. A tal ponto, que quando um brasileiro é identificado em outro país, é muito comum que seja alvejado de perguntas sobre a novela da vez.

Mídia: Dois pesos e duas medidas

Deputado Paulo Pimenta, em seu sítio:

Resumo da história, em tópicos, para que ninguém tenha dúvida:

1. O deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB-MG) é também o presidente da APAE Brasil (Federação Nacional das APAEs), a entidade que representa o conjunto das Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais espalhadas pelo Brasil.

Debate sobre a mídia deve ser aberto

Por José Dirceu, em seu blog:

Franklin Martins, ex-ministro da Comunicação Social durante o governo Lula, foi taxativo quanto à necessidade de se discutir a regulação da mídia no Brasil. “Esse deve ser um debate transparente e aberto. Se não houver uma discussão ampla, será o mercado quem o controlará. E esse será o pior dos mundos”, declarou nesta 6ª feira, durante o seminário promovido pelo PT, em São Paulo, sobre o novo marco regulatório para as comunicações.

Folha: blogosfera deu “olé” na mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Em seu “Memórias do Cárcere”, Graciliano Ramos, falando sobre a censura no Estado Novo, diz que o sumiço da literatura não se devia apenas à censura.

“Liberdade completa, ninguém desfruta: começamos oprimidos pela sintaxe e acabamos às voltas com a Delegacia de Ordem Política e Social, mas, nos estreitos limites a que nos coagem a gramática e a lei, ainda nos podemos mexer”

MST e as vozes silenciadas pela mídia

Por João Brant, no jornal Brasil de Fato:

É perceptível que os movimentos sociais são cobertos de forma parcial pelos grandes meios de comunicação, mas raramente as organizações se debruçam para mostrar como isso acontece concretamente. Motivado por essa curiosidade, o Intervozes realizou uma pesquisa sobre a cobertura feita pela mídia impressa e televisão sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no período da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, realizada em 2010 para investigar o movimento.

Faustino e Serra: amigos há 50 anos

Por Altamiro Borges

José Serra, o presidenciável rejeitado duas vezes pelas urnas, adora se meter em tudo. Não perde uma oportunidade para fazer um discursinho ou para dar declarações à imprensa aliada. Notívago, ele passa as noites escrevendo em seu twitter e blog. Tem também colunas nos jornalões. Até os tucanos se incomodam com as constantes bravatas do ex-governador paulista.

O caso Controlar e o PIG

Por Renato Rovai, na revista Fórum:

No dia 18 último, o presidente do Metrô foi afastado pela Justiça por descumprimento de ordem judicial. O caso em questão guardava relação com a concorrência da linha 5 do Metrô e o prejuízo calculado para o Estado é de 4 bilhões de reais.

O nazista Bolsonaro quer holofote

Por Altamiro Borges

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) adora holofotes. Com suas posturas fascistóides, ele gosta de se exibir, de aparecer. Ele explora os instintos mais conservadores e preconceituosos da sociedade para se projetar, para ganhar votos – para ele e para a sua próspera família de “políticos”. Em discurso na tribuna da Câmara Federal na semana passada, ele voltou a manifestar a sua homofobia doentia.

O Banco Central de Tombini

Por João Sicsu, no sítio Carta Maior:

Não há ninguém que tenha o mínimo de clareza sobre a vida política e econômica do país que não tenha percebido que o Banco Central mudou. O Banco Central presidido por Henrique Meirelles era independente do governo e das necessidades da sociedade. Mas, era prisioneiro das “expectativas” do mercado financeiro. Muitos dizem que, neste caso, é melhor usar a palavra “desejos” no lugar de “expectativas”.

Mídia: regulação não é censura

Editorial do sítio Vermelho:

A caixa preta do monopólio e da irresponsabilidade da mídia no Brasil precisa ser aberta, e isso exige o envolvimento da sociedade e dos movimentos sociais no debate e em manifestações pela democratização da comunicação.