sábado, 15 de junho de 2019

Vendas no comércio caem 0,6%. Brasil afunda!

Por Altamiro Borges

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na quarta-feira (12) que o volume de vendas do comércio recuou 0,6% em abril ante o mês anterior. A queda ocorre após dois meses de certa estabilidade no setor. “Os resultados mostram que há uma perda de ritmo no varejo em 2019”, afirma Isabella Nunes, gerente da Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE. Isto ocorre, segundo a pesquisadora, em função do alto nível de desemprego e a baixa atividade econômica. “Isso dificulta o crescimento da massa de rendimentos, que é fator fundamental para o crescimento significativo do consumo”.

Greve Geral mobiliza mais de 360 cidades

Greve geral cumpriu o objetivo

Fortaleza, 14/6/19. Foto: Sãozinha Andrade
Editorial do site Vermelho:

Uma contundente resposta à agenda regressiva do governo Bolsonaro. Essa é a mais sintética avaliação da paralisação geral que, segundo os dirigentes das centrais sindicais, teve a adesão estimada de 45 milhões de trabalhadores. Com mais esse êxito no ciclo de protestos iniciado assim que a “reforma” da Previdência Social foi anunciada, ainda no governo Temer, e que se intensificou no governo Bolsonaro com duas grandes manifestações contra os cortes neoliberais na Educação, o Brasil atinge um novo patamar de mobilização popular.

Querendo ajudar, Merval vai contra Moro

Por Lenio Luiz Streck e Gilberto Morbach, no site Consultor Jurídico:

Na sexta-feira (14/6), em sua coluna no jornal O Globo, Merval Pereira escreveu Juiz das garantias. Em síntese, Merval diz que (i) não há, no Brasil, a figura institucional do juiz de instrução, e que, (ii) nos países onde há, o juiz que participa da investigação não é o mesmo que julga o processo e profere sentença. Dessas premissas, Merval deriva que (iii) não há nada de errado nos diálogos, divulgados pelo Intercept Brasil, entre o então juiz Sérgio Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol - na medida em que não há juizado de instrução, não haveria problema na hipótese de o juiz do processo, ele próprio, “controlar as investigações”.

Batom brasileiro na cueca norte-americana

Por Marcelo Zero

Os diálogos até aqui divulgados pelo The Intercept, não desmentidos até agora por ninguém, demonstram claramente que:

1. Moro, o juiz "isento e imparcial", era o grande chefe das investigações. Instruía e orientava os procuradores. Chegava ao cúmulo de indicar possíveis testemunhas para a acusação, como está explicitamente posto no diálogo datado de 7 de dezembro de 2015. Dallagnol, como afirmou o Ministro do Supremo Gilmar Mendes, parecia mais um "bobinho", a seguir as orientações e os conselhos do "grande líder brasileiro", que "conduziria multidões" e que já o conduzia.

O chilique do general e o falso moralismo

A cultura e a superação da barbárie

Houve ação hacker no Vaza-Jato?

República de Curitiba perde ‘patriotismo’

Por Renê Ruschel, na revista CartaCapital:

As bandeiras do Brasil que enfeitavam as janelas sumiram, assim como os adesivos nos carros. Os motoristas não buzinam mais quando enxergam algum pedestre vestido de vermelho. Não se veem os outdoors de boas-vindas que demarcavam as fronteiras da “República de Curitiba”. As camisetas da CBF repousam nas gavetas. Nos domínios do ex-juiz Sérgio Moro, o triunfalismo cedeu lugar a um apoio constrangido e a um prudente distanciamento.

Mais da metade das famílias acumula dívidas

Da Rede Brasil Atual:

O total de famílias endividadas no Brasil já chega a 63,4% dos lares, de acordo com levantamento divulgado nesta terça-feira (11) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O aumento é 4,4 pontos percentuais a maior em comparação a igual período do ano passado.

O levantamento, que considera as dívidas que as famílias têm com cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de loja, prestação de carro, seguro ou empréstimo pessoal feito com financiadores, indica que o número de inadimplentes cresce entre as famílias com até 10 salários mínimos em decorrência, sobretudo, do cartão de crédito e do cheque especial. Os dados revelam ainda uma média de 63 a 64 dias de atraso para o pagamento das faturas. E cerca ainda de 1/3 das famílias acumula dívidas há mais de um ano.

Que Exército é esse?

Por Fernando Rosa, no blog Senhor X:

A “Diretriz do Comandante do Exército” para o ano de 2019, assinada pelo Comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, tem como premissa (leia-se preocupação) o “fortalecimento da imagem do Exército como instituição de Estado, coesa e integrada à sociedade”. A diretriz também destaca que a profissão militar torna o “cidadão fardado” diferente dos demais segmentos da sociedade, em direitos e deveres. E defende que os “herdeiros de Caxias devem abraçar a modernidade sem descuidar-se dos aspectos que consubstanciam a ética militar”.

Prisão imediata da gang da Lava-Jato

Por Jeferson Miola, em seu blog:           

O judiciário brasileiro está diante do maior atentado perpetrado contra o Estado de Direito e a democracia do país.

São conhecidos os arquitetos e mandantes estrangeiros do crime, assim como seus vassalos e autores locais liderados pelo conluio jurídico-midiático Globo-Lava Jato.

Já não se trata mais de retórica de petistas inconformados com a seletividade da Operação, ou da crítica técnico-jurídica aos arbítrios da Lava Jato e à sua manipulação para fins políticos e de um projeto de poder da extrema-direita.

Trata-se de um esquema mafioso concreto, erigido nos moldes da máfia, que está documentalmente provado pelo veículo digital The Intercept Brasil com impressionante fartura de provas que incriminam agentes públicos que dele fazem parte.

A cobertura da 'Vaza Jato' no Jornal Nacional

Por Juliana Gagliardi e João Feres Junior, no site Manchetômetro:

No último dia 9 de junho, a agência de notícia The Intercept Brasil deu início à publicação de uma série de reportagens investigativas baseadas na divulgação de conversas entre membros da força-tarefa da Operação Lava Jato no aplicativo de mensagens Telegram.

No dia 10 de junho, o Jornal Nacional cobriu o evento dedicando a ele 14m30s do seu tempo. Na chamada, os âncoras do telejornal diziam que a divulgação de mensagens atribuídas a Sergio Moro, a procuradores da Lava Jato e ao coordenador da operação, Deltan Dallagnol, havia provocado reações no meio jurídico e que essas manifestações se dividiam entre o conteúdo das supostas conversas e a forma ilegal pela qual teriam sido obtidas.