quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Com essa mídia país não avança

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Ao longo da terça-feira, a internet se divertiu com o post que este blog publicou sobre a missão difamadora da mídia brasileira que foi à França reclamar com a sua universidade Science-Po por ter outorgado ao ex-presidente Lula o título de Doutor Honoris Causa. O absurdo que se revelou deixou as pessoas atônitas e, assim, só restou rir.

Gisele Bündchen: Não é só propaganda

Por Bárbara Castro, na CartaCapital:

Inveja. Falta de senso de humor. Feminismo barato. Toda a sorte de argumentos negativos está circulando como reação ao pedido de suspensão da propaganda da Hope Lingerie protagonizada por Gisele Bündchen, pelo Conar. O órgão afirma que a peça é sexista. A empresa se defende com outro argumento sexista (usa do bom-humor para explorar a sensualidade natural das brasileiras). Gisele não se pronunciou até agora.

Por que só Veja, Época e IstoÉ?

No blog NaMariaNews:

No dia 13 de setembro passado, o NaMariaNews publicou em primeira mão o texto "Alckmin: 9 milhões pela fidelidade da 'Proba Imprensa Gloriosa'" sobre as novas compras de revistas (Veja, Isto É, Época) e jornais (Folha de SP, Estado de SP) pela Secretaria de Estado da Educação, precisamente através da Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE. Os contratos assinados pelo atual presidente da FDE, o Sr. José Bernardo Ortiz Monteiro, chegam ao total de R$ 9.074.936,00.

Os desmentidos do jornal O Globo

Por Antônio Mello, em seu blog:

O jornalismo de resultados de O Globo vai de mal a pior. E cada vez mais rápido.

Reportagem na página 4, publicada no Globo de hoje, desmente reportagem de ontem (que foi manchete de primeira página) e de quebra outra de anteontem. Nem deu tempo para o jornal virar embrulho de peixe (nos tempos de antanho) ou forro pra cocô de passarinho, cachorro ou preá.

A de ontem dizia que o governo da presidenta Dilma não havia liberado nenhum tostão para obras de prevenções de enchentes no Rio. Hoje, o jornalão se desmente:

Uma proposta de reestruturação da TV

Por Valério Cruz Brittos e César Ricardo Siqueira Bolaño, no Observatório da Imprensa:

Apresenta-se aqui uma proposta de mudança estrutural da TV de massa no Brasil. O esboço de proposta aqui apresentado, que tem sido defendido pelos autores em diferentes fóruns e situações, é muito simples na sua formulação, embora envolva problemas de difícil solução no que se refere à construção social de uma nova institucionalidade que só será possível a partir de uma mudança efetiva na balança de poder entre os diferentes agentes envolvidos na regulação das comunicações.

Armas dos EUA e traficantes do México

Por Federico Mastrogiovanni, no sítio Opera Mundi:

O objetivo era investigar o tráfico de armas dos Estados Unidos para organizações criminosas mexicanas. Mas a operação "Fast and Furious" (Velozes e Furiosos), orquestrada pelo ATF (Departamento de Álcool, Tabaco e Armas de Fogo dos EUA, na sigla em inglês), em 2009, acabou sendo um enorme fracasso. E, após recentes revelações de congressistas norte-americanos, tem potencial para se tornar um dos maiores escândalos da administração de Barack Obama.

A gritaria contra o aviso prévio

Por Altamiro Borges

Após passar mais de duas décadas engavetado na Câmara dos Deputados, finalmente o projeto de lei que regulamenta o aviso prévio proporcional foi aprovado em Brasília. A nova regra estabelece que, além do mínimo de 30 dias, o trabalhador terá direito a três dias adicionais por ano trabalhado, até o máximo de 60 dias. Assim, o aviso prévio pode chegar a 90 dias.

Grilagem em MG envolve Vale e demos

Por Altamiro Borges

Na semana passada, a Justiça de Minas Gerais decidiu bloquear R$ 41 milhões que a empresa Vale pagou para uma quadrilha de grilagem de terras no estado. A decisão se deu após operação da Polícia Federal, que prendeu nove pessoas que comercializavam áreas públicas ricas em minério – entre eles, um empresário, uma tabeliã e dois diretores do órgão estadual de regulação fundiária (Iter).

Saúde: orçamento e financiamento

Por João Sicsu, no sítio Carta Maior:

A justiça social, ou seja, a redução de desigualdades, também deve ser promovida por intermédio do gasto do orçamento público. Além disso, o gasto público pode ser utilizado para promover a melhoria da qualidade de vida ao gerar crescimento e estabilidade macroeconômica. Os objetivos da justiça social, do crescimento e da estabilidade não são contraditórios.

O "espírito animal" do capitalismo

Editorial do sítio Vermelho:

"Sonho com esse momento (de declínio econômico) há três anos. Vou confessar: sonho diariamente com uma nova recessão. Se você tem o plano certo, pode fazer muito dinheiro com isso". O autor dessa declaração reveladora é o financista Alessio Rastani, operador independente do mercado financeiro, que fez uma espécie de confissão sobre as atividades do controvertido setor em que “trabalha” durante recente entrevista à BBC.

"Eu comeria ela e o bebê", ataca Rafinha

Do sítio Brasil 247:

Definitivamente, parece não haver limites para a baixaria na televisão brasileira. O apresentador Rafinha Bastos, da equipe do CQC e tido como uma das personalidades mais influentes na internet, conseguiu se superar. Ele, que havia feito uma piada sobre estupro, dizendo que a vítima deveria agradecer ao agressor pelo favor prestado, desta vez escolheu como alvo a cantora Wanessa Camargo, que está grávida. “Eu comeria ela e o bebê”, disse Rafinha.

Especulador abre o jogo na BBC



Por Lucas Figueiredo, em seu blog:

Se você ainda continua pensando em comprar aquele sofá bacana em 12 prestações, veja este vídeo (legendado em português de Portugal). Trata-se de uma entrevista feita pela BBC com Alessio Rastani, investidor independente. Num rasgo incomum de sinceridade, Rastani afirma, entre outras coisas, que os especuladores como ele estão adorando a crise nas economias da Europa e dos Estados Unidos. Diz ele:

Impostômetro e a reforma tributária

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Em abril de 2005, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) criou um painel eletrônico que anualmente calcula os impostos arrecadados pela União, estados e municípios. Apelidado de impostômetro, o painel está instalado na sede da ACSP e tornou-se umas das principais peças publicitárias da campanha das elites pela diminuição dos impostos cobrados no país. Para isso, não lhe faltam espaços na mídia.