sexta-feira, 15 de agosto de 2025

O preço da subserviência ideológica

Reprodução
Por Roberto Amaral


“A fraqueza clássica, quase congênita, da consciência nacional dos países subdesenvolvidos não é somente a consequência da mutilação do homem colonizado pelo regime colonial. É também o resultado da preguiça da burguesia nacional, de sua indigência, da formação profundamente cosmopolita de seu espírito.” - Frantz Fanon, Os condenados da terra.

O colonialismo não se manifesta apenas pela sua aparência mais ostensiva ou grosseira: o poder militar e econômico, uma só unidade, alimentada por polos imbricados, canais comunicantes. Os marines, as invasões, as conquistas de territórios, o arsenal atômico, os bloqueios e os tarifaços fazem o pano de fundo da guerra ideológica - a essencial, a perdurante, glamorosa e insidiosa como Hollywood, mas igualmente letal: ela se embrenha nos corações e nas mentes, domina a alma de suas vítimas.

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Foto: Mariam Dagga/AP
Por Jair de Souza

A reflexão que vou tentar esboçar à continuação me veio à mente após ter assistido a um curto vídeo de Mirko Casale de cerca de 3 minutos de duração. Nele, o apresentador abordava as muitas dificuldades que turistas israelenses estão passando ao viajar de férias por vários outros lugares, assim que são reconhecidos pela gente do local.

Por que estaria ocorrendo um rechaço de tanta intensidade a essas pessoas exatamente no momento atual? Para alguns, especialmente na mídia e no governo israelenses, seria tão somente um novo rebrote do eterno ódio aos judeus que, segundo eles, sempre esteve presente entre todos os povos não judaicos do mundo. Porém, para quem se dispuser a estudar a questão sem se deixar levar por preconceitos industrialmente estabelecidos, a conclusão tem tudo para ser bem diferente.

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Charge: Quinho
Por João Guilherme Vargas Netto

Que fique bem claro. Com o tarifaço de Trump não é o exportador brasileiro para os Estados Unidos que aumenta seus preços. É o comprador norte-americano que paga mais, a diferença indo para o governo de lá.

O exportador brasileiro, com as tarifas, ou diminui seus preços ou cessa ou diminui as suas vendas aos Estados Unidos e para auxiliá-lo provisoriamente o governo brasileiro (com a renitente recusa norte-americana de negociar) preparou um pacote de 30 bilhões de reais de compras governamentais, aumento de crédito, alívio e postergação de cobranças com a contrapartida – reivindicada e proposta pelas direções sindicais na carta entregue ao presidente Lula no Conselhão – da manutenção de empregos, sem demissões.

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