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sexta-feira, 7 de março de 2025

domingo, 23 de fevereiro de 2025

Trump, Lula e o efeito Orloff

Fotomontagem: Tim Robinson/Behance
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Há um aspecto intrigante, diria mesmo alarmante da nossa história recente. O Brasil vem seguindo com defasagem de poucos anos o que acontece nos Estados Unidos! E o padrão tem-se mostrado extraordinariamente repetitivo. É um novo “efeito Orloff”.

Os mais adiantados nos anos certamente se lembram do primeiro “efeito Orloff”. Explico rapidamente para benefício dos mais jovens.

Nos anos 1980, a vodca Orloff lançou uma propaganda na televisão, que ficou célebre, garantindo que ela não provocava ressaca. E acrescentava a frase que correu o país: “Eu sou você amanhã”.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Inflação dos alimentos: como combatê-la?

Reprodução
Por Fernanda Lima e Juliano Medeiros, no jornal Brasil de Fato:


O ano de 2024 terminou com uma disputa aberta em torno da economia brasileira. De um lado, o mercado exigindo cortes nas despesas públicas, aumento da taxa de juros e mudanças nas regras que financiam saúde e educação. De outro, o governo federal ostentando bons números na inflação, geração de empregos, consumo e crescimento econômico.

Nessa disputa, o mercado não teve atendida sua principal exigência – o fim dos piso constitucionais de saúde e educação – mas tampouco saiu de mãos abanando: a inclusão do salário-mínimo nas regras do novo arcabouço fiscal e as mudanças na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) foram concessões amargas, que vieram acompanhadas de medidas administrativas para aumentar a arrecadação.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Vira-latas apoiarão Trump na taxação do aço?

TarifasMarian Kamensky
Por Altamiro Borges


Neste domingo (9), o fascista Donald Trump, presidente dos EUA, anunciou que taxará em 25% as tarifas para o aço e alumínio de todos os países. Caso a medida protecionista do decadente império vingue, a economia brasileira será uma das mais afetadas do mundo, com taxas que podem impactar US$ 6 bilhões em vendas. Desde o ano passado, o Brasil é o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos – ficando atrás apenas do Canadá.

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Haddad e a "pena de morte" dos juros altos

Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Durante a presidência do bolsonarista Roberto Campos Neto no Banco Central/BC, o ministro Fernando Haddad criticava os juros altos.

“Você não vai corrigir a inflação de 2024 aumentando o juro. Você tem que ver a trajetória da inflação ao longo dos meses para saber qual é o remédio adequado para conter eventualmente preços”, declarou Haddad em entrevista em agosto de 2024 reagindo à elevação da taxa de juros para 10,5% no mês anterior.

Mas agora, com Gabriel Galípolo liderando a maioria da direção do Banco Central indicada pelo governo Lula, Haddad matizou seu entendimento: –“o remédio para corrigir a inflação é, muitas vezes, aumentar a taxa de juros para inibir a alta de preços”, disse ele em entrevista recente [7/2/2025].

Afinal, qual das duas terapias avaliadas por Haddad seria recomendável?

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Um trilhão de juros!

Divulgação
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


A maioria dos alunos matriculados na quarta ou na quinta série do ensino fundamental já começou a tomar os primeiros contatos com números decimais nas aulas de matemática. Assim, ali percebem nas salas com seus professores que o número 0,95 pode ser arredondado para 1,00. Por dedução, também o número 950 pode ser aproximado para 1.000. Pois, então, são essas regras que nos permitem afirmar que as despesas com juros realizadas pelo governo federal ao longo de 2024 alcançaram a trágica marca de um trilhão de reais. Uma tragédia!

domingo, 2 de fevereiro de 2025

Os governos e a batalha da carestia

Reprodução da internet
Por Jeferson Miola, em seu 
blog:

Após a pandemia da Covid-19 houve forte disparada dos preços de itens essenciais como alimentos, moradia, energia, transporte, armazenamento, logística, medicamentos, combustíveis.

Com o aumento do custo de vida, os governos nacionais passaram a enfrentar ameaças inflacionárias corrosivas. Devido ao abalo na popularidade, no ano de 2024 uma série de governantes amargaram derrotas nas eleições presidenciais disputadas.

O caso mais notório é dos Estados Unidos, em que a candidata democrata Kamala Harris, pressionada pela carestia e pela inflação dos produtos básicos de consumo, sofreu uma derrota acachapante, a despeito dos indicadores econômicos do seu governo melhores que aqueles herdados da administração Trump.

Alta de juros beneficia o capital financeiro

Reprodução da internet
Editorial do site Vermelho:


A decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de promover mais um forte aumento na taxa básica de juros, a Selic, de 12,25% para 13,25% ao ano, tem sérias consequências para o país e para a vida do povo. É a quarta elevação consecutiva, num ciclo de muita pressão do mercado financeiro. Com um detalhe: é a primeira reunião do Copom sob o comando de Gabriel Galípolo, novo presidente do BC, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Copom, agora sob nova direção, errou ao se submeter a uma diretriz que já se apresentara gravemente equivocada, agravada pelos efeitos danosos já patentes de uma política monetária de matriz neoliberal. E, aos olhos do povo, ficou a mensagem negativa: ano novo e a velha e nociva política de juros altos.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Indicado por Lula no BC sabota a economia

Caricatura: Amarildo
Por Altamiro Borges


Na primeira reunião sob o comando de Gabriel Galípolo, indicado por Lula para presidir o Banco Central, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu nesta quarta-feira (29) aumentar a taxa básica de juros, a Selic, em 1 ponto percentual – de 12,25% para 13,25% ao ano. Um verdadeiro atentado contra a economia nacional, que serve somente aos interesses dos abutres financeiros, e que pode desgastar um pouco mais a imagem do governo nesse momento já delicado.

Essa foi a quarta elevação consecutiva da Selic e não dá mais para culpar Roberto Campos Neto, o bolsonarista que chefiava o BC, pela sabotagem. É certo que na última reunião do Copom sob seu comando, em dezembro passado, ele impôs uma camisa de força ao estampar na ata oficial duas novas altas de um ponto na taxa de juros – em janeiro e março. Bob Fields Neto emparedou Gabriel Galípolo. Mas isto não justifica o servilismo ao deus-mercado do novo presidente do BC.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

O que fazer para estabilizar a economia?

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Desde o final de novembro de 2024, a economia brasileira passou por intensa instabilidade financeira e cambial. Foi o pior momento da economia no governo Lula. Os mercados ficaram mais calmos neste início de ano, mas o câmbio permanece acima de 6 reis por dólar, com impacto adverso sobre a taxa de inflação e os juros.

O que fazer? Vou passar em revista algumas alternativas, sem a pretensão de esgotar o assunto ou sequer de fazer justiça às possibilidades que serão aventadas.

Há dois tipos de medidas: as mais convencionais e as menos rotineiras. O mais natural seria começar pelas convencionais. O governo já está tomando ou programando algumas medidas desse tipo.

domingo, 12 de janeiro de 2025

Questão fiscal como parte da luta de classes

Charge: Bira
Por Jair de Souza

Com a recente aprovação pelo Congresso da proposta de recorte de gastos enviada pelo Governo Federal, ficaram bastante evidentes alguns aspectos de como são travadas as batalhas dentro da luta de classes em nosso país.

Se, mesmo fazendo enormes concessões aos interesses das classes dominantes, o projeto governamental procurava garantir a defesa de alguns pontos favoráveis ao campo popular, a atuação da maioria reacionária nos órgãos parlamentares no processo de discussão da medida acabou por encaminhar a definição num rumo em que o povo trabalhador saiu em situação ainda pior do que já se encontrava.

Mas, por que esta questão de tributação fiscal e isenção de impostos tem tudo a ver com a luta de classes? É isto o que vamos tentar esclarecer nas próximas linhas deste texto.

Desenvolvimento, equilíbrio fiscal e BC