segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

O mal estar da mitomania no Brasil

Por Flavio Aguiar, no site Carta Maior:

Aprendi que o mitômano é alguém que mente compulsivamente. É um obsessivo. Não pode parar de mentir. Mas não é um alucinado. O que ele conta tem ares de verdade. Só que não é. A sua mentira é ele mesmo.

Como não sou especializado em psicos - psicologia, psicanálise, psiquiatria - não me sinto capacitado a fazer uma análise das figuras do nosso governo, como Bolsonaro e família, Damares, Weintraub, Moro, Guedes et alii. Entretanto, tenho larga e profunda experiência acadêmica em analisar personagens de ficção. Assim, me sinto autorizado a analisar as personas que aquelas figuras criaram e recriam todos os dias para sobreviver politicamente. E são todas elas mitômanas, ou seja, mentirosas compulsiva e obsessivamente.

Como derrotar a 'direita Trump-Bolsonaro'

Por Nick Dearden, no site Outras Palavras:

“Viajei 24 horas, de Manila ao Rio, para estar aqui e ainda assim, politicamente, sinto que não deixei minha casa”. Walden Bello, principal guia do “movimento anti-globalização” e ex-deputado das Filipinas, refletiu sobre o ascenso dos “homens fortes” autoritários de direita, das Filipinas até o Brasil. Juntei-me à ele no Brasil para avaliar o que mudou nos últimos 20 anos desde que os protestos massivos em Seattle levaram a Organização Mundial do Comércio a paralisar e anunciaram o nascimento de um novo movimento internacional ao mundo. “Mas 20 anos atrás, Seattle era uma questão exclusivamente da esquerda” continuou Bello. “Nós precisamos entender como a extrema-direita conseguiu comer o nosso almoço”.

Cresce a desaprovação ao governo Bolsonaro

Lula livre e Lava-Jato desmoralizada

Lawfare é uma arma geopolítica!

Por que há pobres que apoiam Bolsonaro?

É preciso reinventar os sindicatos

Quem tentou sequestrar Lauro Jardim?

Por Jeferson Miola, em seu blog:                 

Em momentos de aperto e dificuldades, Bolsonaro apela para a técnica diversionista do vigarista: despista para desviar a atenção do principal.

Nesses dias em que foram revelados detalhes dos negócios criminosos conduzidos pelo seu dublê de filho e preposto Flávio em associação com Fabrício Queiroz e com o chefe miliciano Adriano da Nóbrega, do Escritório do Crime, Bolsonaro ressuscitou o episódio da facada para desviar a atenção pública.

Bolsonaro insinuou que foi vítima de uma trama planejada por um ex-ministro do seu governo para matá-lo. E deixou subentendido que o conspirador, presumivelmente interessado em ocupar a vaga de vice na chapa presidencial, seria Gustavo Bebbiano.