sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

“Porão do Dops” devia sambar na cadeia!

Por Altamiro Borges

O Jornal do Brasil informa que “o Ministério Público de São Paulo investiga um bloco de Carnaval, programado para desfilar no dia 10 de fevereiro, que faz apologia à ditadura e tem o nome de ‘Porão do Dops’, em alusão ao extinto Departamento de Ordem Política e Social, acusado de promover sessões de tortura no regime militar do Brasil. O evento está sendo divulgado pela página do Facebook ‘Direita São Paulo’ e traz no convite a imagem do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, morto em 2015 e ex-chefe do DOI-CODI, um dos centros de tortura”. O convite macabro e a ficha corrida da seita fascista justificam a decisão do MPSP. Mais do que isto: justificariam enviar os “sambistas” aloprados para desfilar na cadeia!

Serra e a impunidade dos tucanos

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

O ex-diretor da Odebrecht, Luiz Eduardo Soares, disse em depoimento que ajudou a dar destino a R$ 4 milhões de reais do hoje senador José Serra, dinheiro vivo que o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, escondia em casa.

O depoimento de Soares, dado no inquérito 4428, que corre no Supremo Tribunal Federal, coloca em dúvida a versão que circulou durante a campanha de 2010, quando José Serra enfrentou e foi derrotado por Dilma Rousseff.

Em debate na TV Bandeirantes, Dilma fez menção a Paulo Vieira, que segundo ela havia “fugido com R$ 4 milhões de sua [dele, Serra] campanha”.

A vida de rico de FHC em Paris

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Em abril de 2003, a revista Viagem e Turismo, da Editora Abril, publicou uma reportagem sobre um personagem e um lugar que viraram quase sinônimos um do outro: Fernando Henrique Cardoso e Paris.

O ex-presidente falou sobre sua vida na capital francesa, inclusive dando detalhes do apartamento na Avenue Foch, endereço dos ricos e de poderosos como Idi Amin Dada.
Nestes dias em que o triplex do Lula no Guarujá e o sítio em Atibaia causam histeria coletiva, é cada vez mais curioso notar como nenhuma sobrancelha na mídia nunca se levantou por causa do apê.

Standard faz chantagem pela Previdência

Por José Carlos de Assis, no Jornal GGN:

Suponha que você crie fantasmas e em seguida contrate exorcistas para acabarem com eles. Esta é mais ou menos a situação de países que pagam agências de risco para os avaliarem. Trata-se de uma das coisas mais estúpidas que podem acontecer nas relações financeiras internacionais porque as agências de risco, desde que o FMI e o Banco Mundial perderam parte de seu poder de pressão política, não são propriamente avaliadoras de crédito, mas sim avaliadoras de políticas econômicas dos países.

Golpistas perdidos como biruta de aeroporto

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Embora a direita tenha unidade estratégica, conforme assinalou o professor Valter Pomar, dirigente nacional do PT, em artigo no qual demole as baboseiras ditas pelo deputado Marcelo Freixo, em entrevista para a Folha de São Paulo, as movimentações dos golpistas até aqui visando a eleição presidencial deste ano expõem uma autêntica “briga de foice no escuro”.

Pomar se referia à unidade da burguesia em torno da maior regressão social da história e da rapina das riquezas estratégicas do país. Contudo, sob a perspectiva da disputa pelo governo da República, era de se prever que, faltando dez meses para o pleito, a direita já tivesse um candidato dotado de capacidade para aglutinar as forças políticas que representam a elite mais atrasada e mesquinha do planeta.

'Folha' trabalha para viabilizar Alckmin

Por Tadeu Porto, no blog Cafezinho:

De repente, o assunto da política brasileira convergiu para a família Bolsonaro.

De um instante para o outro, o jornal Folha de São Paulo centrou suas armas no deputado carioca e disparou, dia após dia, contra: de suspeição de patrimônio incompatível, passando por megalômano e acusação de inflar dados, o jornal paulista também acusou o “mito” de receber auxílio moradia mesmo tendo apartamento fixo em Brasília.

E se Pondé fosse filósofo?

Por Fran Alavina, no site Outras Palavras:

Ao fim de 2017, o nosso mais singular caso de intelectual homologado – Luís Felipe Pondé – nos presenteou com um texto que com certeza se tornará um dos clássicos de sua douta produção: tanto mais verborrágica, quanto rasa. Em sua coluna na Folha de S.Paulo, mais precisamente no artigo “E se o PT voltar ao poder em 2018?”, revelou-se a faceta mais determinante, porém não suficientemente discutida de sua produção.

Fim do ilusionismo: Brasil é rebaixado

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Com a o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de risco Standard & Poors, ruiu o castelo ilusionista de Temer-Meirelles sobre a “recuperação” da economia brasileira e a volta da “confiança”. Depois disso, falar em “legado” tornou-se algo ainda mais sem sentido. E como não existe o menor de risco de melhora na situação fiscal, as agências Mood’s e Fitch podem fazer o mesmo movimento. Quando o Brasil perdeu o grau de investimento, no curso dos ataques contra o governo Dilma em busca das condições para o golpe, a primeira a tirar do país o selo de bom pagador foi também a S&P, em setembro de 2015. Em dezembro foi a vez da Fitch e em fevereiro de 2016 o movimento foi completado pela Mood’s.

A economia e a turma da bufunfa

Por Paulo Nogueira Batista Jr., na revista CartaCapital:

Começo hoje uma coluna quinzenal em CartaCapital. Vou começar light, falando sobre a “turma da bufunfa”. O leitor já ouviu falar? Trata-se da minha principal, talvez única, contribuição à literatura econômica. Ainda não ganhou, entretanto, reconhecimento universal.

Ofereço uma definição sintética: a turma da bufunfa é um agrupamento, razoavelmente estruturado, que se dedica a fomentar, proteger e cultuar o vil metal. O seu núcleo duro é composto de banqueiros, financistas e rentistas. Na periferia figuram os economistas, jornalistas e outros profissionais.

Nos telejornais, Brasil vira caso de polícia

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Parece que voltamos aos tempos daqueles programas policiais de final de tarde em que jorrava sangue e voavam balas num festival de violência e de desgraças, corpos estirados no chão.

Só que agora este noticiário invadiu o horário nobre em todos os telejornais, a começar pelo principal deles, o Jornal Nacional. O Brasil virou um caso de polícia, e não só por causa dos políticos. É a vida real.

Não sei se os caros leitores já notaram, mas nas últimas semanas a primeira meia hora do JN só tem matérias com rebeliões em presídios, mulheres de vítimas da violência chorando, acidentes de todo tipo, famílias e veículos destruídos, greves de policiais, assaltos com bombas em caixas automáticos, bandalheiras variadas e perseguição policial, bem na hora do jantar.

Eleições vão redesenhar a América Latina

Por Emilly Dulce, no jornal Brasil de Fato:

Para a América Latina, 2018 será um ano crucial para a política regional e internacional. Seis países irão passar por eleições presidenciais importantes, como é o caso de Brasil, México, Colômbia e Venezuela. Além disso, Cuba terá, pela primeira vez desde o triunfo da Revolução, a escolha, pela Assembleia Nacional, de um presidente que não integra a família Castro.

Para Igor Fuser, professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), as eleições na América Latina se situam em um contexto de embate entre a supremacia estadunidense e a autonomia dos povos latino-americanos:

Um Brasil justo pra todos e pra Lula

Complexo vira-lata ataca bancos públicos

Charge: Marcio Baraldi
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

"Temos que começar a discutir se vale a pena ter banco público no Brasil, dado o fracasso que têm sido a utilização deles por parte dos gestores de dívida pública", disse o economista Marcos Lisboa, presidente do Insper, escola privada de elite de São Paulo. Antigo assessor da equipe econômica de Antônio Palocci, Lisboa fez uma longa carreira como executivo do Itaú, de onde saiu em 2013, três anos antes do golpe contra Dilma apoiado pelo banco.