domingo, 14 de julho de 2019

Dallagnol e os procuradores de dinheiro

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O que se revela, hoje, na Folha, com a transcrição dos diálogos entre o coordenador da “Força Tarefa” da Lava Jato, seus colegas, o juiz Sérgio Moro e o então procurador geral da República, Rodrigo Janot não é apenas a mais grossa “picaretagem” para ganhar (muito) dinheiro às custas do serviço público pelo qual já eram regiamente remunerados.

É crime.

A diversidade cultural sob ataque

Dinheirama garantiu golpe da Previdência

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A derrota dos trabalhadores e da maioria da população no primeiro turno de votação da Reforma da Previdência ajuda a lembrar uma velha verdade das disputas políticas. 

Muitas vezes, mais grave do que sofrer uma derrota é não compreender suas causas, lição especialmente importante quando o país aguarda por três votações a partir de agosto.

A tentativa de apresentar um resultado ruinoso como derrota política dos partidos e lideranças que fazem oposição ao governo Jair Bolsonaro e colheram um resultado insuficiente para impedir a passagem de um projeto 100% nefasto, não passa de um esforço lamentável para esconder a natureza da decisão.

Greenwald enfrenta o ódio bolsonarista

Do blog Viomundo:

O jornalista Glenn Greenwald, editor do Intercept Brasil, participou na noite dessa sexta-feira,12/7, da Flipei (Feira Literária Pirata das Editoras Independentes), casa parceira da Flip, em Parati (RJ).

Foi um dos debatedores da mesa ‘Os Desafios do Jornalismo em Tempos de Lava Jato’.

Um grupo de bolsonaristas se concentrou nos arredores, prometendo impedir Greenwald de falar sobre a VazaJato e o ex-juiz e agora ministro de Bolsonaro Sergio Moro.

“Paraty não será um antro comunista”, diziam.

‘O que ele faz não é jornalismo’, afirmou a advogada Adriana Balthazar, 50, líder do movimento Vem Pra Rua, que convocou os protestos.

Derrotas do governo na PEC da previdência

Por Jeferson Miola, em seu blog:                   

Editoriais e colunas de opinião da imprensa ultraliberal produzem a narrativa - questionável - de que a oposição parlamentar e, sobretudo, a resistência popular nas ruas, sofreu uma goleada na votação da previdência.

Numericamente, o placar da votação autoriza falar-se de goleada de 379 contra 131. Na vida real, contudo, o conteúdo aprovado não autoriza essa interpretação tão ufanista pró-governo.

O toma-lá-dá-cá com a liberação de emendas do orçamento falou muito alto. Noticiou-se a circulação de mais de 2 bilhões de reais nessa transação “comercial”, nada republicana, de compra de votos parlamentares no atacado. A chamada “nova política”.

Por trás da tela: a violência de gênero na TV

Do site Mídia Ninja:

O drama de Jandira, personagem de Brenda Sabryna em ‘Topíssima’, chegou ao fim nessa semana. A jovem, que se submeteu a um aborto em uma clínica clandestina, morreu durante o procedimento. A trama reacende a discussão sobre a violência de gênero na TV e em séries televisivas.

A partir do episódio dessa quarta, que mostra o extremo de situações vividas pelas mulheres, separamos mais cinco séries protagonizadas por mulheres e convidamos você a questionar e repensar a violência de gênero em suas diversas formas.

Uma das razões pelas quais a violência contra as mulheres começa a fazer parte dos enredos de séries pode ser o aumento do peso dos papéis femininos nas histórias, mas também o estímulo causado pelo protagonismo do movimento feminista nos últimos anos.

Dallagnol queria lucrar com fama da Lava-Jato

Da Rede Brasil Atual:

Mensagens divulgadas neste domingo (14) em reportagem conjunta do jornal Folha de S. Paulo com o site The Intercept Brasil mostram que o procurador da República e coordenador da força-tarefa da Lava Jato Deltan Dallagnol montou um plano de negócios que envolvia eventos e palestras para poder lucrar financeiramente com a fama obtida por meio da operação.

De acordo com a reportagem, a ideia de criar uma empresa que pudesse aproveitar a notoriedade obtida com a Lava Jato foi explicitada por Deltan em dezembro de 2018 em diálogo com sua mulher. Ainda no mesmo mês, ele e outro integrante da força-tarefa, o procurador Roberson Pozzobon, criaram um grupo de mensagens destinado a discutir o tema, com a participação de suas esposas.

Moradores de rua enfrentam frio e rapa em SP

"Vamos lucrar", prega o pastor Dallagnol

Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

Os novos diálogos da Lava Jato revelados pelo Intercept em parceria com a Folha escancaram a procuradoria da prosperidade de Deltan Dallagnol.

O chefe da “força tarefa”, o menino das bochechas rosadas, media whore, montou um esquema para faturar com a fama amealhada na “luta contra a corrupção”.

Como qualquer ator de “Chiquititas”, estava mais interessado em aparecer do que em trabalhar.

Palestras, formatura, baile de debutante - qualquer coisa servia.

Discutiu criar empresa sem ser sócio.

Bolsonaro é o presidente do baixo clero

Por Guilherme Boulos, na revista CartaCapital:

Jair Bolsonaro segue em campanha. Em vez de governar, gasta tuítes, entrevistas e compromissos públicos para repetir o mesmo discurso que faz desde que virou candidato à Presidência: ataques à esquerda, pregação de ódio e reprodução rasteira de fake news. Suas declarações já não chocam como outrora, mas não se encaixam nem minimamente na dignidade esperada de um chefe de Estado. E muitos de seus subordinados trilham o mesmo caminho, quando não protagonizam escândalos, como Sérgio Moro e o ministro do laranjal.