sábado, 1 de fevereiro de 2020

Petardos: Globo abafa alta da informalidade

Por Altamiro Borges

Entusiasta da agenda ultraneoliberal de Bolsonaro, a mídia rentista dá destaque à tímida queda do desemprego. O Globo, sem qualquer senso crítico, estampa na manchete: ”Desemprego cai no último trimestre e fecha o ano em 11%”. O jornalão evita tratar da explosão da informalidade

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Segundo a pesquisa do IBGE (Pnad), a taxa de desemprego caiu para 11% no último trimestre de 2019  período marcado pelo Natal e pelas férias de verão. Já o trabalho informal atingiu seu maior contingente desde 2016, com 41,1% da população ocupada  38,4 milhões de pessoas

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Ainda segundo a Pnad, o número de trabalhadores com carteira assinada em dezembro foi de 33,7 milhões  um aumento de 1,8% com relação ao trimestre anterior. Já o número de trabalhadores por conta própria ficou em 24,6 milhões, 782 mil pessoas (3,3%) a mais do que o fim de 2018

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Por Roberto Amaral, em seu blog: 

Trata-se de farsa ideológica e ética a grande imprensa brasileira tentar apresentar-se como isenta e independente face ao governo Bolsonaro, quando, de fato, o apoia, como apoiou o golpe de 1964 e a era Campos-Bulhões-Delfim, como apoia todo governo de força que promova o império do capital, efetivo condutor de seus movimentos.

E é este, exatamente, o regime de nossos dias, a aliança antipopular neoliberal e ao mesmo tempo autoritária que assegura a absoluta liberdade do mercado e impõe restrições aos direitos civis, às liberdades e aos interesses dos trabalhadores.

Quanto custa o silêncio da mídia?

Por Jeferson Miola, em seu blog:                 

No último dia 29 de janeiro, reconhecidos juristas associados à AJURD [Associação de Juristas pela Democracia] representaram no Ministério Público do Rio Grande do Sul contra o Prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior/PSDB, por crime de responsabilidade [resumo aqui].

A iniciativa tem embasamentos que são inteligíveis para qualquer leigo:

1- o Prefeito promoveu espalhafatosa campanha publicitária com recursos públicos nos jornais do sudeste do país, como Valor Econômico, O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo – além, naturalmente, de farta publicidade nos órgãos locais e regionais de comunicação. Foram empenhados R$ 34,9 milhões do orçamento da Prefeitura para este fim. Deste total, R$ 5,9 milhões foram desviados do orçamento do SUS, R$ 1,1 milhão da educação e R$ 1,5 milhão da área de habitação [aqui];