quinta-feira, 1 de agosto de 2019

‘Vaza-Jato’ desmascara Moro e a mídia

Por Altamiro Borges

Há muito tempo já se sabia que a midiática Operação Lava-Jato, com toda sua seletividade e seus abusos de autoridade, não tinha como objetivo combater a corrupção – como a mídia falsamente moralista alardeava para milhões de “midiotas”. Seu intento era eminentemente político em um contexto de guerra híbrida para assaltar o poder. Na essência, a judicialização da política visava derrubar governos democrático-populares, com seu reformismo brando e seu republicanismo ingênuo. Essa manobra resultou no golpe do impeachment de Dilma Rousseff, na prisão política do ex-presidente Lula, na breve ascensão da gangue de Michel Temer e no avanço do neofascismo no país, com a corrompida eleição do miliciano Jair Messias Bolsonaro em 2018.

Intercept comprova ataques de Deltan ao STF

Como funciona a ética fascista

Por Rodrigo Perez Oliveira, no site de Jornalistas Livres:

O vocabulário político é formado por conceitos que se transformam ao longo do tempo, sem que com isso percam seu significado básico. Não é apenas de transformações que se faz a história. Há as continuidades também;

O conceito “fascismo” é prova disso.

Termo criado para designar os governos autoritários que ascenderam na Europa na década de 1930, especialmente na Itália e na Alemanha. “Fascismo” se tornou uma daquelas palavras constantemente evocadas no debate político, sempre com o objetivo de desqualificar o adversário.

“Fascista” é sempre o outro.

Rede Globo e a Vaza-Jato

Mutirão Lula Livre ganha força no país

Quando veremos a autocrítica da velha mídia?

Por Almir Felitte, no site Outras Palavras:

Autocrítica é uma palavra que foi bastante repetida desde outubro de 2018. Geralmente usada para críticas ao petismo, a palavra acabou virando mantra na boca de quem assiste de camarote ao estrago que a direita liberal faz ao país e consegue ter o cinismo de escrever textos e mais textos sobre como a esquerda seria a grande culpada por isso. E é assim, com a culpa sempre sendo dos outros, que a classe jornalística brasileira que trabalha nas grandes mídias vai colocando o país cada dia mais perto do abismo autoritário bolsonarista.

Sociedade se move em defesa da democracia

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Quarta-feira, 31 de julho de 2019.

Esta data, no dia em que se completam 7 meses de desgoverno Bolsonaro, poderá ser lembrada pelos historiadores do futuro como o marco do movimento que começa a se organizar em defesa da democracia e das liberdades públicas, ameaçadas mais do que nunca pelo capitão, que planejava jogar bombas nos quartéis do Exército, foi preso, processado, e depois virou deputado.

Há quanto tempo não se ouvia mais falar em sociedade civil, o conjunto de entidades e instituições, que teve papel fundamental na redemocratização do país nos anos 80 do século passado?

O capitão, a tortura e o sadismo

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Nada do que está ocorrendo na política brasileira, por mais desalentadora que seja ela, pode ser motivo de surpresa, pois estamos diante de uma tragédia didaticamente anunciada pelo seu principal personagem. O fato objetivo e grave resulta do escancaramento de uma obviedade: temos um sádico no poder, eleito pelo voto popular, e nele permanece pajeado por generais, pela Bolsa de Valores e pela Fiesp, cuja representação social não excede aquele 1% da população rica e branca que vive da especulação financeira. Mas, e este é o elemento preocupante, conta ainda com o apoio de segmentos populares expressivos, presentes nas redes sociais e mesmo nas manifestações de rua.

Bolsonaro, OAB e as palavras que ferem

Bolsonaro e sua “esperteza” amazônica

Por Fernando Brito, em seu blog:

Numa entrevista sem pé nem cabeça, na presença de Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, e Ricardo Salles, diante do chefe, voltaram a desancar os dados sobre desmatamento do Instituto de Pesquisas Espaciais, que há mais de 30 anos monitora o desmatamento no Brasil.

Os números estão errados, disseram – Bolsonaro chegou a dizer que foram “espancados” – e fazem, claro, parte de uma conspiração para difamar o Brasil no exterior.

Sadismo de Weintraub abafa sua mediocridade

Por Tadeu Porto, no blog Cafezinho:

O final da entrevista do Ministro da Educação para o programa Morning Show da Jovem Pan é um exemplo primoroso de como funciona o método baixo de provocação e desrespeito da extrema direita brasileira.

O sadismo presente na fala do ministro Abraham Weintraub (com eco nas risadas do astro governista Caio Coppola), por exemplo, representa bem o fortalecimento do bolsonarismo radical e exacerbado.

Não à toa, os ataques violentos aos inimigos do governo (atualmente, qualquer pessoa que defenda os direitos humanos) aumentam cada dia mais.

A prisão de Dallagnol ou o fim do STF

Por Renato Rovai, em seu blog:

Se havia alguma dúvida acerca da veracidade da mensagens vazadas do celular do procurador Deltan Dallagnol, o STF enterrou todas na tarde de hoje. A decisão do ministro Alexandre Moraes de interromper a investigação que a Receita Federal fazia nas contas do ministro Gilmar Mendes e da esposa de Dias Toffoli é a confirmação de que houve, sim, uso da Lava Jato para perseguir quem pudesse significar algum freio aos seus exageros.

Bolsonaro, OAB e o silêncio hipócrita