Por José Dirceu, em seu blog:
Franklin Martins, ex-ministro da Comunicação Social durante o governo Lula, foi taxativo quanto à necessidade de se discutir a regulação da mídia no Brasil. “Esse deve ser um debate transparente e aberto. Se não houver uma discussão ampla, será o mercado quem o controlará. E esse será o pior dos mundos”, declarou nesta 6ª feira, durante o seminário promovido pelo PT, em São Paulo, sobre o novo marco regulatório para as comunicações.
Segundo ele, discutir a questão nada tem a ver com impor censura à imprensa. “Orgulho-me de ter participado do governo Lula, onde tivemos a mais absoluta liberdade de imprensa. Esse, aliás, não é mérito do Lula, mas da sociedade brasileira que exige que não haja, no país, qualquer tipo de censura”, fez questão de frisar.
“O governo foi duramente criticado pela mídia em várias situações. Comeu o pão que o diabo amassou, ao contrário da época de Fernando Henrique, quando vivemos a era do pensamento único”, lembra.
Liberdade não garante que a imprensa seja boa
A proposta para discutir o setor não é, garante Franklin, um acerto de contas entre o governo e a imprensa. “Estamos discutindo o futuro do país. Regulação é isso: discute-se, instala-se e corrige-se os erros à medida que aprendemos”, comenta.
Para o ex-ministro, os jornais, inclusive, têm de aprender a também conviver com a crítica. “Todos somos alvos de críticas, mas só a imprensa não pode ser criticada? E criticá-la é censura?”, questiona. Segundo ele, os argumentos da mídia contra a regulação, entre os quais que um marco legal específico para o setor seria o mesmo que censura, não passa de “conversa mole para boi dormir”.
“No mundo inteiro existe regulação. Nos Estados Unidos, na Inglaterra, na França, em Portugal, na Argentina... Há regras para questões técnicas e para questões de conteúdo – com a exigência de produção nacional, regional e independente”, exemplifica.
Reação da mídia
Ele procura desmistificar a reação da mídia à discussão. Citando o caso da divulgação da falsa ficha da presidenta Dilma Rousseff, assim como um suposto objeto atirado contra um candidato a presidente, como exemplos de mau jornalismo, disparou: “A liberdade de imprensa só garante que ela seja livre; não garante que ela seja boa. E quando a imprensa erra, deve, sim ser criticada”, afirma.
Franklin Martins, ex-ministro da Comunicação Social durante o governo Lula, foi taxativo quanto à necessidade de se discutir a regulação da mídia no Brasil. “Esse deve ser um debate transparente e aberto. Se não houver uma discussão ampla, será o mercado quem o controlará. E esse será o pior dos mundos”, declarou nesta 6ª feira, durante o seminário promovido pelo PT, em São Paulo, sobre o novo marco regulatório para as comunicações.
Segundo ele, discutir a questão nada tem a ver com impor censura à imprensa. “Orgulho-me de ter participado do governo Lula, onde tivemos a mais absoluta liberdade de imprensa. Esse, aliás, não é mérito do Lula, mas da sociedade brasileira que exige que não haja, no país, qualquer tipo de censura”, fez questão de frisar.
“O governo foi duramente criticado pela mídia em várias situações. Comeu o pão que o diabo amassou, ao contrário da época de Fernando Henrique, quando vivemos a era do pensamento único”, lembra.
Liberdade não garante que a imprensa seja boa
A proposta para discutir o setor não é, garante Franklin, um acerto de contas entre o governo e a imprensa. “Estamos discutindo o futuro do país. Regulação é isso: discute-se, instala-se e corrige-se os erros à medida que aprendemos”, comenta.
Para o ex-ministro, os jornais, inclusive, têm de aprender a também conviver com a crítica. “Todos somos alvos de críticas, mas só a imprensa não pode ser criticada? E criticá-la é censura?”, questiona. Segundo ele, os argumentos da mídia contra a regulação, entre os quais que um marco legal específico para o setor seria o mesmo que censura, não passa de “conversa mole para boi dormir”.
“No mundo inteiro existe regulação. Nos Estados Unidos, na Inglaterra, na França, em Portugal, na Argentina... Há regras para questões técnicas e para questões de conteúdo – com a exigência de produção nacional, regional e independente”, exemplifica.
Reação da mídia
Ele procura desmistificar a reação da mídia à discussão. Citando o caso da divulgação da falsa ficha da presidenta Dilma Rousseff, assim como um suposto objeto atirado contra um candidato a presidente, como exemplos de mau jornalismo, disparou: “A liberdade de imprensa só garante que ela seja livre; não garante que ela seja boa. E quando a imprensa erra, deve, sim ser criticada”, afirma.
3 comentários:
Tá certo, também acho que o Martins deve reassumir o antigo posto e que esse tal de Bernardo deve ir pra casa fazer omelete, mas e a presidenta, vai se ligar?
Fui ao Seminário do PT. Franklin Martins é um homem admirável. Sergio Amadeu foi brilhante, e técnico. Realmente o assunto obriga que se avance muito além do "não se trata de censura à imprensa". É preciso "discutir com argumentos técnicos", disse Franklin. Entgretanto, não concordo que o país viva a tal "liberdade de imprensa", nem que "seja mérito do povo brasileiro" e não de Lula. Como: "há liberdade de imprensa"? Há é liberdade de empresas!!! Do oligopólio midiático!!! Não há democracia se não há liberdade de imprensa!!! As notícias todas são sempre contra o Brasil! Lula falou que se quiserem saber o que houve no governo dele, tem-se que ler os jornais estrangeiros! Dá para dizer que há linerdade de imprensa no Brasil?!!! Há, sim, oligopólio midiático! A blogosfera que se mobilize! E a Regulamentação que saia do papel! As Teles avançam!
Quero ser mais enfática: no Brasil há é ditadura do oligopólio midiático. Não há liberdade de imprensa. O governo do PT tem de promover a Regulamentação da Mídia. O Partido dos trabalhadores tem de nos engajar na defesa da verdadeira Liberdade de Imprensa! Tem de envidar esforços no sentido de repercutir a questão, popularizá-la e nos defender do oligopólio midiático, isto sim!
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