quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

A Constituição de 1988 e a comunicação

Por Theófilo Codeço Machado Rodrigues, na Revista Mosaico:

O presente artigo tem o objetivo de apresentar o processo histórico de debate sobre a regulamentação dos artigos da Constituição Federal de 1988 que tratam da comunicação social. Embora os constituintes tenham apresentado na Carta Magna de 88 a preocupação com os limites necessários aos meios de comunicação, ainda hoje os principais artigos não foram regulamentados pelo Congresso Nacional de modo a serem efetivados. Serão apresentados, portanto, as diretrizes constitucionais de 88 e o posterior debate ocorrido na sociedade civil e política em torno de sua regulamentação. Palavras chave: Constituição Federal; Comunicação Social; Democracia

O “novo rumo” subserviente de FHC

Por José Reinaldo Carvalho, no sítio Vermelho:

Na luta política, nada como enfrentar um adversário que fala, fala, fala e, no caso de um tucano, literalmente abre o bico. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso presta-nos este favor quando vem a público em seus artigos publicados nos jornalões do PIG defender seus pontos de vista.

Jango e a atualidade política

Por Beto Almeida, no jornal Brasil de Fato:

O Congresso devolveu simbolicamente o mandato ao ex-presidente João Goulart, derrubado por um golpe fascista organizado pelos EUA. Mesmo sem efeitos práticos, a iniciativa dos senadores Pedro Simon e Randolfe Rodrigues faz justiça com Jango porque contribui para reescrever a história do Brasil. Diante de Dilma Rousseff, presente ao ato, o fi lho de Jango, João Vicente Goulart, acertou lembrando que o pai é ainda uma mensagem viva em defesa das reformas de base.

Facebook censura ativistas de esquerda



Por Claudia Rocha, no sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Com o Facebook no papel de plataforma importante de debate em diversos temas da sociedade, incluindo a política, é possível perceber a reprodução de comportamentos vistos fora do ambiente virtual. A perseguição à militância de esquerda, observada nos últimos meses, é um exemplo. Páginas famosas e com consideráveis números de seguidores, como ‘Política no Face’, ‘Soldadinho de Chumbo’ e ‘Brizola Comenta’, saíram do ar por meio de denúncias de usuários em publicações relacionadas a candidatos à campanha presidencial de 2014.

Globo, Folha e Estadão “podem” acabar!

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Nos primeiros dias de 2014, a mídia tucana se superou na sua aposta catastrofista contra o governo Dilma Rousseff. Está até difícil escolher quem são os principais urubólogos deste início de ano. O Estadão de terça-feira (7) estampa o título “S&P [suspeita agência de risco dos capitalistas sem risco] diz que pode cortar nota do Brasil ainda neste ano”. Já a Folha abusou na manchete: “Alta de preços pode afetar desemprego em 2014”. O jornal O Globo garante que o país “pode” entrar em recessão neste ano de eleições presidenciais. Já que todos os veículos estão fazendo as suas previsões, lanço também a minha: “Globo, Folha e Estadão ‘podem’ acabar”, para o bem do jornalismo nativo.

STF, a mídia e a juristocracia

Por Maria Luiza Tonelli, no blog Viomundo:

Estamos vivendo, há tempos, um processo galopante de judicialização da política. Nesse contexto, o discurso e os debates políticos começam a tomar a forma de uma linguagem jurídica, substituindo a linguagem política. Tanto os que pretendem vencer nos tribunais o que não conseguem nas urnas como os que representam a maioria apelam para o discurso jurídico nesse processo de verdadeira tribunalização da democracia.

50 verdades sobre "Che" Guevara

Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

Continuando com a série de artigos sobre os 55 anos da Revolução Cubana, 50 verdades sobre o “guerrilheiro heroico” Ernesto "Che" Guevara, que perdura na memória coletiva como símbolo da resistência à opressão.

1. Ernesto Guevara nasce no dia 14 de junho de 1928 em Rosário, na Argentina, no seio de uma família de cinco filhos. Seus pais, Ernesto Guevara y Lynch e Celia de la Serna, fazem parte da classe acomodada e aristocrática.

AP 470 foi julgamento político

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Para os que ainda teimam em acreditar na isenção do Supremo Tribunal Federal (STF), está aí mais uma prova do contrário: o processo do esquema de propina nas licitações do metrô em São Paulo, apelidado de “trensalão”, foi desmembrado.

A barbárie e o seu ventre

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Coube ao editor de Carta Maior, Marco Aurélio Weissheimer, esticar o olhar para além do muro da conveniência que acomoda a questão prisional brasileira num círculo de ferro feito de superlotação, precariedade, guerra de facções e barbárie.

As cinco palavras selam a vida de 500 mil pessoas que subsistem do lado de dentro, mas não esclarecem o conjunto que interliga o seu destino ao dos demais 189,5 milhões que completam a sociedade do lado de fora.

O Maranhão e a banalidade do mal

Ilustração: Alex Pardee
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
 

A Folha de S. Paulo se destaca na imprensa brasileira pela preferência por expressões fortes, como recurso para chamar a atenção dos leitores ou para reforçar certo sentido que se quer dar à informação. Foi com esse olhar espetaculoso sobre a notícia que o jornal paulista buscou se apresentar, nas duas últimas décadas, como uma marca de vanguarda. “Hiperinflação”, “megaempresário”, “super-salários”, são alguns exemplos desse estilo, que acabou contaminando os outros jornais, contribuindo para uma mudança na linguagem jornalística cujas consequências ainda estão a merecer estudos de pesquisadores em comunicação.

Como a Veja se tornou uma olavete

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:


Bandeira de Mello fez uma das melhores definições de 2013, pela brevidade e pela acurácia: Joaquim Barbosa é um homem mau.

Poderia estar na lápide de Barbosa: “Foi um homem mau”. Seria justo. Finalmente Joaquim Barbosa e a justiça se encontrariam, e juntos permaneceriam per omnia saeculae saeculorum.

Demóstenes e o moralismo seletivo

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Graças ao Eduardo Guimarães, ficamos sabendo por onde anda o senador Demóstenes Torres, a quem a imprensa “esqueceu”.

Passou o reveillon em Firenze, na Itália.

Com direito a parar com a namorada e admirar a vitrine de uma loja da Louis Vuitton.