domingo, 17 de fevereiro de 2019

Bolsonaro comprará o silêncio de Bebianno?

Por Altamiro Borges

Como diria o ex-juiz Sergio Moro, atual superministro do governo em chamas: ainda não há provas, mas cresce a convicção de que Gustavo Bebianno venderá muito caro o seu silêncio sobre as sujeiras da campanha que resultaram na vitória da extrema-direita nas eleições do ano passado. Na tarde deste domingo (17), o provável defecado da Secretaria-Geral da Presidência já havia abrandado sua bronca contra o "desleal", "fraco" e "louco" Jair Bolsonaro  segundo desabafos vazados pela imprensa. Em entrevista a Danilo Martins, da TV Globo, ele afirmou no maior cinismo que "agora é hora de esfriar a cabeça"  isto após ter colocado fogo no bordel, que reúne o que há de pior na política nativa, como milicos ressentidos, abutres rentistas, corruptos velhacos, fanáticos religiosos e fascistas malucos.

Os aloprados no comando do Titanic Brasil

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A economia mundial está sob influência dos seguintes fatores negativos, um desmanche em toda organização que vigorou no pós-guerra.

Peça 1 – desaceleração das economias

União Europeia

Nos últimos meses houve uma redução abrupta da oferta de crédito, com reflexos nas diversas economias. E uma obsessão por ajustes fiscais que derrubou as condições sociais estimulando partidos radicais em praticamente todos os países.

Os preparativos da invasão da Venezuela

Por Carlos Fazio, no site Carta Maior:

Em Caracas, a normalidade da vida cotidiana contrasta com a visão apocalíptica difundida no exterior pelas agências internacionais de notícias e pela Internet. Aos olhos de um observador imparcial e objetivo, não há rastros da publicitada catástrofe humanitária. Tampouco há resquício algum de uma ditadura: se imaginam alguém se proclamando presidente encarregado durante os regimes de Franco, Pinochet, Videla, Bordaberry ou Fujimori?

Capitalização será o fim da Previdência

Por Iram Alfaia, no site Vermelho:

Na expectativa da chegada do texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência ao Congresso, o senador Paulo Paim (PT-RS) diz que haverá muita resistência ao que estão chamando de sistema de capitalização. Ele explica que se trata de uma poupança privada que na prática pode acabar com a previdência pública.

“O sistema da capitalização já foi adotado no Chile, na Colômbia, no México e no Peru. Esses países fizeram essa experiência e já estão voltando atrás, porque não deu certo essa tal de poupança – o nome bonito é capitalização”, afirmou o senador.

O general brasileiro no Comando Sul dos EUA

Por Célio Turino, no blog Viomundo:

Generais brasileiros aceitam se submeter ao comando militar de potência estrangeira. Isso é crime de alta traição à pátria e vai acontecer a partir deste ano, sob o governo mais entreguista da história do Brasil.

Como se não bastasse a entrega da Embraer à Boeing e, por tabela, ao Pentágono das FFAA dos EUA, agora generais brasileiros, de forma submissa, vão bater continência ao Estado Maior das FFAA de uma potência estrangeira, assumindo comando de tropas no SouthCom (Comando Sul das FFAA estadunidenses).

Agendas de Guedes e Moro se complementam

Da Rede Brasil Atual:

Para o cientista político e professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) Vitor Marchetti, a agenda ultraliberal do ministro da Economia, Paulo Guedes, e a de "desarticulação social" do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, são complementares. Em sua avaliação, para evitar resistência popular contra as políticas econômicas do governo Bolsonaro, o ex-juiz federal tenta minar a capacidade de mobilização da sociedade.

Só gerentes devem pagar por crime da Vale

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                                                                                                                 
Já vai longe o tempo em que o Ministério Público tinha forte atuação na área dos direitos humanos, especialmente no tocante aos abusos de autoridade e crimes cometidos por agentes do Estado.

Desde que foi contaminado pela partidarização e militância política de direita, amplos setores do MP e do Judiciário têm pautado sua atuação pela busca obsessiva por notoriedade midiática, através de uma cruzada seletiva contra a corrupção.

Na mesma semana em que, esbanjando cinismo e falta de senso de humanidade, o presidente da Vale, Fábio Schvartsman, esteve no Congresso Nacional para fazer uma defesa apaixonada da empresa e, praticamente, ignorar os mortos e as famílias enlutadas, oito funcionários da mineradora foram presos.

Bebianno se tornou refém de Sergio Moro

Por Renato Rovai, em seu blog:

O laranjal está tão adensado que cada dia fica mais difícil entender o que acontece no PSL. Não porque existe complexidade nas relações entre os diferentes atores que dominam a sigla usada para completar o golpe iniciado com o impeachment de Dilma. Mas porque cada dia aparecem mais peças num quebra-cabeça que vai se tornando ao mesmo tempo vergonhoso e, por que não, também um tanto divertido.

Quem é o "perigoso" Gustavo Bebianno?

Por Thais Reis Oliveira, na revista CartaCapital:

Gustavo Bebianno está perto demais de perder a chefia da Secretaria-Geral da Presidência da República. Depois de uma reunião a portas fechadas com Bebianno e Mourão, na noite desta sexta 15, o presidente preferiu dispensá-lo. A exoneração deve ser publicada na segunda-feira.

Embora tenham havido alguns recuos em nomeações, Bebianno será a primeira baixa ministerial do governo. O rompimento também é o primeiro dentro do núcleo mais próximo a Bolsonaro, e pode provocar uma reação em cadeia: o aliado guarda várias informações das quais Bolsonaro certamente não quer ser lembrado.

Rogério Marinho, o carrasco da Previdência

Por Rafael Duarte, no site Saiba Mais:

Responsável pelo texto-base da reforma da Previdência que será enviado ao Congresso Nacional após a análise final do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o ex-deputado federal do Rio Grande do Norte e atual secretário especial de Previdência e Trabalho Rogério Marinho (PSDB) é investigado em quatro inquéritos e ainda espera pela decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a quinta denúncia já apresentada pelo Ministério Público.

As investigações contra o potiguar vão de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, crime contra a ordem tributária e falsidade ideológica.

Mourão, um novo animal na floresta

Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:

Há um novo animal na selva política do Planalto Central. É um espécime diferenciado. Trata-se de um predador, instalado no topo da cadeia alimentar do universo regressista abancado em Brasília. Enquanto a maioria da fauna bolsonarista se engalfinha, demarcando seu território com urina, em meio a guinchos, berros e zurros, este forasteiro no matagal político pragmaticamente amplia seu espaço, passo a passo. É o general Antônio Hamilton Martins Mourão.