terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Os paradoxos do novo mandato de Dilma

Por Emir Sader, na Revista do Brasil:

A própria circunstância do recente processo eleitoral reafirmou a necessidade de romper os monopólios e oligopólios na mídia brasileira, sem o que os próprios debates políticos no Brasil são viciados por participações desproporcionais de meios de comunicação, que reafirmam seu papel de partido da oposição.

Mais um factoide da Folha contra Haddad

Por Renato Rovai, em seu blog:

A Folha de S. Paulo de ontem (8) produziu uma manchete no mínimo curiosa, a de que a prefeitura de São Paulo estaria aprovando alunos com notas vermelhas. Como se alunos com notas vermelhas tivessem que ser automaticamente reprovados e como se os conselhos de classe e de escola não tivessem autonomia para avaliar os estudantes pelo conjunto do seu desempenho.

Trensalão: Alckmin se diz "vítima"

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Há um ano o Viomundo denunciou: O dia em que Alckmin foi à Alstom e autorizou trens que seriam superfaturados.

A reportagem referia-se ao fraudulento aditivo do contrato 00/95 celebrado entre Cofesbra – o Consórcio Ferroviário Espanhol-Brasileiro, integrado pela Alstom Brasil, Bombardier e CAF Brasil e respectivas matrizes -, e CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Ele visava à compra de 12 trens por R$ 223,5 milhões.

Má fé da Globo e o apartamento de Lula

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Lula não é Mujica, sabemos todos.

Mas quem é? Francisco, o papa. E vamos parando por aí.

Isto posto, é absolutamente canalha o destaque dado pelo Globo à informação de que Lula tem um tríplex no Guarujá.

Todos perderiam com o golpe no TSE

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Já que os fatos finalmente estão mostrando que jamais foi “alarmismo” denunciar (com muita antecedência) que a análise das contas de campanha de Dilma pela Justiça Eleitoral iria produzir os devaneios golpistas que estão produzindo, pulemos a parte do “eu avisei” para a parte sobre “o que fazer”, que, no frigir dos ovos, é o que interessa a todos.

A gosma purulenta e golpista da Globo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Se você pegar os jornais de hoje e torcê-los, sairá um líquido esverdeado e mal cheiroso.

O Globo amanheceu manipulando como se não houvesse amanhã.

O ambiente é perfeito para quem não tem compromisso com nada.

Muita informação, boa parte oriunda de delações premiadas, algumas sem sequer ligação entre si, dando margem a todo o tipo de especulação golpista.

Paradoxos de um ano que não termina

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Considerada a cobertura diária da grande mídia, chega-se ao fim de 2014 com a sensação de ser este mais um ano que não termina.

Estamos submetidos a um continuum marcado pela prevalência progressiva de uma pauta negativa, que se renova a cada dia e insiste – seletiva, crítica e reiteradamente – em mostrar apenas aspectos adversos da sociedade na qual vivemos. Em outra ocasião chamei a essa pauta de “jornalismo do vale de lágrimas” (ver, neste Observatório, “O ‘vale de lágrimas’ é aqui“).

Dilma assume com pauta trabalhista

Do site Vermelho:

Convocados pela presidenta Dilma Rousseff, representantes de seis centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, Nova Central, Força Sindical e CSB), que juntas representam mais de 6,5 milhões de trabalhadores sindicalizados, estiveram reunidos com a presidenta no fim da tarde desta segunda-feira (8) no Palácio da Alvorada. Os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Trabalho, Manuel Dias, também compareceram.

Dilma tenta repetir Lula. Terá sucesso?

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Faltou apenas uma nova versão da Carta ao Povo Brasileiro, o famoso comunicado elaborado por Antonio Palocci e assinado por Lula, em 2002, para, embora eufemisticamente direcionado a toda a população, acalmar os chamados mercados. A pouco mais de um mês de iniciar seu segundo mandato, Dilma Rousseff começa a dar forma ao seu novo ministério e em tudo se inspira no modelo adotado por seu antecessor 12 anos atrás. A presidenta testará a mesma fórmula, um equilíbrio entre ortodoxos e heterodoxos na economia, uma líder ruralista na Agricultura (quem fará o contraponto no Desenvolvimento Agrário?) e um industrial sem indústria no Desenvolvimento.

Reinvenção da direita anima a política

Por Breno Altman, em seu blog:

Não são poucos aqueles que tratam de classificar como doidivanas o atual comportamento da oposição conservadora.

O senador Aécio Neves e seus seguidores são vistos, por observadores de distintas origens, como se estivessem fora da casinha.

A trupe pode ser acusada de representar os mais reacionários interesses políticos e de classe. Também resplandece o caráter antidemocrático e adverso à soberania popular de suas aleivosias.