terça-feira, 3 de setembro de 2019

Bolsonaro prepara novo golpe trabalhista

Por Altamiro Borges

Na surdina, sem consultar as centrais sindicais, Jair Bolsonaro acaba de criar um grupo especial para elaborar uma nova “reforma trabalhista” – seria a terceira desde o golpe que derrubou a presidenta Dilma Rousseff. O “capetão” não esconde de ninguém que morre de amores pela cloaca empresarial, que o ajudou a ganhar as eleições e ainda é a principal base de apoio do seu laranjal, conforme atestou a última pesquisa Datafolha. Ele também já disse várias vezes que há muitos direitos trabalhistas no Brasil e que é melhor não ter direitos do que perder o emprego. O trabalhador que votou nele optou pela guilhotina e nem pode chiar muito!

A benção dos EUA ao pimpolho de Bolsonaro

Moro segue como o maior fiador de Bolsonaro

Por Sergio Lirio, na revista CartaCapital:

O ministro Sérgio Moro anda em baixa no Planalto central, por vários motivos. O chefe Jair Bolsonaro não perde uma chance de desgastá-lo, o Congresso ignora seu pacote “anticrime”, o Supremo Tribunal Federal revê suas decisões anteriores e as revelações de The Intercept continuam a erodir a credibilidade da Operação Lava Jato. Ainda assim, o ex-juiz é a última coluna de apoio popular que impede o desmoronamento completo da imagem do governo.

Jornalistas dão vexame no Roda Viva

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Os 90 minutos do Roda Viva de segunda-feira, com Glenn Greenwald, editor do The Intercept, vão passar para a história do programa como um dos maiores vexames já promovidos por jornalistas amestrados desde os tempos da ditadura militar.

Foi um jogo de seis inquisidores ferozes, mas despreparados, contra um entrevistado sereno, que manteve a calma o tempo todo e detonou a Lava Jato, defendida pelos repórteres nativos com unhas e dentes afiados.

Bolsonaro e o capacho alcoolizado

Por Artur Araújo, no site Outras Palavras:

O Brasil é um grande e muito eficiente produtor de etanol de cana e o etanol de milho dos EUA é muito mais caro para ser produzido.

Sabe-se lá porque razão sabuja, já concedíamos, desde 2017, uma cota sem tarifa para importação de 600 milhões de litros/ano do álcool fabricado nas pradarias, brutalmente subsidiado pela Washington “anti intervenção estatal” nos negócios de Homer Cado e que viaja milhares de quilômetros para vir tomar mercado dos produtores locais.

Wilson Witzel e o chicote da barbárie

Por Tainá de Paula, no site Mídia Ninja:

Há um projeto de genocídio em curso e não há forma de se minimizar isso. Em plena luz do dia, o governador eleito Wilson Witzel promove uma cena cinematográfica, pousando de helicóptero para presenciar e festejar a execução sumária de um sequestrador desarmado e rendido, em plena luz do dia.

Em países onde a vida das pessoas não é considerada como coisa de menor importância, uma polícia antissequestro estaria sem dúvida na dianteira da discussão sobre executar ou não um sequestrador à luz do dia, na frente de 31 trabalhadores que foram feitos reféns. Não há como mensurar o trauma vivido por essas pessoas.

A reprovação de Bolsonaro sobe

Por Vilma Bokany, no site da Fundação Perseu Abramo:

A última pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, realizada entre 29 e 30 de agosto e divulgada no dia 2 de setembro, confirma a tendência já apresentada pelo Vox Populi e CNT/MDA, na última semana, e mostra a corrosão da popularidade de Jair Bolsonaro. Sua reprovação subiu de 33% em julho para 38% em agosto, enquanto a aprovação caiu de 33% para 29% e os que avaliam o governo Bolsonaro como regular ficou estável, passando de 31% para 30%.

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