segunda-feira, 8 de novembro de 2021
Terceira via do agronegócio é mais uma fria
Por Tarso Genro, no site Sul-21:
Alguns dizem que a luta entre as classes se torna supérflua para compreender a História, numa época em que existe a possibilidade de ser manipulado o patrimônio genético da humanidade, convertendo-o em matéria prima para o desenvolvimento do capitalismo. Outros – os mais cansados – dizem que o fim da História já está situado nesta “conversão” do patrimônio biológico em patrimônio capitalista, e que o nosso limite está dado pela própria possibilidade de converter a democracia liberal em democracia “dialógica”, com quem vai controlar aquele capital biológico. Como sou um historicista incorrigível aposto que a política pode, tanto socorrer uma, como outra alternativa, bem como direcioná-las para sentidos humanistas e libertários ainda não engendrados.
Alguns dizem que a luta entre as classes se torna supérflua para compreender a História, numa época em que existe a possibilidade de ser manipulado o patrimônio genético da humanidade, convertendo-o em matéria prima para o desenvolvimento do capitalismo. Outros – os mais cansados – dizem que o fim da História já está situado nesta “conversão” do patrimônio biológico em patrimônio capitalista, e que o nosso limite está dado pela própria possibilidade de converter a democracia liberal em democracia “dialógica”, com quem vai controlar aquele capital biológico. Como sou um historicista incorrigível aposto que a política pode, tanto socorrer uma, como outra alternativa, bem como direcioná-las para sentidos humanistas e libertários ainda não engendrados.
Moro e Dallagnol já deveriam estar presos
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Sérgio Moro e Deltan Dallagnol dispensaram os disfarces – os pessoais e os da organização criminosa que montaram.
O ex-juiz já o tinha feito bem antes – ainda em 2018, em plena eleição presidencial, quando forjou a divulgação ilegal da delação fraudada de Palocci em troca da indicação para o STF. O cargo de ministro de Bolsonaro seria um trampolim – para o STF ou, talvez, para alguma ambição política maior.
O agora ex-procurador também até ensaiou sair da “clandestinidade” para assumir o caminho político em 2018, mas finalmente decidiu fazê-lo para a eleição de 2022.
Sérgio Moro e Deltan Dallagnol dispensaram os disfarces – os pessoais e os da organização criminosa que montaram.
O ex-juiz já o tinha feito bem antes – ainda em 2018, em plena eleição presidencial, quando forjou a divulgação ilegal da delação fraudada de Palocci em troca da indicação para o STF. O cargo de ministro de Bolsonaro seria um trampolim – para o STF ou, talvez, para alguma ambição política maior.
O agora ex-procurador também até ensaiou sair da “clandestinidade” para assumir o caminho político em 2018, mas finalmente decidiu fazê-lo para a eleição de 2022.
O imponderável mundo novo
Por Roberto Amaral, em seu blog:
Sugeridos pela expectativa das próximas eleições – para muitos a possiblidade de mudança com a qual podemos contar –, partidos políticos e fundações as mais variadas, grupos sociais, entidades de classe e sindicatos se voltam para a formulação de planos e programas de governo. O ponto de referência é o quadro trágico de nossa realidade, que deita consequências para além dos tristes dias de hoje. O concurso civil-militar governante desde 2016 não se satisfaz em destruir o presente do país e de seu povo – condenado à desesperança – e cuida mesmo de nos privar do futuro, mediante o combate sem tréguas ao conhecimento científico, atacando a educação e a cultura de um modo geral, mas concentrando seu poder de fogo o mais letal contra a universidade pública, centro de produção de algo como 90% da pesquisa acadêmica, seja em ciências sociais, seja em ciências exatas.
Sugeridos pela expectativa das próximas eleições – para muitos a possiblidade de mudança com a qual podemos contar –, partidos políticos e fundações as mais variadas, grupos sociais, entidades de classe e sindicatos se voltam para a formulação de planos e programas de governo. O ponto de referência é o quadro trágico de nossa realidade, que deita consequências para além dos tristes dias de hoje. O concurso civil-militar governante desde 2016 não se satisfaz em destruir o presente do país e de seu povo – condenado à desesperança – e cuida mesmo de nos privar do futuro, mediante o combate sem tréguas ao conhecimento científico, atacando a educação e a cultura de um modo geral, mas concentrando seu poder de fogo o mais letal contra a universidade pública, centro de produção de algo como 90% da pesquisa acadêmica, seja em ciências sociais, seja em ciências exatas.
A mudança de carreira de Moro e Dallagnol
Por Cintia Alves, no Jornal GGN:
O que leva um juiz que chegou a afirmar que “jamais” entraria para a política partidária a mudar de ideia e abandonar a estabilidade da magistratura para, primeiro, ser ministro de Jair Bolsonaro e, depois, cogitar lançar-se como terceira via – ou disputar o Senado – num cenário tão polarizado quanto a eleição de 2022?
A anunciada filiação de Sergio Moro ao Podemos e a exoneração de Deltan Dallagnol do Ministério Público Federal (MPF) para se dedicar à “luta anticorrupção com mais liberdade” foram as principais notícias da semana, despertando reações de todos os lados.
O que leva um juiz que chegou a afirmar que “jamais” entraria para a política partidária a mudar de ideia e abandonar a estabilidade da magistratura para, primeiro, ser ministro de Jair Bolsonaro e, depois, cogitar lançar-se como terceira via – ou disputar o Senado – num cenário tão polarizado quanto a eleição de 2022?
A anunciada filiação de Sergio Moro ao Podemos e a exoneração de Deltan Dallagnol do Ministério Público Federal (MPF) para se dedicar à “luta anticorrupção com mais liberdade” foram as principais notícias da semana, despertando reações de todos os lados.
"Meus filmes são um soco no estômago"
Por Katia Marko e Leonardo Melgarejo, no jornal Brasil de Fato:
Silvio Tendler nasceu em 1950. Ele é cineasta, documentarista, professor e historiador. É conhecido como o “Cineasta dos Sonhos Interrompidos”. Conta histórias como a dos presidentes Juscelino Kubitscheck e João Goulart, do político e líder guerrilheiro Carlos Marighella, do poeta Castro Alves, do médico e ativista do combate à fome Josué de Castro, do geógrafo Milton Santos, do cineasta Glauber Rocha e tantas outras. Ganhou o apelido justamente por contar histórias de personagens essenciais à trajetória do Brasil, mas que não conseguiram completar suas obras.
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